terça-feira, 28 de agosto de 2012

Parar de fumar engorda?


Veja a explicação de um especialista sobre esse assunto

A maior preocupação do fumante está relacionada ao ganho de peso que pode ocorrer com a cessação do tabagismo. Esse argumento faz com que muitos desistam da tentativa de se tornar um ex-fumante. Mas será que isso é um mito ou verdade?

O especialista em tratamento para obesidade com o uso do Balão Intragástrico, Bruno Sander, explica que o paciente, às vezes, devido à ausência da nicotina fica ansioso passando a comer mais e com isso ganho peso. “Fumantes costumam morrer mais cedo e mais magros. Também é comum ver pessoas que engordaram após largar o cigarro ou que dizem continuar a fumar para não ganhar peso. Fumar não implica ficar magro, mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso”.

O médico conta que já há estudos que levantam a possibilidade de desenvolver tratamentos com base na nicotina para ajudar pessoas a parar de fumar e, ao mesmo tempo, evitar a obesidade e outros distúrbios. “Pesquisadores descobriram que a nicotina ativa um conjunto específico de circuitos nervosos centrais e que aumentam sua atividade, ou seja, a nicotina ativa células que sinalizam ao corpo que o indivíduo já comeu o suficiente”, esclareceu.

Os malefícios do cigarro para o corpo são muitos, com o aparecimento de diversas doenças desde um infarto a cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e outros. Para que o ex-fumante não tenha medo de começar a ganhar a peso depois que abandonar o cigarro, o especialista recomenda um acompanhamento nutricional e até mesmo psicológico, caso seja necessário.

Além disso, os benefícios que o organismo ganha quando uma pessoa para de fumar são inúmeros. “Após um ano sem fumar, o risco de uma doença cardíaca cai pela metade. Após cinco anos diminuem as chances de uma úlcera ou câncer de pulmão em 50% e o risco de ter um derrame é igual ao de uma pessoa não fumante. 15 anos depois sem fumar, a possibilidade de sofrer um infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou e outras doenças também chegam a esse patamar”, garante Sander.

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Paciente perde 60 kg após o uso do Balão Intragástrico


 
No último mês, a paciente da Clínica Sander, M. A. A. retirou o seu Balão Intragástrico Allergan, após seis meses de tratamento. Quando o Dr. Bruno Sander colocou o Balão nesta paciente, ela pesava 120 kg e ao retirar estava com 58,5 kg a menos. A paciente conta que no início do tratamento comia menos que antes, mas não ingeria os alimentos corretos, mas depois foi entendendo e se adaptando ao procedimento e passou a ingerir a quantidade (e qualidade) recomendada. “Senti muito medo de tirar o Balão e voltar a engordar, mas confiei e fiz tudo como prescreveu o Dr. Bruno Sander, inclusive atividade física. Agora, após a retirada, já perdí mais 1,5kg”, disse.
Moradora de Diamantina, a paciente ficou sabendo do método por sua amiga Priscila, que mora na mesma cidade. Segundo ela, assim que soube desse procedimento agendou uma avaliação na Clínica Sander e começou o tratamento em seguida. Feliz com o resultado do procedimento, ela fala com alegria sobre o momento que está vivendo. “Estou magra, muito bem e feliz por não ser mais obesa, antes eu estava doente e hoje peso 60k, com saúde”, ressaltou." A paciente se mostrou disponível para conversar com outros pacientes e contar sua experiência.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Mais de um terço dos americanos são obesos, diz estudo



Mais de um terço dos adultos nos Estados Unidos eram obesos entre 2009 e 2010, com os hispânicos entre os grupos com maior prevalência, de acordo com um relatório do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) divulgado nesta segunda-feira.

O documento apontou, além disso, que quase 17% dos adolescentes americanos estavam obesos no mesmo período e que a prevalência foi similar entre homens e mulheres.

Os pesquisadores descobriram que mais de 5 milhões de meninas e 7 milhões de meninos entre os 2 e 19 anos estavam obesos neste período e que a prevalência de obesidade foi maior entre os adolescentes do que entre as crianças em idade pré-escolar.
   
Outro estudo publicado hoje na edição de internet de "Pediatrics" concluiu que as crianças que moram em estados com leis mais estritas sobre o tipo de alimentos servidos nas escolas tiveram menos aumento de peso em comparação àqueles que não têm esse tipo de legislação.
   
Os últimos números dos CDC mostram que não foram atingidas as metas estabelecidas pelas autoridades na campanha "Healthy People 2010", que estabelecia um teto de 15% de obesidade para os adultos e 5% entre as crianças.
   
Apesar de não ter havido uma mudança significativa na prevalência das taxas de obesidade nos EUA em anos recentes, as autoridades afirmaram que na última década houve um aumento significativo na incidência dos níveis de obesidade entre os homens e os meninos, o que não se viu no caso das mulheres e as meninas, de acordo com o CDC.
   
Os méxico-americanos, com uma prevalência de obesidade de 40,4%, e os hispânicos em geral, com 39,1%, estão entre os grupos com maior incidência, após os afro-americanos, com 49,5%.
   
Ao analisar a informação por estados, os pesquisadores descobriram que o sul dos Estados Unidos tinha maior incidência de obesidade, com o Mississipi à frente, onde a taxa foi de 34,9% em 2011. Entre os estados com incidência mais alta estão Alabama, Arkansas, Indiana, Kentucky, Louisiana, Michigan, Mississipi, Missouri, Oklahoma, Carolina do Sul, Texas e Virgínia Ocidental.
   
O estudo destaca a necessidade de continuar observando a prevalência de obesidade entre os adultos e menores no país e o efeito que esta tem como fator de risco para doenças como a pressão arterial alta, diabetes e doenças cardíacas, entre outras. De acordo com o relatório, a despesa médica relacionada à obesidade subiu cerca de 147 bilhões de dólares em 2008.

Fonte: Portal Terra

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Quase metade dos belo-horizontinos está acima do peso



São 45% das pessoas com Índice de Massa Corporal maior que 25Kg/m². A obesidade também assusta: 14,2% dos homens e mulheres da capital mineira estão obesos

Quase metade dos belo-horizontinos (45,3%) está acima do peso e 14,2% da população da capital mineira está obesa. Um estudo do Ministério da Saúde, divulgado nesta terça-feira, revela péssimos hábitos alimentares e o excesso de peso dos brasileiros. Conforme os dados da pequisa, os belo-horizontinos seguem a tendência nacional.

Segundo o Ministério da Saúde, a obesidade é diagnosticada quando o Índice de Massa Corporal (IMC) – razão entre o peso e o quadrado da altura – supera os 30 kg/m². O excesso é constatado quando esse valor é de 25 Kg/m².


A pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) também revelou quantidade de fumantes, consumo de bebida alcoólica, consumo de carne com excesso de gordura, além de consumo regular (cinco vezes semana) hortaliças e frutas.

BH tem 15,6% da população dependente do tabaco, sendo 20,1% de homens e 11,7% de mulheres. Na capital, 20% das pessoas consumem álcool abusivamente e 42,3% comem carne com muita gordura. Em contrapartida, apenas 37,4% comem hortaliças e frutas com regularidade.

O excesso de peso e a obesidade aumentaram nos últimos seis anos no Brasil, é o que aponta o mais o levantamento do ministério. De acordo com o estudo, a proporção de pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%

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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Balão Intragástrico diminui fatores de risco para a saúde, em pacientes obesos e hipertensos


Ao ajudar na perda de peso e na mudança nos hábitos alimentares, o método também contribui para o controle arterial, entre outros benefícios para o corpo.
A obesidade, especialmente a abdominal é um fator de risco importante para a doença cardiovascular. Existem evidências claras de que a perda de 10 a 15% do peso corporal, em pacientes obesos estão associadas à melhora da pressão arterial, do controle glicêmico e do colesterol. Por isso, o Balão Intragástrico é um aliado importante na perda de peso para pacientes hipertensos e com Índice de Massa Corporal (IMC), acima de 27.
O Gastroenterologista, especialista em Balão Intragástrico, Dr. Bruno Sander, explica que a pressão arterial é a força que o volume de sangue exerce sobre os vasos sanguíneos. Quando esta força supera o limite de 140 milímetros de mercúrio (mmHg) é denominado Hipertensão Arterial.  “O paciente é considerado hipertenso, quando a pressão máxima é maior que 140 ou a mínima é maior que 80 mmHg”, disse.
Segundo ele, estudos comprovam que a diminuição de massa gorda (IMC) está associada à redução da pressão arterial. Portanto, ao ajudar na perda de peso e na mudança nos hábitos alimentares, o método também contribui para o controle arterial.
Porém, o médico ressalta que antes de realizar o procedimento, cada paciente deve ser abordado individualmente. “O ideal é que passem por uma avaliação prévia, tanto com o Cardiologista, quanto com o Gastroenterologista e façam os exames de rotina, além de um eletrocardiograma”, orienta.
Além disso, o paciente deve manter um acompanhamento cardiológico durante o período do tratamento com o uso do Balão Intragástrico, que irá ajustar a dose da medicação para hipertensão à medida que for perdendo peso. “E, lembrando que em todas as situações o acompanhamento nutricional é essencial”, reforçou Sander.