quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

O médico como espelho do paciente


A "Revista DOC - Gestão em Saúde" é a única publicação nacional com foco em gestão, carreira e negócios para médicos. A publicação bimestral da Editora DOC traz assuntos como marketing, finanças, recursos humanos, carreira, relação médico-paciente, entre outros.

A relação médico-paciente também é outro assunto em destaque nesta edição. A equipe da revista conversou com médicos que possuem a doença que eles tratam. Um exemplo é o médico especializado no tratamento da obesidade, Dr. Bruno Sander, sendo que ele mesmo já utilizou um balão intragástrico e colhe bons frutos no combate a sua doença. Ele revela como passar por isso melhora o relacionamento e a empatia com os pacientes no seu dia a dia. Confira:


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Obsessão pela magreza? Veja os riscos a saúde!



A obsessão pela magreza pode causar deficiência de nutrientes


Embora o segmento plus size esteja em destaque no mundo da moda, muita gente ainda considera a aparência estética um tabu. Isso porque, no ponto de vista dessas pessoas, possuir o corpo esbelto é considerado um sinônimo de elegância e de mulher sexy.

Por este motivo, essas mulheres brigam diariamente com a balança e cada grama adquirida se torna angústia e depressão. Essa obsessão pela magreza pode deixá-las, de certa forma, tão desconfortáveis com a aparência que muitas sentem vergonha até de sair de casa.
Se você ainda tem dúvidas de como a obsessão pela magreza pode ser negativo para a mulher, veja a opinião do Dr. Bruno Sander, médico cirurgião especialista em gastroenterologia e tratamentos para obesidade, responsável pela Clínica Sander, em Belo Horizonte, a respeito do assunto.
"Todos nós temos um biotipo especifico. Os belos olhos da Cameron Diaz, por exemplo, talvez não ficassem tão bons na Angelina Jolie. Cada ser humano, individualmente, tem um padrão de beleza específico e o fato de não o alcançarem pode levar à decepção e desilusão", descreve.
Segundo o especialista, essa decepção é extremamente danosa no aspecto psíquico. "Importar-se demasiadamente com os padrões de beleza pode interferir no emocional dessa mulher", diz ele. "Existe aquela preocupação natural com o bem-estar do corpo, mas tudo em excesso gera prejuízo funcional e psicológico à paciente", acrescenta.
Essa obsessão pela magreza pode ocasionar diversos riscos à saúde também. De acordo com Dr. Sander, alguns deles são: deficiências em nutrientes, minerais, vitaminas, doenças de pele e perda de cabelo, além de esofagite e gastrite, ocasionadas por alimentação deficiente.
Outro risco é que a busca pelo corpo perfeito pode gerar distúrbios alimentares como a bulimia (doença na qual a pessoa exagera na ingestão de alimentos e quando percebe que perdeu o controle usa vários métodos como vômitos ou abuso de laxantes para impedir o ganho de peso), anorexia (distúrbio alimentar caracterizado por uma rígida e insuficiente dieta alimentar), distúrbio de humor e até depressão.
Dr. Bruno explica que esses problemas surgem no momento em que, para alcançarem o "corpo perfeito", essas mulheres apostam nas "dietas da moda" ou as famosas dietas radicais. "Muitas costumam realizar tais procedimentos associados a medicamentos, sem preocuparem-se com os riscos que isso traz à saúde", informa.
Ele também descreve que a obsessão pelo corpo ideal pode gerar, inclusive, problemas de relacionamentos tanto amorosos como sociais, devido às constantes variações de humor e crises depressivas que podem ocorrer. "Para lidar com esse problema é necessário a ajuda de uma equipe multidisciplinar, composta por psiquiatra, gastroenterologista, nutricionista e endocrinologista", sugere.
Dr. Bruno Sander ressalta que para emagrecer de maneira saudável uma alimentação balanceada e exercícios regulares ajudam. "Se você tem IMC (Índice de Massa Corporal) acima de 27 e é avessas aos tratamentos convencionais, indico o uso do balão intragástrico (Sistema Orbera), por ser um método simples (endoscópico) e que tem apresentado excelentes resultados", recomenda.
Fonte: Entrevista do Dr. Bruno Sander para o Portal Terra.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

É possível perder peso dormindo?



Uma boa noite de sono deixa o metabolismo pronto para eliminar gordura

Quando falamos em dificuldade para diminuir o peso, o sono é um fator que deve ser analisado com atenção. Uma noite bem dormida e sadia favorece a normalização de níveis hormonais ligados à sensação de saciedade. Além disso, contribui para a liberação do hormônio GH, que só é ativado quando atingimos um nível de sono profundo. Em crianças, este hormônio está ligado ao crescimento em estatura e, para os adultos, é um excelente poupador de músculo e estimulante da utilização da gordura como fonte de energia. 
Para a manutenção do peso ou emagrecimento, o ideal é dormir pelo menos seis horas por noite, mas isso pode variar, já que algumas pessoas necessitam das oito horas. Vale ressaltar que devemos ter um sono de qualidade e não um sono em que acordamos frequentemente e interrompemos o descanso. 
O débito de sono diminui a formação de melatonina, provocando baixos níveis de leptina, hormônio responsável pela saciedade, e altos níveis de grelina, hormônio responsável pela fome. A pessoa que dorme mal, portanto, tem alteração de seus níveis hormonais, aumentando a fome e diminuindo a procura por alimentos saudáveis e pouco calóricos. A pessoa passa a ter mais dificuldade de sentir-se saciada, gerando um ciclo vicioso que pode desencadear a famosa e preocupante compulsão alimentar. 

Dicas de alimentos aliados da boa noite de sono:

Os alimentos que induzem o sono são os que levam ao aumento da serotonina e da dopamina, que são hormônios que produzem a sensação de relaxamento, que por sua vez auxilia a formação de melatonina. 
Sugestões:

- Fontes de triptofano: ovo, grão de bico, banana, semente de gergelim, semente de girassol, quinua, amaranto, cacau, leite; 

- Alimentos ricos em melatonina (fito melatonina): cereja, aveia, arroz integral. 

Além desses, ainda contamos com alguns princípios presentes em certos alimentos como: 

L-theanine: aminoácido presente no chá verde e preto. Ele contém propriedades que reduzem o estresse físico e mental por induzir a atividade das ondas alfa no cérebro. Além disso, aumenta a síntese de dopamina e serotonina. Basta uma xícara de chá, mas tenha cuidado com o horário de ingestão - ele contém cafeína, que faz o efeito contrário por ser estimulante, e deve ser tomado até às 15 horas.

Passiflora incarnata: folhas do maracujá. Elas ajudam a ativar os receptores de gaba, que é um neurotransmissor da serotonina. Esse mesmo mecanismo parece ocorrer com a valeriana e o mulungu - ervas usadas como indutores do sono. 
É importante lembrar também dos alimentos que atrapalham o sono: alimentos ricos em cafeína (como café e refrigerantes do tipo cola), bebidas alcoólicas e alimentos ricos em gordura 
Seguindo estas regras, a noite de sono será muito mais relaxante e a perda de peso será beneficiada de olhos fechados, literalmente! 
Fonte: Portal Minha Vida

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Níveis de atividade física, e não de sedentarismo, indicam risco de obesidade entre crianças


Novo estudo mostrou que jovens que se exercitam mais tendem a apresentar um peso menor - e que isso não muda com a quantidade de tempo em que passam no sofá em frente à televisão

Algumas pesquisas já mostraram que muito tempo de sedentarismo pode provocar excesso de peso e aumentar o risco de doenças cardiovasculares, independentemente da prática de atividade física. No entanto, o mesmo não vale para as crianças, segundo um novo estudo americano. Para elas, o maior fator de risco para a obesidade é a falta de exercícios físicos, e não o tempo em que passam sentadas em frente à televisão. Ou seja, quanto mais atividade física um jovem pratica, menos gordura corporal ele irá acumular, não importa quantas horas ele passe em frente à televisão. Essas conclusões foram publicadas na edição desta semana do periódico The Journal of Pediatrics.

Segundo a coordenadora da pesquisa, Soyang Kwon, pediatra da Universidade Northwestern, em Chicago, uma possível explicação para essa diferença entre adultos e crianças está no fato de que os mais jovens são, em geral, mais ativos do que pessoas mais velhas. Kwon ressalta que isso não quer dizer que o estudo apoie o sedentarismo entre crianças. “Nossa pesquisa suporta as diretrizes atuais para a prática de atividade física”, diz. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos recomenda que crianças e adolescentes realizem atividades da mesma intensidade de uma caminhada rápida (cerca de 5,5 quilômetros por hora) durante uma hora todos os dias.

As conclusões desse novo estudo se basearam nos dados de 277 meninos e 277 meninas de oito a 15 anos de idade que foram acompanhados ao longo de nove anos. Durante esse período, esses jovens tiveram sua composição corporal, teor de gordura e densidade óssea medidos. Além disso, eles usaram, em dias específicos, um acelerômetro, aparelho que mede o movimento do corpo e a intensidade das atividades.

Fator determinante — A partir desses dados, os pesquisadores observaram, por exemplo, que meninos de 13 anos que realizavam a mesma quantidade de atividade física diária tinham, no geral, teor de gordura corporal idêntico mesmo se passassem mais, menos ou o equivalente a seis horas e meia do dia sentados. Essa relação valeu mesmo entre aqueles que praticavam as menores quantidades de exercícios ao dia.

No entanto, os meninos que se exercitavam durante menos tempo e com a menor intensidade pesavam, em média, cinco quilos a mais do que os que praticavam atividades físicas mais intensas e por mais tempo, independentemente das horas em que passavam sentados. Entre as meninas, essa diferença de peso foi de três quilos entre as que realizavam mais e menos atividades físicas. Essa relação foi encontrada em todas as faixas etárias.

Perigo nas telas — As conclusões dessa pesquisa não devem, contudo, incentivar os pais a permitirem que seus filhos dediquem muitas horas do dia ao sofá e à televisão. Isso porque o hábito já foi associado a uma série de riscos à saúde, como depressão, maus hábitos alimentares e problemas psicológicos e de aprendizado. Além disso, pode desestimular uma criança a sair do sofá e realizar outras atividades, como brincadeiras que exijam movimento ou então algum esporte — elevando, portanto, o risco de excesso de peso.

Fonte: Veja.com

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Na mídia!

EMAGRECER SEM CIRURGIA



A cada dia surgem soluções milagrosas para o excesso de peso, que vão desde dietas da moda até cirurgias. O que muitos desconhecem é a alternativa oferecido pelo balão intragástrico. O cirurgião especialista em gastroenterologia Bruno Sander explica que o procedimento é feito no consultório. O paciente é sedado e via endoscopia introduz-se um balão de silicone. Como ocupa boa parte do estômago, gera saciedade, promovendo o emagrecimento rápido, seguro e sem efeitos colaterais. A maioria dos pacientes consegue eliminar, em média, de seis a oito quilos no primeiro mês, garante o médico.

Fonte: Coluna Cota Gotas, do caderno Bem Viver do Estado de Minas, no último dia 23 de dezembro.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Oito delícias com a cara do verão que cabem na dieta

 
Elas afastam o calor e não movem os ponteiros da balança
 
Aproveite a temporada de verão para deixar a dieta muito mais refrescante e convidativa. Assim, você não passa vontade, come sem peso na consciência e evita que o ponteiro da balança suba. "O ideal é consumir alimentos leves e saborosos", afirma Fulvia Hazarabedian, nutricionista. A seguir, você confere como tirar o melhor proveito de oito alimentos com a cara da estação quente e que podem sim entrar para a turma dos aliados da boa forma. 
 
Gelatina

Leve, fresquinha, fácil de fazer e com diversas opções de sabores. A dica da nutricionista para deixar a sobremesa mais gostosa é adicionar pedaços de frutas. "Acrescente pedaços de maçã e abacaxi picados, antes de levar à geladeira, quando ela não estiver quente", explica. Mas as combinações que levam leite condensado são um perigo para quem está de regime.
 
Frutos do mar

Verão chama um prato de petiscos à beira da praia, mas é preciso atenção ao seu preparo. A nutricionista salienta que é importante que as preparações sejam feitas com pouca gordura e que não sejam fritas. "Os frutos do mar são fontes de proteínas e de minerais, como ferro, fósforo, magnésio, iodo, selênio e zinco", afirma. Porém, atenção à quantidade das porções. "Marisco e mexilhão estão entre os mais calóricos", completa a nutricionista.
 
Suco de frutas

Quando o assunto é se refrescar, os sucos gelados e de frutas são aliados. Laranja, mamão, acerola, banana, kiwi e manga estão na lista das frutas que prometem espantar o calor durante o verão. Porém, é preciso ficar cuidado: é natural comer mais, quando a refeição é acompanhada da ingestão de líquidos. Isso porque, a bebida ajuda a dilatar o estômago, promovendo uma distensão das paredes e fazendo com que caiba mais comida. "Além disso, o consumo excessivo de líquidos durante a refeição pode diluir o suco gástrico, o que também dificulta a digestão", afirma.
 
Sorvete

Feito à base de água, a melhor opção para quem segue uma dieta é o picolé de frutas. A variedade de sabores é bem vasta e as calorias são mais magras do que a versão à base de leite. Mas, atenção à quantidade, inclusive se o sorvete de massas for o escolhido. "A quantidade vai depender da quantidade consumida durante o dia", afirma a nutricionista. "O ideal é não exagerar em nada", salienta.
 
Água de coco 

Geladinha, a água de coco é uma ótima pedida para hidratar e refrescar por possuir grandes quantidades de potássio e sódio, que evitam a desidratação e o aumento de suor. Mas, mesmo com todas as qualidades, a nutricionista afirma que a água de coco não deve substituir totalmente a água natural.
 
Vitamina de frutas

Em temperaturas frescas, a combinação de leite com frutas leva o calor embora, além de possibilitar diversas misturas com mamão, banana, morango e maçã. A nutricionista lembra que outra opção é misturar as frutas com leite de soja. "As vitaminas são ótimas opções para complementar o café da manhã ou o lanche da tarde", completa. 
 
Salada 

Claro que dá para fugir da combinação tradicional que leva alface e tomate. A dica da nutricionista é apostar em todos os vegetais, mesmo os que precisam ser cozidos, como brócolis e berinjela. Já na parte dos molhos, a nutricionista sugere apostar em iogurte e até molhos como o de mostarda e o de limão. "Outra opção é montar pratos únicos, que já contenham, por exemplo, vegetais, carboidrato e proteína", sugere a nutricionista.

Um bom exemplo é a combinação de salada de macarrão penne integral com abobrinha e tomate, além do frango desfiado. Já molhos à base de maionese, creme de leite, batata palha ou queijo parmesão ralado deixam a
salada muito calórica por conta da quantidade de gordura.
 
Frutas

Aposte nas frutas in natura nesse verão. Além de saudáveis, as frutas podem ser colocadas em saladas. "Ao contrário das frutas secas, elas mantém todas as propriedades nutricionais da fruta", comenta a nutricionista. Vale também apostar na salada de frutas. "Elas é nutritiva, saborosa, tem grande quantidade de água e baixo valor calórico", afirma.
 
Eles também são aliados no verão (e do regime!) 

- Água: a falta dela pode causar desidratação. Muita gente também confunde a falta de água no organismo com fome, consumindo calorias desnecessárias.

- Legumes e verduras: ricos em fibras, vitaminas, minerais e água, esses alimentos aumentam a sensação de saciedade, estendendo o tempo até o corpo sentir fome novamente. "Além de serem pouco calóricos, de fácil digestão e de ampla variedade para consumo. Podem ser incluídos em: saladas, cozidos no vapor, em pratos únicos, acompanhados por uma fonte de proteína, misturados com arroz ou massas", sugere a nutricionista.

 
Fonte: Portal Minha Vida.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Intoxicação alimentar

Festas de fim de ano e um verão quente como há muito não se via. Se de um lado é motivo de comemoração, de outro é preciso ficar alerta sobre alimentos contaminados.
 
Veja as dicas do gastroenterologista Bruno Sander e de outros especialistas para evitar esse problema, confira: