segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Lanches no trabalho podem engordar até 3kg por ano



Petiscos depois do almoço são geralmente oferecidos por colegas

Uma pesquisa desenvolvida pela The Village Bakery, uma padaria de produtos orgânicos, descobriu que fazer pequenos lanches no escritório, em frente ao computador, pode causar um aumento de até três quilos por ano em mulheres e dois quilos em meio para homens. Os resultados foram divulgados no jornal Daily Mail.

Os autores entrevistaram 2.000 homens e mulheres britânicos, sendo que metade disse petiscar no ambiente de trabalho para lidar com o estresse e 22% afirmou que precisa de um pouco de açúcar para ter mais animação na parte da tarde. Metade dos participantes admitiu ter ganhado peso nos últimos 12 meses como resultado de maus hábitos entre as refeições.

O relatório mostra que as pessoas consomem, em média, pelo menos dois lanches por dia, sendo que 30% delas comem três ou mais. As mulheres comem mais do que os homens - 13% delas disseram que chegam a comer mais de quatro lanches por dia. Os lanches mais comuns são biscoitos (42%), depois chocolate (38%), batatas fritas (32%) e bolos (13%). A maioria das tentações costuma ser trazida por colegas. Dentre os participantes, apenas 6% praticava alguma atividade física.

Os pesquisadores afirmam que o problema começa no almoço, com o consumo de comidas pouco saudáveis. O hábito leva as pessoas a comer guloseimas calóricas durante o resto do dia. Além disso, um quinto das mulheres passa a noite se arrependendo das calorias ingeridas durante o dia - por parte dos homens, a cobrança é menor. Mas isso funciona como um efeito dominó: como a pessoa já quebrou a dieta, não vê por que comer direito à noite também.

Fonte: Portal Minha Vida

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Obesidade pode desencadear gengivite



A obesidade é um problema de saúde que está afetando grande parte do mundo. Nos Estados Unidos, 34% da população são obesos. No Canadá, 36%. Na França, 10%. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, 15,8% da população adulta são obesos e 48,5% têm sobrepeso. Assusta também a velocidade com que as crianças estão entrando na faixa de sobrepeso e obesidade, caracterizando uma epidemia. Além de aumentar o risco para doenças como diabetes tipo 2, câncer e cardiopatias, estudo publicado recentemente no jornal norte-americano General Dentistry afirma que a obesidade também é um fator de risco para a gengivite. 
 
De acordo com Charlene Krejci, coordenadora do estudo, o organismo de uma pessoa obesa produz citocinas sem parar. “As citocinas são proteínas com propriedades inflamatórias e podem lesar diretamente os tecidos gengivais, reduzindo o fluxo de sangue e resultando em doenças como a gengivite, por exemplo”. A especialista afirma que metade da população dos Estados Unidos com mais de 30 anos é afetada por doenças periodontais – que comprometem as estruturas que suportam os dentes. Como a gengivite também produz um conjunto de citocinas, o nível dessas proteínas inflamatórias na corrente sanguínea acaba desencadeando uma reação em cadeia. 
 
Na opinião de Luis Fernando Bellasalma, especialista em periodontia, independentemente do fato de o estudo mencionado ainda não ser conclusivo, é importante que as pessoas visitem pelo menos duas vezes ao ano o cirurgião-dentista para avaliar os riscos de desenvolver gengivite e determinar estratégias de prevenção.  
 
“A gengivite é a mais branda das doenças periodontais. Geralmente, é causada por falta de higiene apropriada e pode ser facilmente identificada quando há sangramento durante a escovação ou quando há presença de sangue nos alimentos que se está ingerindo. A falta de regularidade na escovação, a não inclusão do fio dental durante a higiene bucal, e o excesso de alimentos que se transformam em açúcar acabam favorecendo o aparecimento das placas bacterianas que liberam toxinas e irritam a gengiva”, diz Bellasalma. 
 
O especialista alerta para a evolução da gengivite, que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para um quadro mais severo e acabar comprometendo a sustentação dos dentes ao destruir o osso e o tecido conjuntivo que sustentam o sorriso.  
 
Fontes: http://www.medicalnewstoday.com/releases/256021.php

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Obesidade pode levar à deficiência de vitamina D, mas o contrário não ocorre



Pesquisadores estimam que cada 10% de aumento no IMC leva a 4,2% de queda na concentração de vitamina D

A obesidade pode levar à deficiência de vitamina D, mas a deficiência de vitamina D não leva à obesidade. Essa é a principal conclusão de um amplo estudo que analisou dados de 42.024 participantes de 21 pesquisas, publicado nesta terça-feira no periódico científico Plos Medicine.

Para os autores, a descoberta tem grande importância para a saúde pública, uma vez que a obesidade vem crescendo em todo o mundo, o que indica que a deficiência de vitamina D também pode aumentar.
A vitamina D é produzida pela pele após a exposição ao sol, mas também pode ser obtida através da alimentação. Ela é encontrada principalmente em leite e derivados, além de peixes oleosos, como cação e salmão, ricos em ômega 3. A falta dessa vitamina pode causar, além de problemas ósseos, alterações na liberação de insulina e no controle da pressão arterial, por exemplo.
O estudo relacionou os principais genes ligados à obesidade com aqueles referentes à vitamina D, e a associação entre o aumento do índice de massa corporal (IMC - calcule aqui seu IMC) e a redução da vitamina D se mostrou muito consistente. Os pesquisadores estimam que cada 10% de aumento no IMC leva a 4,2% de queda na concentração de vitamina D mas, por outro lado, a deficiência de vitamina D não exerce influência sobre o IMC.
"Nosso estudo sugere que uma intervenção a nível populacional para reduzir a obesidade poderia levar a uma redução na prevalência de deficiência de vitamina D", afirmam os autores.
Fonte: Veja

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Sibutramina pode ser proibida totalmente pela Anvisa


 
O uso descontrolado da sibutramina, que é usada para inibir o apetite, vem causando polêmica. No Brasil, ela é vendida com restrição desde dezembro de 2011, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) estuda a proibição do medicamento por causa dos ricos à saúde. 

A advogada Tagiane Luiza usou durante um ano a sibutramina e sofreu os efeitos colaterais do remédio. Ela é a favor da proibição.

A Associação Brasileira de Nutrologia é contra a proibição e questiona a pesquisa usada como referência pela Anvisa. De acordo com o médico Fabiano Robert o estudo que reforça os riscos para o coração dos pacientes foi feito com pessoas que não são indicadas para fazer o tratamento com o remédio.


Nas ruas o assunto dá o que falar. A turismóloga Gabriela de Almeida está preocupada com a decisão da Anvisa. Ela começou o tratamento com a sibutramina há 3 meses, quando pesava 100 quilos, e está perto de perder a metade dos 30 que deseja.  

Veja também o que o gastroenterologista Bruno Sander fala sobre esse assunto, confira:

http://www.alterosa.com.br/html/noticia_interna,id_sessao=7&id_noticia=97295/noticia_interna.shtml

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Televisão é desculpa para vida social sem graça e saúde frágil

Quem vira refém do aparelho reclama da falta de amigos e do sobrepeso

Filmes, novelas, telejornais, programas de auditório: a televisão traz informação, entretenimento, emoção e uma solução prática para as horas de tédio. Mas, se você abusa do aparelho, pode acabar prejudicando a sua saúde. "Precisamos guardar um tempo para trabalhar, estudar e se divertir", afirma o psicólogo Tiago Lupoli. "Ficar muito tempo na frente da televisão acaba roubando o tempo que você usaria para outras atividades". Nem sempre, entretanto, é simples identificar quando a televisão serve como escape para a monotonia ou, ao contrário, é o que originou os momentos sem graça. Para ajudar a responder essa dúvida, especialistas fazem um apanhado dos principais problemas que surgem em consequência do exagero em frente ao aparelho, se você for vítima de dois deles ou mais, vale a pena rever seus hábitos.
 
Isolamento
 
Você é daqueles que troca o passeio com os amigos, o almoço de família ou um encontro amoroso pela sua série predileta? Uma vez ou outra tudo bem, mas fazer isso com frequência pode ser um sinal de que você está abusando da tela. Tiago Lupoli explica que isso pode chegar ao estágio de alienação. "Nessa situação, o paciente dedica a maior parte do seu tempo à TV e esquece compromissos e lazer", afirma. A consequência é o enfraquecimento dos laços com a família, os amigos e todas as outras pessoas do seu círculo social.

Se você sente que esse hábito já tomou conta da sua vida, procure ajuda profissional. Mas, se sente que ainda dá retomar hábitos saudáveis, diminua o tempo que passa assistindo televisão e tenha certeza de que ela não está atrapalhando as outras atividades do seu dia a dia. Outra dica: quando não der para perder aquele jogo, chame os
amigos para assistir com você.
 
Estresse
 
O dia de trabalho foi cansativo e você chega em casa querendo relaxar. A primeira atitude é ligar a TV para esquecer as preocupações? Se você respondeu que sim, pode estar cometendo um grande erro. O psicólogo Tiago Lupoli defende que as cenas de violência, os ruídos muito fortes e até mesmo os momentos em que o filme fica mais agitado podem gerar estresse mesmo sem que você perceba. As pessoas se envolvem com aquilo que estão assistindo e, se o seu objetivo for relaxar, opte por uma caminhada, uma aula de ioga ou até mesmo uma noite bem dormida.
 
Alimentação errada
 
Uma pesquisa feita pela área de medicina da Faculdade de Harvard, nos Estados Unidos, descobriu que pessoas que ficam muito tempo na frente da televisão engordam mais. Isso acontece porque, quando está vendo TV, o metabolismo descansa e, por isso, precisa de menos energia para se manter ativo. Logo, o corpo queima menos calorias. De acordo com a nutricionista Roberta Stella, cores, texturas e sabores fazem parte dos alimentos. "Quando não prestamos atenção na quantidade de alimentos que colocamos no prato e nos envolvemos com uma atividade paralela, tendemos a comer mais do que realmente seria necessário", afirma.
 
Sono ruim
 
A chegada de luz aos olhos é o estímulo que desperta o corpo ou, pelo menos, foi durante muito tempo. Hoje os principais responsáveis pelo despertar são os irritantes barulhinhos do despertador, mas isso não inativou a sua capacidade de acordar quando os primeiros raios entram no quarto ou quando a os ruídos da rua ficam mais altos. "A televisão é um tubo que emite luz e muitos ruídos, desde diálogos até barulhos", afirma o médico Dirceu Valadares, presidente da Fundação Nacional do Sono (FUNDASONO). "O aparelho empurra o sono cada vez para mais tarde, as pessoas acabam dormindo menos e o tempo de descanso fica menor". Além disso, os estímulos nada harmônicos da TV podem até aparentemente estimular a sonolência, mas, na realidade, eles bloqueiam a fase mais profunda do sono, que permanece superficial. Siga a recomendação do especialista: "O quarto é lugar de dormir ou namorar, deixe a TV na sala ou em outro cômodo para garantir um bom descanso".
 
Sedentarismo
 
Se for bem dosada, a televisão te deixa bem informado, mas em excesso, você fica preguiçoso e sedentário. Existem casos em que a pressa para voltar ao sofá é tanta que você evita até sair de casa a pé, para não demorar muito. Além disso, o vício acaba tomando o tempo que você teria para fazer exercícios. O fisiologista do exercício Raul Santo, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), conta que o hábito de assistir TV é mais intenso em quem é sedentário ou sofre com a obesidade. "Essas pessoas costumam ficar mais em casa e se movimentar menos, por isso o aparelho se torna tão importante", afirma o especialista. O resultado não poderia ser outro: a situação vira uma bola de neve. Para se livrar desse péssimo hábito não tem jeito, o que vale mesmo é calçar o tênis e praticar atividade física. Mas se está difícil, comece com programas de TV que estimulam a atividade física ou até mesmo videogames com esse fim. Quem sabe assim você se inspira a correr para a academia?
 
Esquecer as obrigações
 
Você deixa de estudar para ver televisão? Ou chega atrasado ao trabalho porque ficou minutos a mais na frente da tela? A TV é inimiga da responsabilidade, quanto mais deveres a cumprir, maior a vontade de assisti-la. Nesse caso, a solução é algo que você provavelmente ouvia dos seus pais: primeiro a obrigação, depois a diversão. O psicólogo Tiago conta que, ao dividir o seu dia em fatias, e reservar com antecedência um tempo para cada atividade, você retoma o controle da rotina.
 
Fonte: Portal Minha Vida