sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Paciente perde 18kg em apenas 1 mês de tratamento com o uso do Balão Intragástrico


Há exatos 30 dias, o paciente Dieslei Alexandre, de 25 anos, iniciou o tratamento para perda de peso com o uso do Balão Intragástrico e em apenas um mês ele já conseguiu emagrecer 18kg. “Iniciei o tratamento pesando 160 kg e hoje estou com 142 kg. No inicio, minha expectativa era perder 40 kg, mas com esse resultado estabeleci uma nova meta e quero perder agora 60 kg”, confessou.
Para auxiliar na perda de peso, Dieslei está fazendo um acompanhamento nutricional e praticando atividade física regularmente, para conseguir emagrecer de maneira saudável. “Recomendo que a primeira consulta com a nutricionista seja feita logo após a decisão de usar o balão, assim o paciente pode se preparar tanto mentalmente, quanto para prover os alimentos necessários para sua nova dieta. Com relação à atividade física eu iniciei com pequenas caminhas de 50 minutos por dia e três vezes por semana”, lembrou.
O paciente conta que foi bastante objetivo em relação à decisão de optar por esse método, já que quando soube do Balão Intragástrico pesquisou durante alguns meses sobre o assunto e chegou a conclusão que seria o melhor procedimento para o seu caso, mesmo sem ter tentado outros métodos antes. “Considero o balão menos incisivo, de riscos baixos, permitindo assim uma vida normal, que possibilita o autocontrole adquirido com o uso do balão e um tratamento nutricional. Outro fator decisivo para mim, é que o indivíduo não se torna um "operado", isto permite prática de exercícios, o que vai contribuir e muito para não flacidez da pele, ocasionada pela perca de peso, e garante também uma vida nova e não apenas uma solução para obesidade”, ressaltou Dislei.
Ele confessa que durante os três primeiros dias, sentiu certo desconforto, como foi alertado pelo médico Bruno Sander, antes de colocar o balão, mas garante que o tratamento está sendo ótimo e agradece toda a equipe da Clínica Sander pela competência.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

 
Entre os dias 24 e 28 de novembro o médico cirurgião especialista em gastroenterologia, Bruno Sander, participa da XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, em Fortaleza, Ceará.
 
A XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD) reforça a força e união das três grandes áreas da Gastroenterologia – a Clínica, representada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a Endoscopia, liderada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e a Cirurgia capitaneada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).
 
Colegas de todo o país estarão reunidos no maior e mais novo Centro de Convenções de nosso país para juntos, de maneira ética e crítica, rever e atualizar os principais temas de nossa especialidade.
 
Serão 5 dias de trocas de experiências, de transmissão e recebimento de novos conhecimentos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Obesidade é um fator importante para o desenvolvimento do diabetes

Especialista ressalta que a relação obesidade e diabetes é uma muito perigosa.
A obesidade é um fator importante para o desenvolvimento do diabetes, principalmente do tipo 2, que também é conhecido como diabetes do adulto. Ele corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Porém, têm aparecido cada vez mais em jovens também, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana.
O médico cirurgião e especialista em gastroenterologia Bruno Sander ressalta que a relação obesidade e diabetes é uma muito perigosa. “O aumento da massa gordurosa, principalmente abdominal (visceral) está ligada à resistência à insulina, ou seja, à maior dificuldade da insulina colocar a glicose para dentro das células”.
O problema se agrava se o paciente tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, pois neste caso o pâncreas é mais suscetível à deficiência na produção de insulina. “Por isso, ao cuidar do peso as chances de desenvolver essa doença diminuem consideravelmente”, reforçou Sander.
Para saber se uma pessoa está acima do peso basta fazer um cálculo simples e verificar o Índice de Massa Corporal (IMC) dividindo-se o peso pela sua altura e multiplicada por ela mesma (Peso/altura²). Se o resultado for maior que 25 caracteriza sobrepeso e e for maior que 27 já é indicado o uso do balão intragástrico.
 
“Nunca é demais afirmar a importância de mudança de estilo de vida, mas o surgimento do balão intragástrico tornou-se um coadjuvante no tratamento da obesidade. Trata-se de uma ferramenta de grande ajuda por sua segurança e eficiência no tratamento da obesidade, e consequentemente melhora e controle da diabetes”.
O especialista considera lamentável a dificuldade que a maioria das pessoas encontra para melhorar os hábitos de vida. Segundo ele, mudanças consistentes na alimentação e atividade física moderada é a melhor solução para prevenir, tratar e afastar o fantasma da obesidade. “A dieta hipocalórica é fundamental, sendo que quem tem diabetes deve restringir ainda mais os carboidratos rapidamente absorvíveis, como o açúcar, doces, e frutas com pouca fibra”, afirma.
Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. “A obesidade predispõe o organismo a uma série de doenças como a hipertensão e alterações do colesterol. Por isso, ela deve ser prevenida e tratada. Emagrecer é fundamental no sucesso do tratamento do diabetes”.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Jovem deve tentar mudar os hábitos antes de recorrer à cirurgia bariátrica

 
Recomendação unânime de médicos é deixar a cirurgia para último caso.
Adolescentes devem tentar dieta e exercícios por, no mínimo, 2 anos antes.
 
O Ministério da Saúde diminuiu a idade mínima recomendada para fazer a cirurgia bariátrica, de redução de estômago, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de 18 para 16 anos.
 
Essa mudança se tornou importante porque disponibilizou mais um recurso para os adolescentes que sofrem com excesso de peso.
 
No entanto, a recomendação unânime dos médicos é de que a cirurgia deve ser a última opção do jovem com obesidade. Ele deve tentar por pelo menos dois anos esgotar todas as outras possibilidades de vencer o peso com a mudança de hábitos, reeducação alimentar e exercícios físicos. Em alguns casos, são utilizados também medicamentos, sempre orientados por um médico, ou o balão gástrico como opções anteriores à operação.
 
Passado esse período de tentativa, o paciente pode procurar um médico para se informar sobre a cirurgia bariátrica. É importante ressaltar, no entanto, que no sistema particular de saúde não há restrição de idade para a operação e que a maioria das cirurgias no Brasil são feitas em clínicas particulares.
 
O primeiro passo é que o paciente se convença totalmente de que aquele procedimento é a alternativa correta para sua saúde, ciente dos riscos e possíveis conseqüências. Além disso, a indicação também considera se ele tem IMC maior que 40 ou maior que 35 com problemas associados, como hipertensão, colesterol alterado e diabetes (veja como calcular seu IMC clicando aqui).
 
Alguns médicos dizem também que operar cedo pode ajudar a prevenir o bullying nessa fase da vida, além de dar ao paciente a possibilidade de aproveitar momentos importantes da adolescência. Para que a técnica seja bem sucedida, é importante que a família do adolescente esteja totalmente sincronizada e consciente para ajudar na recuperação e mudança no estilo de vida do jovem.
 
Caso não haja esse apoio familiar, é possível que o adolescente volte para o peso que tinha antes da cirurgia. Em geral, isso acontece porque ele não se compromete com o tratamento e não segue o novo estilo de vida; segundo os médicos, 1 a cada 10 pacientes operados volta ao peso anterior no período de 10 anos.
 
É importante que os pais e parentes prestem atenção na alimentação dos filhos após a operação. Sorvete, leite condensado puro e alimentos batidos no liquidificados são “vilões” da dieta pós-bariátrica e podem fazer mal à saúde, além de serem extremamente calóricos.
 
Ao contrário do que se pensa, a alimentação pós-cirurgia não é pobre; o paciente come em poucas quantidades, seis vezes ao dia. O procedimento também diminui a proteína animal do organismo, o que torna ainda mais necessário repor essa quantidade e evitar doces, bolachas e também bebidas alcoólicas.
 
Além da redução de estômago, o SUS também passou a oferecer a cirurgia plástica reparadora do abdômen do paciente operado, para retirar as sobras de pele que ficam após a bariátrica.
 
Fonte: G1

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Acidente Vascular Cerebral - AVC

Às vezes chamado de "derrame", um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma interrupção do fornecimento de sangue para qualquer parte do cérebro.
O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido porque um vaso sanguíneo no cérebro está bloqueado ou se rompe.
 
Se a circulação do sangue for interrompida por mais do que alguns segundos, o cérebro não consegue obter sangue e oxigênio. As células cerebrais podem morrer, causando danos permanentes.
RISCOS DE AVC

A pressão arterial alta é o principal fator de risco para AVCs. Também aumentam o risco de AVC:
 
Determinados medicamentos aumentam a probabilidade de ocorrência de coágulos de sangue, e, portanto, as chances de um AVC. Pílulas anticoncepcionais podem aumentar as chances de ocorrência de coágulos de sangue, especialmente em mulheres que fumam e têm mais de 35 anos.
 
Homens têm mais AVC do que mulheres. No entanto, as mulheres têm um risco maior de AVC durante a gestação e nas semanas imediatamente após a gestação.
 
O risco de hemorragia no cérebro pode ser intensificado, o qual aumenta a probabilidade de ocorrência de um AVC devido a:
  • Uso de álcool
  • Distúrbios hemorrágicos
  • Uso de drogas
  • Obesidade
  • Lesões na cabeça

Sintomas
Os sintomas de AVC dependem da parte do cérebro que é lesada. Em alguns casos, uma pessoa pode nem mesmo estar ciente de que teve um derrame.
Os sintomas geralmente se desenvolvem repentinamente e sem aviso, ou eles podem ocorrer ocasionalmente por um ou dois dias. Os sintomas geralmente são mais graves quando o AVC ocorre pela primeira vez, mas eles podem ficar piores aos poucos.
 
Pode ocorrer uma dor de cabeça, especialmente se o AVC for causado por hemorragia no cérebro. A dor de cabeça:
 
  • Começa repentinamente e pode ser forte
  • Ocorre quando você está deitado
  • Acorda você do sono
  • Piora quando você muda de posição ou se curva, estica ou tosse

Outros sintomas dependem da gravidade do AVC e de qual parte do cérebro é afetada. Os sintomas podem incluir:

  • Mudança na agilidade (inclusive sonolência, inconsciência e coma)
  • Mudanças na audição
  • Mudanças no paladar
  • Lentidão
  • Confusão ou perda de memória
  • Dificuldade para deglutir
  • Dificuldade para escrever ou ler
  • Tontura ou sensação anormal de movimento (vertigem)
  • Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos
  • Perda de equilíbrio
  • Perda de coordenação
  • Fraqueza nos músculos da face, do braço ou da perna (geralmente apenas em um lado)
  • Dormência ou formigamento em um lado do corpo
  • Alterações de personalidade, humor ou emocionais
  • Problemas com visão, inclusive visão reduzida, visão dupla ou perda total da visão
  • Alterações na sensação do toque e na capacidade de sentir dor, pressão, temperaturas diferentes ou outros estímulos
  • Dificuldade para falar ou compreender outros que estão falando
  • Dificuldade para caminhar
Tratamento
Um AVC é uma emergência médica. O tratamento imediato pode salvar vidas e reduzir a incapacidade. Procure cuidado médico imediato nos primeiros sinais.