terça-feira, 29 de outubro de 2013

Paciente perde 17 kg em apenas três meses com o Balão Intragástrico

 
Há pouco mais de três meses, a cabelereira Ana Carolina de Oliveira, de 36 anos, dava início a uma nova etapa da sua vida. Disposta a eliminar 23 kg, ela optou pelo uso do Balão Intragástrico para perder peso, depois que ficou conhecendo o método por meio de uma cliente que teve excelentes resultados com o tratamento. “Eu precisava de uma alternativa e um incentivo para mudar meus hábitos, sair do sedentarismo e fazer uma reeducação alimentar. O balão têm ajudado muito”.
O ritmo acelerado de trabalho, o stress e a ansiedade fizeram com que a cabelereira ganhasse alguns quilos a mais nos últimos anos. Quando começou o tratamento em julho desse ano, ela pesava 99 kg e em apenas três meses, já conseguiu eliminar 17 kg. “Meu objetivo é chegar aos 76. A cada mês percebo mais facilidade em perder peso devido a minha mudança de hábitos. Nas últimas três semanas cheguei a emagrecer 8 kg”.
Desde o início do tratamento, ela iniciou um acompanhamento nutricional rigoroso e começou a praticar atividade física. “Antes de colocar o balão eu estava completamente sedentária. Hoje, cuido da minha alimentação e pratico corrida três vezes por semana, além de fazer treino aeróbico”.
Ana conta ainda, que não teve nenhuma dificuldade com o método. “Meu organismo teve uma ótima adaptação ao balão desde o início do tratamento e não tive mal estar. Estou muito feliz com os meus resultados”.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Saiba como conseguir mudar seus hábitos

 
Comportamentos podem ser mudados quando prestamos atenção às nossas ações
 
Nossos dias são repletos de muitas atividades. E boa parte delas são repetições de ações que executamos há anos. Fazemos muitas coisas iguais todos os dias: acordar, tomar banho, comer, nos vestir, etc. Seguimos um padrão de comportamento e com isso determinamos nossas ações. Boa parte do que fazemos no nosso dia a dia são hábitos e configuram nossa rotina diária. 
 
Hábitos são comportamentos que assimilamos através da repetição de uma ação e assim criamos um processo de aprendizado e internalização do conceito. Com o passar do tempo, deixamos de agir de forma consciente e essas ações repetitivas se tornam automáticas e inconscientes. 
 
Você pode lembrar-se agora de muitos e muitos aprendizados que hoje são parte de você nas suas ações. Por exemplo, o caminhar, falar e até mesmo o dirigir. No começo de qualquer processo novo, as pessoas precisam de muita atenção e concentração para conseguir ter o resultado desejado. Com o passar do tempo, o aprendizado se torna sabido e conhecido, com isso, o conceito fica internalizado. 
 
Quando um comportamento que antes era novo e exigia muito esforço passa a ser incorporado se tornando um hábito, deixa o cérebro livre para observar e pensar outras coisas, deixando espaço para o novo. Assim a mente se mantém viva, em pleno movimento. 
 

A força da repetição

Alguns hábitos foram criados de forma consciente por nós mesmos para nos proporcionar bem-estar. Mas outros, infelizmente, precisamos de atitude para mudar o que está ruim, como, por exemplo, comer além da conta ou ser sedentário. Excesso de comida só faz mal, e não praticar atividade física é um descuido grande com o próprio corpo. 
 
Se as pessoas estão atentas ao que estão fazendo, podem mudar isso, se assim for necessário, adquirindo hábitos saudáveis. Caso contrário, manterão uma repetição que poderá não ser nem um pouco saudável. 
 
Você já parou para pensar em seus hábitos? Quais são as atividades do seu dia a dia que você repete constantemente? Você faz isso por opção ou se sente sem escolha? Esta pergunta pode ajudá-lo a perceber muitas ações que você vem fazendo. Será que alguns dos seus comportamentos te prejudicam, ou quem sabe, até mesmo lhe fazem mal? Será que isso lhe impedindo de crescer e ter sucesso na vida? 
 

Afinal, como mudar um hábito?

Se você está disposto a mudar um comportamento seu, tenha em mente qual sua ação nova e quais resultados você espera daqui para frente. Porém, é importante que você analise bem a situação que vive antes de tomar uma atitude radical de mudança, sem preparo ou estratégia. Esse tipo de ação desorganizada é tão nociva quanto um mau hábito. 
 
A mudança de hábito pode ser feita em etapas, que dividi em perguntas:

1) Conscientização do problema: o que você quer mudar?
2) Quando você começou a ter esse tipo de comportamento?
3) Quais são os ganhos (ou recompensas) que você tem ao realizá-lo?
4) O que você perde por repetir constantemente esse tipo de hábito?

Depois, é o momento de pensar qual será o plano de ação para mudança. Veja alguns passos: 
  • Comece aos poucos (evito que a mudança seja considerada algo estressante e que necessite de muita energia sua para realização). Escolha um comportamento por vez e assimile o novo hábito de forma gradual. Uma boa dica é começar pequeno, escolher algo de um tamanho que não lhe cause desconforto e mudar devagar. Mais importante que a velocidade é a direção e o ritmo que você mantém para ter os resultados desejados
  • Tenha uma meta bem clara e objetiva. Quando mais você for especifico no que deseja mudar, maior a chance de sucesso duradouro
  • Seja auto-motivador: tenha estímulos que lhe motivem ao longo de sua jornada. Seja um bom treinador de você mesmo
  • Observe as pessoas que estão a sua volta que já sabem desenvolver o que você está buscando alcançar. Lembre-se que você pode aprender muito com essas pessoas. Aprenda a observar tudo a sua volta
  • pessoas de sucesso têm comportamentos que você deseja ter e também são pessoas de atitude. Aprenda a olhar com atenção o modo como fazem suas escolhas e agem perante a vida.
Fonte: Portal Minha Vida

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dr. Bruno Sander fala sobre o Balão Intragástrico, no Opinião Minas

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, metade da população dos países mais industrializados está acima do peso. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, restringiu a venda de inibidores de apetite, a partir do ano de 2009. Desde então, muitas pessoas que não querem recorrer à cirurgia, buscam novos procedimentos para tentar emagrecer e fazer uma reeducação alimentar. Um dos mais procurados é o Balão Intragástrico, que o especialista Bruno Sander, explica em entrevista para o programa Opinião Minas, confira!
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Balão Intragástrico Orbera™ após a gravidez pode auxiliar no emagrecimento com saúde

 

Após a gestação surge uma das maiores dificuldades para algumas novas mamães: perder peso. Retomar a forma que o corpo tinha antes da gravidez é uma das tarefas mais difíceis que algumas mulheres enfrentam, mas há meios de viabilizar o emagrecimento sem prejudicar o bebê, que por muito tempo depende dos nutrientes vindos do leite materno. O Balão Intragástrico Orbera™ (conhecido também como balão gástrico) pode auxiliar no processo de perda de peso através de um emagrecimento saudável, como tratamento de pessoas com IMC a partir de 27 kg/m².

“Durante a gestação, é comum algumas mulheres se descuidarem da alimentação, passando a comer em dobro e sem a observação sobre a qualidade nutricional dos alimentos, o que faz com que engordem mais do que deveriam. Aliado a isso, fatores como stress e ansiedade pós-parto, somados à falta de tempo com a chegada do bebê, torna o processo de emagrecimento mais difícil. Por este motivo, o balão intragástrico pode ser uma boa indicação, ao impulsionar o emagrecimento sem interferir no organismo da mamãe”, explica Liliam Francisco, nutricionista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

O dispositivo inserido no estômago por endoscopia proporciona saciedade, uma maior chance de reeducação alimentar e consequente manutenção do peso por mais tempo. “A indicação não deve ser realizada antes do fim da amamentação, pois a saciedade que o balão intragástrico proporciona pode fazer com que a mãe consuma menor quantidade de alimentos que fornecem nutrientes importantes para ela e para o bebê nesta fase”, explica a endocrinologista Monica Palmanhani, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas para as mulheres que por algum motivo não possam amamentar, o balão intragástrico pode ser indicado com cerca de um mês após o parto, seja ele normal ou cesariana.

A Dra. Monica completa com um aviso: “É importante que todas as mulheres se cuidem antes e durante a gestação, pois o excesso de peso pode trazer complicações durante esse período, como o diabetes gestacional e a hipertensão arterial, que também podem interferir na saúde do bebê”.

Fonte: Sistema Orbera

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Balão Intragástrico é a bola da vez para quem quer perder peso

Isabela Grecco, produtora de eventos e balonada.
 
Dr. Bruno Sander conta sobre sua experiência como balonado e do aumento crescente pela técnica do Balão Intragástrico, em entrevista para a revista Viver Brasil.
 
Ele se tornou popular com a proibição de medicações antiobesidade, retiradas pela Anvisa do mercado. Basta fazer uma busca online.  Blogs, discussões nas redes sociais, páginas inteiras em que os balonados – como são chamados aqueles que fizeram o procedimento de colocação do balão intragástrico, bola de silicone esférica com 400 ml a 700 ml de soro fisiológico colorida com azul de metileno – contam suas experiências com o objeto que ocupa 70% do estômago. A meta é emagrecer. Sem cortes e histórico de grandes complicações, o método ganha cada vez mais adeptos e uma pergunta – serve para todo mundo? Não, não serve. Apesar de o público apto para o balão ser bem amplo, há exceções e uma série de variáveis que exigem muito comprometimento, e acompanhamento, para dar certo. É preciso mudar hábitos alimentares, fazer exercícios físicos, ter apoio psicológico. É cada vez mais corriqueiro ver noivas que querem emagrecer e resolvem colocar o balão duas semanas antes do casamento e o tiram um dia antes da festa. 
 
Ou aquela pessoa que deseja ir a um evento especial e não está se sentindo bem com o seu corpo. Na discussão, especialistas se dividem. Há aqueles que não veem problemas no uso indiscriminado, enquanto outros advertem que ainda não há na literatura médica grandes estudos sobre a técnica. O fato é que, além do preço considerado alto – que varia entre oito mil a 10 mil reais –, o viés imediatista para o emagrecimento pode ser um tiro pela culatra. É preciso tratar o todo para ter chances reais de os quilos perdidos não voltarem nunca mais.
Essa é a meta da produtora de eventos Isabela Grecco, 30, que, depois do fim de um relacionamento, da perda do controle da balança e de problemas de hipertireoidismo, resolveu apostar no balão intragástrico como alternativa para o emagrecimento. Menos de 20 dias depois do procedimento, ela já comemora 7 kg a menos – a meta é perder 20. Diz que colocar o balão foi uma mudança radical na vida. De baladeira, a moça agora só sai à noite para o extremamente essencial. Parou de beber, e a comida passou a ser saudável. “Quem faz eventos tem uma rotina muito louca e, às vezes, não dá nem para fazer uma refeição saudável. A gente come o que aparece pela  frente. E isso leva a um descontrole”, conta. Os lanchinhos saudáveis e frutas passaram a ser companheiros de Isabela, que diz seguir rigorosamente o que a nutricionista tem pedido a ela. “Como, atualmente, 1/3 do que comia antes. E, posso garantir, fico muito satisfeita. Comia além do que precisava”.
 
A experiência com o balão tem sido tão positiva que Isabela resolveu criar um blog, o Agora Vai, com uma amiga, a cantora Ana Luiza Nolli Merrighi, 39. Nolli, como é chamada pelos amigos, foi a primeira a ter o desejo de tentar emagrecer com o balão. Falou com Isabella e as duas decidiram fazer o procedimento com dias de diferença. A cantora teve síndrome do pânico há um ano e meio. No processo, saiu de 68 quilos para 92 quilos. Ao contrário de outras épocas, em que engordar e emagrecer era corriqueiro e fácil, em sua vida, quando Nolli precisou perder peso, não conseguiu. “Ouvia falar do balão há algum tempo – minha tia e duas amigas colocaram e deu tudo certo. Corri atrás de informações, esclareci vários pontos com o meu médico e resolvi pelo procedimento”. Menos de um mês com o balão, a vida está em processo de adaptação. Ela define os três primeiros dias como horrorosos, salvos pela tríade isotônico, água de coco e picolé. Refluxo, náuseas e dores de estômago foram os principais sintomas. Agora, com acompanhamento psicológico, o passo é controlar a ansiedade e mudar a relação com o alimento. “Afinal, sou de uma família de italianos. Cresci em volta da mesa em que todos os eventos envolviam comida, bebidas e tudo mais”, diz.
 
A colocação do balão é um procedimento simples, que dura alguns minutos, e o paciente pode ou não estar sedado. Na prática, o balão gástrico é introduzido vazio, com uma câmera de endoscopia. Quando chega ao estômago, é preenchido com o soro e colorido com o corante azul, de metileno. Tudo para que, se ocorrer acidentes e ele for perfurado, o líquido faça a urina sair azul, dando o sinal de alerta. Já o desconforto sentido por Nolli tem razão de ser. Nos primeiros dias, o estômago sente o balão como um corpo estranho que precisa ser eliminado. As contrações do estômago provocam dor, náuseas, refluxos e vômitos. O desconforto é temporário e dura de três a 15 dias. Em média, o balão pode ficar no estômago de seis a oito meses. Tem que ter acompanhamento médico mensal, além de psicológico, nutricional e de preparo físico. Os ganhos podem ser compensadores, com perda acima de 10% do peso total e, dependendo do paciente, chegar a quase 40% de perda do peso total.
 
Paciente da Clínica Sander fala sobre o sucesso do seu tratamento
  
A retirada do balão é considerada pela maioria dos balonados como o teste definitivo para o tratamento. A dona de casa Ana Márcia Ferreira dos Santos, 31, passou de 76 kg para 107 kg com o nascimento do filho, há 12 anos. Colocou o balão em fevereiro deste ano e o retirou em julho. Perdeu 25 kg e gostaria de perder mais quatro. Com o balão, mudou seus hábitos alimentares. Sem ele, num rasgo de sinceridade, diz que antes comia besteiras todos os dias. Hoje limita-se aos finais de semana. Depois de julho, perdeu algum peso, mas acha que essas falhas contribuíram para que não alcançasse a meta. “Dei uma relaxada na minha alimentação. Agora estou fazendo a dieta da sopa para conseguir perder mais peso”, diz.
 
De médico a paciente
 
Especialista no procedimento endoscópico de introdução e retirada do balão intragástrico, o médico Bruno Sander resolveu, há dois anos, testar o procedimento em si. “Sempre briguei com a balança. Em novembro de 2011, estava com 126 kg. Foi um paciente que me falou: ‘doutor, por que o senhor não coloca também o balão?’. Minha desculpa rotineira era que não havia alguém em quem confiasse para fazer o procedimento. Até que conversei com meu preceptor de um curso no hospital Sírio Libanês e ele se dispôs a colocá-lo. Foi rapidinho. Com o balão, acompanhamento e exercícios, passei a pesar 85 kg”, conta.
 
O fato de o balão intragástrico se tornar um filão não preocupa o médico. Ele mesmo reconhece que meses como setembro, outubro e novembro são os mais procurados por aqueles que estão mirando as férias e o verão. O acompanhamento do paciente e a mudança de hábitos, em sua opinião, vão garantir os bons resultados. Há também várias pessoas que, mesmo com o índice de massa corpórea (IMC) abaixo de 27 – índice indicado para o balão intragástrico –, insistem em fazer o procedimento. “Não coloco, mas sempre tento explicar que ele não precisa de um balão para emagrecer, bastam mudanças de hábito”, diz. 
 
No caso de seus pacientes, Sander faz questão de marcar uma consulta mensalmente para acompanhar a alimentação e as atividades físicas. Não há nenhum exame para ver o posicionamento do balão, à exceção se o paciente reclamar de dores ou desconfortos anormais. Outra indicação é que, se o paciente perceber a urina azul, deve ligar para o médico imediatamente. Tudo porque, o balão pode passar do estômago para o intestino, obstruindo este último. A retirada, nesse caso, só com cirurgia. 
 
Leia a matéria completa acesse:
 
Fonte: Revista Viver Brasil - Outubro 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dr. Bruno Sander participa de congresso, em Berlim.

 
Até o dia 16 de outubro, o médico cirurgião e gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamento de obesidade com o uso do Balão Intragástrico, participa do Congresso Europeu de Gastroenterologia (EGW), em Berlim. Durante a semana, o médico irá participar de aulas, apresentações e acompanhar casos clínicos com especialistas do mundo todo.  

terça-feira, 8 de outubro de 2013


Dr. Bruno Sander fala sobre a técnica do Balão Intragástrico para o tratamento da obesidade, no Jornal da Alterosa.


Na última sexta-feira, dia 4, o Jornal da Alterosa 1ª edição exibiu uma entrevista com o Dr. Bruno Sander sobre o uso do Balão Intragástrico para a perda de peso. A repórter Regiane Moreira entrevistou profissionais sobre o procedimento, conversou com a empresária Pollyanna Azevedo, que perdeu 25kg com a técnica e ainda a cantora Nolli que acabou de colocar o balão e tem narrado a experiência pela internet.
 
Acesse o link abaixo e assista o vídeo com a entrevista completa:
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Balão intragástrico é o 'queridinho da vez' para quem quer emagrecer

 

Proibição da venda de inibidores de apetite pela Anvisa, aumento do índice de obesidade no país e complicações e riscos da cirurgia bariátrica influenciam opção de quem quer e precisa perder peso.

Apesar da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) não ter os números de quantos balões intragástricos são colocados no Brasil anualmente, a alta demanda é sentida pelos próprios médicos. Cirurgião geral, gastroentorologista, endoscopista e especialista em tratamento de obesidade com balão intragástrico, Bruno Sander afirma que a explosão da demanda foi sentida de um ano e meio para cá e coincide com a decisão da Anvisa de proibir os inibidores de apetite. “Desde 2009, a cada ano que se passa, a colocação do balão cresce 50% em relação ao ano anterior. Em 2012, eu colocava 25 balões por mês. Neste ano, são 35 a cada 30 dias”, revela.

Balão intragástrico: entenda o procedimento
Qualquer pessoa que tem o IMC maior que 27 pode fazer a colocação do balão intragástrico que fica 6 meses no estômago do paciente. Bruno Sander explica que é considerado obeso quem tem o IMC acima de 30. Grávidas e pacientes que já fizeram alguma cirurgia no estômago não podem passar pelo procedimento. “Se uma mulher engravidar com o balão, precisa retirá-lo imediatamente”, observa.

A colocação do balão intragástrico pode ser repetida quantas vezes o paciente quiser desde que respeitado um intervalo de dois meses. “É uma proposta de emagrecimento saudável, não há nada que agrida o organismo, é apenas um impulso mecânico para causar saciedade no paciente. É um paliativo”, explica Jimi Scarparo.

Crianças podem colocar o balão 
Crianças acima de 12 anos podem colocar o balão intragástrico desde que tenham um laudo psiquiátrico que comprove a maturidade do paciente para entender o procedimento e mudar o estilo de alimentação. É indispensável também o acompanhamento dos pais em todo o processo. “No caso de crianças e adolescentes, pai e mãe são diretamente responsáveis. Se os pais não colaborarem, o resultado não será satisfatório, é preciso uma mudança alimentar da família toda”, afirma Bruno. 
Nesses casos, Bruno enumera os fatores principais para realizar o procedimento: “a criança tem que querer perder peso; os pais têm que estar dispostos a mudar os hábitos alimentares e a obesidade”. Segundo ele, uma criança obesa tem 90% de chance de ser tornar um adulto obeso. “Isso pode gerar uma série de problemas de saúde”, explica. 

Pode estourar?
O balão é feito de silicone e preenchido com soro e corante azul. “Caso ele se rompa, a urina sai dessa cor. Isso não representa risco. O que precisa ser feito é a substituição”, explica Bruno Sander. O médico alerta, entretanto, que se o balão não for retirado e substituído existe um risco de o material descer para o intestino e obstruí-lo. “Isso é muito raro. A descrição da literatura médica aponta o rompimento em dois pacientes para cada mil”, diz. 

Ele conta que o Brasil registrou um caso desses em 2002. “O balão se rompeu, o paciente não procurou o médico porque já estava próximo à data de retirada e precisou passar por uma cirurgia”, explica. Nos raros casos em que o rompimento acontece, o produto é retirado também por endoscopia. 

Recuperação 
Os sete primeiros dias são considerados período de adaptação e o paciente pode ter vômitos e dor. “Pacientes relatam uma dor parecida com a cólica menstrual, dor em aperto, como se uma mão estivesse apertando e soltando o estômago”, explica. É importante dizer que o limiar de dor é individual e alguns pacientes podem achar o incômodo mais forte. 

Quando começar a se exercitar 
O paciente pode retornar ao trabalho entre três e cinco dias após colocar o balão. As atividades físicas são recomendadas 15 dias após o procedimento. 

Resultados 
Jimi Scarparo diz que ainda existem poucos estudos que avaliam a eficiência da colocação do balão intragástrico. “O índice médio de emagrecimento é 20% do peso total. Dos que emagrecem, 60% voltam a engordar”, afirma. Novamente, o especialista aponta a falta de empenho do paciente. “Aquele que não se propõe a mudar a vida e não consegue sustentar hábitos saudáveis vai engordar novamente”.

Bruno Sander diz que os pacientes que conseguem manter o peso perdido por até um ano após o procedimento, a porcentagem de ganho cai drasticamente e a tendência é manter. “A literatura médica mundial aponta que 20% dos pacientes ganham até metade do peso que perderam no primeiro ano após a colocada do balão e 80% tendem a ter um reganho de peso de até 10% do que perderam também no primeiro ano”.
Fonte: Site Saúde Plena - Portal UAI

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Excesso de gordura corporal aumenta risco cardiovascular independente do peso

 
Pesquisa afirma que concentrações acima da média favorecem morte por doença cardíaca
 
Novas evidências sugerem que adultos com um peso saudável, mas com alta porcentagem de gordura corporal, estão em maior risco de doenças cardiovasculares e morte por qualquer causa. O trabalho foi desenvolvido por pesquisadores da Dartmouth-Hitchcock Medical Center (EUA) e publicado em setembro no American Journal of Cardiology.

Olhando para os dados sobre 1.528 pessoas com um índice de massa corporal normal (
IMC), os autores descobriram que um em cada cinco homens e quase uma em cada três mulheres teve um percentual de gordura corporal acima do que é considerado saudável. Os pesquisadores analisaram dados de pesquisas nacionais de nutrição, olhando especificamente para adultos com peso normal que tinham 70 anos de idade, em média. Níveis de gordura corporal elevados foram definidos como acima de 25% para os homens e acima de 35% entre as mulheres. Um total de 902 dos participantes morreram durante os anos, incluindo 419 casos de doença cardiovascular.

A equipe não encontrou diferenças na forma como as pessoas com altos níveis de gordura corporal, independente do IMC, morreram de qualquer causa. As mulheres do estudo com excesso de gordura corporal tiveram uma chance 57% maior de morrer por causas relacionadas com o coração dentro de 11 anos, comparadas às mulheres com uma boa quantidade de gordura corporal. Os homens com excesso de gordura também enfrentaram um maior risco de morte cardíaca após a marca de 11 anos.

Segundo os autores, esse dados indicam que o IMC, o método mais utilizado para o diagnóstico de obesidade, não é preciso o suficiente para diagnosticar as chances de uma pessoa ter ou não alterações metabólicas associadas - que no geral são decorrentes do excesso de gordura corporal.
 
Fonte: Portal Minha Vida