sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A força do mau hábito


Pesquisa revela que quase 80% dos mineiros não se exercitam no tempo livre. Sedentarismo, associado ao álcool, tabaco, MÁ ALIMENTAÇÃO e falta de exames rotineiros, contribui para que quase um terço da população sofra de doenças crônicas.


Físicos dizem que toda ação provoca uma reação. A saúde dos mineiros não foge a esse princípio, como mostra o levantamento “Hábitos de vida saudável”, que compõe a Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD), divulgado ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP). Um quadro composto por má alimentação, bebida alcóolica e cigarro, além da falta de atividade física e de exames preventivos, tem como consequência imediata o acometimento de quase um terço da população (29%) por doenças crônicas, desde a hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias até depressão.

Segundo o estudo, 78,7% dos mineiros não praticavam em 2011 exercícios físicos em seu tempo livre e apenas 13,9% o faziam suficientemente, ou seja, conforme parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). A carne vermelha, rica em gordura, fazia parte do cardápio diário de 23,9% dos mineiros, que ainda não sabem montar um prato tão nutritivo quanto recomendam os especialistas. Quase um terço (31,7%) da população consome menos de cinco porções de frutas, legumes e verduras por dia, e mais da metade (45,9%) não tira a “gordurinha” da carne durante as refeições.

Ao lado da refeição pesada, a bebida alcóolica. Um quarto dos mineiros acima de 14 anos admitiram beber regularmente e 13,5% deles assumiram ser fumantes, hábito associado a pelo menos 50 tipos de doenças. Os exames preventivos também não estão em dia. Segundo a pesquisa, 43,9% dos entrevistados não fizeram exames de glicose e colesterol nos 12 meses anteriores ao levantamento e 22,7% não mediram a pressão arterial. “Minas é o único estado que tem um estudo dessa profundidade e o relatório vai basear a elaboração de políticas públicas para atacar os problemas identificados”, disse a pesquisadora da Fundação João Pinheiro Mirela Castro.

Na avaliação do cardiologista Evandro Guimarães, integrante do Comitê de Prevenção da Sociedade Mineira de Cardiologia, a pesquisa revela uma falta de vontade das pessoas de mudar seus hábitos. “As pessoas têm informação, mas a grande maioria acha que não vale a pena fazer sacrifícios e que nunca vai acontecer nada com ela. O problema é que grande parte dessas doenças cardiovasculares são silenciosas e os hábitos de vida saudáveis estão intimamente relacionados a elas”, afirma o médico.

Segundo ele, a recomendação é fazer exames preventivos uma vez por ano. “Quando há histórico familiar de doenças cardíacas e diabetes, o primeiro exame de colesterol e glicose deve ser aos 10 anos. No caso da hipertensão, pediatras já começam a fazer aos 2 anos”, afirma Guimarães.

Dieta preocupante 

Para a assessora técnica do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Minas Gerais (Consea-MG) Daniella Perdigão, os índices de gordura no prato do mineiro estão preocupantes. “A maior parte da população hoje tem sobrepeso. A gente é muito do que come. Se não pararmos para pensar na saúde, amanhã as doenças estarão aí para nos mostrar isso”, alerta. Mas uma grande parte da população não tem tomado o devido cuidado ao se alimentar. O consumo regular de frutas, legumes e verduras caiu de 2009, data da última pesquisa, para cá: passou de 74,1% para 68,3% da população acima de 14 anos. “Muitas crianças não são acostumadas a comer legumes e as pessoas a cada dia comem mais fora de casa, em fast foods. Há uma campanha que preconiza o consumo de pelo menos cinco porções de verduras, frutas e legumes por dia”, afirma Daniella.

Gerente de um restaurante na Savassi, Juceliane Matos, de 35 anos, reconhece que não consegue se livrar de alguns maus hábitos. Com 1,54m e 135 quilos, ela assume ter um único vício: a comida. “Está na cara, né? Como arroz, feijão, não como nada de salada. Gosto muito de massa e não pratico exercício físico nenhum”, descreve. Como consequência, a gerente diz já ter problema de pressão alta. Ainda assim, ela resiste a fazer controle médico. “Só vou (ao médico) quando o bicho pega, mesmo”, reconhece. 

Fonte: Jornal Estado de Minas

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Beber cerveja não deixa barriga saliente, afirmam especialistas

 
Tomar até duas latas de cerveja não é o suficiente para engordar e ficar com uma barriguinha saliente. É o que destaca a revista Popular Science Brasil de dezembro. A quantidade de duas doses da bebida é considerada segura pela OMS (Organização Mundial de Saúde). "Quando os homens engordam, o aumento fica concentrado no abdome; soma-se a isso o fato da cerveja fermentar e distender a região abdominal por alguns minutos. Essa junção de elementos criou o mito de que cerveja dá barriga", afirmou endocrinologista Wilmar Accursio à publicação.

Além disso, a revista destaca que, segundo estudos, pessoas que consomem grande quantidade de cerveja (mais de duas latas por dia) ganham mais peso pelo excesso da bebida e não acumulam a gordura necessariamente no abdome. "O padrão de acúmulo em determinada região do corpo é mais ligado a fatores genéticos do que a ingestão de bebida", explicou o gastroenterologista Bruno Queiroz para a revista.

No entanto é preciso observar bem os acompanhamentos da bebida, que muitas vezes são os reais vilões do abdome sequinho. "Escolha petiscos mais saudáveis, como mix de castanhas, espetinhos de tofu com legumes, queijo branco, tomate cereja ou kani kama, pode ser uma boa saída para driblar os salgadinhos gordurosos", indicou a nutricionista clínica e esportiva Myrla Merlo.

Outro alimento indicado pela nutricionista Camila Leonel, ouvida pela publicação, são as brusquetas com tomate, azeite, orégano e recheio de vegetais e queijos leves. "Se tiver apenas salgadinhos, tenha bom senso na quantidade; afinal, batata, mandioca, polenta, camarão, peixe e linguiça são petiscos fritos e devem ser evitados", afirmou.

Nutritiva

A publicação afirma que a cerveja é a terceira bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água e do chá, e tem vitaminas do complexo B, como a B12, B9 e B6, e o levedo, indicado para dietas de emagrecimento por ter quantidades elevadas de proteína, ferro e outros minerais.

Além de equilibrar e regenerar a flora intestinal, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), a bebida possui 400cal/litro e em termo de proteína equivale ao consumo de 100 g de carne, 700 ml de leite integral ou seis ovos cozidos.

Confira a entrevista completa do Dr. Bruno Sander na edição de dezembro da Revista Popular Science Brasil, já nas bancas!

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A luta contra a obesidade e o prejuízo à saúde e sociedade

 
Inimiga da boa saúde, a obesidade pode causar problemas cardiovasculares, artrose, complicações no fígado e diabete tipo 2
 
Sim, a humanidade está tornando-se obesa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que já temos cerca de 700 milhões de obesos no mundo. É confirmado, também, pelos centros de pesquisa que a obesidade é a 2ª. maior causa do câncer, perdendo apenas para o cigarro. No Brasil, as pessoas com sobrepeso já correspondem a cerca de 16% da população, mas em muitos países, como nos EUA, esse índice já supera a casa dos 30%.
 
Inimiga da boa saúde, a obesidade pode causar problemas cardiovasculares, artrose, complicações no fígado e diabete tipo 2. Segundo o Sistema único de Saúde (SUS), a obesidade já provocou custos da ordem de R$ 11 milhões (em internações e atendimento ambulatorial) só no primeiro semestre deste ano. A atração exercida por comidas bonitas – e calóricas, o estímulo ao sistema nervoso, como um meio de recompensa e prazer, provocada pela dopamina. Rotina estressante, correria, refeições feitas fora de casa durante toda a semana, hábitos que valorizam os “vilões” do cardápio. Na verdade, uma combinação de fatores que levam ao ganho de peso. Alimentos ricos em sódio (que atrai as moléculas de água e provoca o aumento de sangue nas artérias), excesso de açúcar - o que entre outros males, podem causar muito mal ao fígado. Hoje já existem estudos mais precisos sobre uso de adoçantes, alimentos diets e lights, o consumo exagerado de refrigerantes, as farinhas brancas, os caminhos que conduzem à saciedade.

“O fato é que o equilíbrio continua sendo a escolha inteligente e fazer bom uso das informações que dispomos atualmente também. Atividades físicas regulares, exames de rotina e uma orientação nutricional que vá de encontro ao seu biotipo e suas necessidades, a ajuda de um profissional que desenvolva uma alimentação com opções, onde prazer e saúde possam ser combinados de forma a gerar uma qualidade de vida é fundamental. Combinar sabor e saúde pode ser a chave de se prevenir muitos problemas”, orienta Daniela Campi, nutricionista.
 
Fonte: Portal Exame

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Paciente perde 18kg em apenas 1 mês de tratamento com o uso do Balão Intragástrico


Há exatos 30 dias, o paciente Dieslei Alexandre, de 25 anos, iniciou o tratamento para perda de peso com o uso do Balão Intragástrico e em apenas um mês ele já conseguiu emagrecer 18kg. “Iniciei o tratamento pesando 160 kg e hoje estou com 142 kg. No inicio, minha expectativa era perder 40 kg, mas com esse resultado estabeleci uma nova meta e quero perder agora 60 kg”, confessou.
Para auxiliar na perda de peso, Dieslei está fazendo um acompanhamento nutricional e praticando atividade física regularmente, para conseguir emagrecer de maneira saudável. “Recomendo que a primeira consulta com a nutricionista seja feita logo após a decisão de usar o balão, assim o paciente pode se preparar tanto mentalmente, quanto para prover os alimentos necessários para sua nova dieta. Com relação à atividade física eu iniciei com pequenas caminhas de 50 minutos por dia e três vezes por semana”, lembrou.
O paciente conta que foi bastante objetivo em relação à decisão de optar por esse método, já que quando soube do Balão Intragástrico pesquisou durante alguns meses sobre o assunto e chegou a conclusão que seria o melhor procedimento para o seu caso, mesmo sem ter tentado outros métodos antes. “Considero o balão menos incisivo, de riscos baixos, permitindo assim uma vida normal, que possibilita o autocontrole adquirido com o uso do balão e um tratamento nutricional. Outro fator decisivo para mim, é que o indivíduo não se torna um "operado", isto permite prática de exercícios, o que vai contribuir e muito para não flacidez da pele, ocasionada pela perca de peso, e garante também uma vida nova e não apenas uma solução para obesidade”, ressaltou Dislei.
Ele confessa que durante os três primeiros dias, sentiu certo desconforto, como foi alertado pelo médico Bruno Sander, antes de colocar o balão, mas garante que o tratamento está sendo ótimo e agradece toda a equipe da Clínica Sander pela competência.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo

 
Entre os dias 24 e 28 de novembro o médico cirurgião especialista em gastroenterologia, Bruno Sander, participa da XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, em Fortaleza, Ceará.
 
A XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD) reforça a força e união das três grandes áreas da Gastroenterologia – a Clínica, representada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a Endoscopia, liderada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e a Cirurgia capitaneada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).
 
Colegas de todo o país estarão reunidos no maior e mais novo Centro de Convenções de nosso país para juntos, de maneira ética e crítica, rever e atualizar os principais temas de nossa especialidade.
 
Serão 5 dias de trocas de experiências, de transmissão e recebimento de novos conhecimentos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Obesidade é um fator importante para o desenvolvimento do diabetes

Especialista ressalta que a relação obesidade e diabetes é uma muito perigosa.
A obesidade é um fator importante para o desenvolvimento do diabetes, principalmente do tipo 2, que também é conhecido como diabetes do adulto. Ele corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Porém, têm aparecido cada vez mais em jovens também, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress da vida urbana.
O médico cirurgião e especialista em gastroenterologia Bruno Sander ressalta que a relação obesidade e diabetes é uma muito perigosa. “O aumento da massa gordurosa, principalmente abdominal (visceral) está ligada à resistência à insulina, ou seja, à maior dificuldade da insulina colocar a glicose para dentro das células”.
O problema se agrava se o paciente tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, pois neste caso o pâncreas é mais suscetível à deficiência na produção de insulina. “Por isso, ao cuidar do peso as chances de desenvolver essa doença diminuem consideravelmente”, reforçou Sander.
Para saber se uma pessoa está acima do peso basta fazer um cálculo simples e verificar o Índice de Massa Corporal (IMC) dividindo-se o peso pela sua altura e multiplicada por ela mesma (Peso/altura²). Se o resultado for maior que 25 caracteriza sobrepeso e e for maior que 27 já é indicado o uso do balão intragástrico.
 
“Nunca é demais afirmar a importância de mudança de estilo de vida, mas o surgimento do balão intragástrico tornou-se um coadjuvante no tratamento da obesidade. Trata-se de uma ferramenta de grande ajuda por sua segurança e eficiência no tratamento da obesidade, e consequentemente melhora e controle da diabetes”.
O especialista considera lamentável a dificuldade que a maioria das pessoas encontra para melhorar os hábitos de vida. Segundo ele, mudanças consistentes na alimentação e atividade física moderada é a melhor solução para prevenir, tratar e afastar o fantasma da obesidade. “A dieta hipocalórica é fundamental, sendo que quem tem diabetes deve restringir ainda mais os carboidratos rapidamente absorvíveis, como o açúcar, doces, e frutas com pouca fibra”, afirma.
Por ser pouco sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. “A obesidade predispõe o organismo a uma série de doenças como a hipertensão e alterações do colesterol. Por isso, ela deve ser prevenida e tratada. Emagrecer é fundamental no sucesso do tratamento do diabetes”.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Jovem deve tentar mudar os hábitos antes de recorrer à cirurgia bariátrica

 
Recomendação unânime de médicos é deixar a cirurgia para último caso.
Adolescentes devem tentar dieta e exercícios por, no mínimo, 2 anos antes.
 
O Ministério da Saúde diminuiu a idade mínima recomendada para fazer a cirurgia bariátrica, de redução de estômago, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de 18 para 16 anos.
 
Essa mudança se tornou importante porque disponibilizou mais um recurso para os adolescentes que sofrem com excesso de peso.
 
No entanto, a recomendação unânime dos médicos é de que a cirurgia deve ser a última opção do jovem com obesidade. Ele deve tentar por pelo menos dois anos esgotar todas as outras possibilidades de vencer o peso com a mudança de hábitos, reeducação alimentar e exercícios físicos. Em alguns casos, são utilizados também medicamentos, sempre orientados por um médico, ou o balão gástrico como opções anteriores à operação.
 
Passado esse período de tentativa, o paciente pode procurar um médico para se informar sobre a cirurgia bariátrica. É importante ressaltar, no entanto, que no sistema particular de saúde não há restrição de idade para a operação e que a maioria das cirurgias no Brasil são feitas em clínicas particulares.
 
O primeiro passo é que o paciente se convença totalmente de que aquele procedimento é a alternativa correta para sua saúde, ciente dos riscos e possíveis conseqüências. Além disso, a indicação também considera se ele tem IMC maior que 40 ou maior que 35 com problemas associados, como hipertensão, colesterol alterado e diabetes (veja como calcular seu IMC clicando aqui).
 
Alguns médicos dizem também que operar cedo pode ajudar a prevenir o bullying nessa fase da vida, além de dar ao paciente a possibilidade de aproveitar momentos importantes da adolescência. Para que a técnica seja bem sucedida, é importante que a família do adolescente esteja totalmente sincronizada e consciente para ajudar na recuperação e mudança no estilo de vida do jovem.
 
Caso não haja esse apoio familiar, é possível que o adolescente volte para o peso que tinha antes da cirurgia. Em geral, isso acontece porque ele não se compromete com o tratamento e não segue o novo estilo de vida; segundo os médicos, 1 a cada 10 pacientes operados volta ao peso anterior no período de 10 anos.
 
É importante que os pais e parentes prestem atenção na alimentação dos filhos após a operação. Sorvete, leite condensado puro e alimentos batidos no liquidificados são “vilões” da dieta pós-bariátrica e podem fazer mal à saúde, além de serem extremamente calóricos.
 
Ao contrário do que se pensa, a alimentação pós-cirurgia não é pobre; o paciente come em poucas quantidades, seis vezes ao dia. O procedimento também diminui a proteína animal do organismo, o que torna ainda mais necessário repor essa quantidade e evitar doces, bolachas e também bebidas alcoólicas.
 
Além da redução de estômago, o SUS também passou a oferecer a cirurgia plástica reparadora do abdômen do paciente operado, para retirar as sobras de pele que ficam após a bariátrica.
 
Fonte: G1

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Acidente Vascular Cerebral - AVC

Às vezes chamado de "derrame", um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma interrupção do fornecimento de sangue para qualquer parte do cérebro.
O AVC acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido porque um vaso sanguíneo no cérebro está bloqueado ou se rompe.
 
Se a circulação do sangue for interrompida por mais do que alguns segundos, o cérebro não consegue obter sangue e oxigênio. As células cerebrais podem morrer, causando danos permanentes.
RISCOS DE AVC

A pressão arterial alta é o principal fator de risco para AVCs. Também aumentam o risco de AVC:
 
Determinados medicamentos aumentam a probabilidade de ocorrência de coágulos de sangue, e, portanto, as chances de um AVC. Pílulas anticoncepcionais podem aumentar as chances de ocorrência de coágulos de sangue, especialmente em mulheres que fumam e têm mais de 35 anos.
 
Homens têm mais AVC do que mulheres. No entanto, as mulheres têm um risco maior de AVC durante a gestação e nas semanas imediatamente após a gestação.
 
O risco de hemorragia no cérebro pode ser intensificado, o qual aumenta a probabilidade de ocorrência de um AVC devido a:
  • Uso de álcool
  • Distúrbios hemorrágicos
  • Uso de drogas
  • Obesidade
  • Lesões na cabeça

Sintomas
Os sintomas de AVC dependem da parte do cérebro que é lesada. Em alguns casos, uma pessoa pode nem mesmo estar ciente de que teve um derrame.
Os sintomas geralmente se desenvolvem repentinamente e sem aviso, ou eles podem ocorrer ocasionalmente por um ou dois dias. Os sintomas geralmente são mais graves quando o AVC ocorre pela primeira vez, mas eles podem ficar piores aos poucos.
 
Pode ocorrer uma dor de cabeça, especialmente se o AVC for causado por hemorragia no cérebro. A dor de cabeça:
 
  • Começa repentinamente e pode ser forte
  • Ocorre quando você está deitado
  • Acorda você do sono
  • Piora quando você muda de posição ou se curva, estica ou tosse

Outros sintomas dependem da gravidade do AVC e de qual parte do cérebro é afetada. Os sintomas podem incluir:

  • Mudança na agilidade (inclusive sonolência, inconsciência e coma)
  • Mudanças na audição
  • Mudanças no paladar
  • Lentidão
  • Confusão ou perda de memória
  • Dificuldade para deglutir
  • Dificuldade para escrever ou ler
  • Tontura ou sensação anormal de movimento (vertigem)
  • Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos
  • Perda de equilíbrio
  • Perda de coordenação
  • Fraqueza nos músculos da face, do braço ou da perna (geralmente apenas em um lado)
  • Dormência ou formigamento em um lado do corpo
  • Alterações de personalidade, humor ou emocionais
  • Problemas com visão, inclusive visão reduzida, visão dupla ou perda total da visão
  • Alterações na sensação do toque e na capacidade de sentir dor, pressão, temperaturas diferentes ou outros estímulos
  • Dificuldade para falar ou compreender outros que estão falando
  • Dificuldade para caminhar
Tratamento
Um AVC é uma emergência médica. O tratamento imediato pode salvar vidas e reduzir a incapacidade. Procure cuidado médico imediato nos primeiros sinais.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Excesso de peso dificulta a gravidez

 
A obesidade também aumenta o risco de morte materna
 
É muito difundida entre as mulheres, hoje, a necessidade de controlar o peso antes e durante a gravidez, para preservar a sua saúde e a do bebê.

Uma revisão de diversos estudos já feitos sobre o tema, publicada recentemente no jornal americano Nursing for Women's Health, mostra que os bebês de mulheres que engravidaram obesas correm mais risco de sofrer más formações, assim como de se tornarem obesos na vida adulta também.

Além disso, estas gestantes teriam mais chances de apresentar diabetes gestacional,
hipertensão, pré-eclâmpsia e hemorragia no pós-parto. O excesso de peso também potencializa alguns desconfortos comuns na gravidez, como dificuldades para respirar e andar.

Isso porque há um maior esforço cardiovascular para suportar os quilos a mais. O peso do abdômen também causa dores nas costas e nas pernas, aumentando a sensação de cansaço.
 
Risco para a mamãe e o bebê

A média do peso dos bebês de mulheres obesas é maior do que o normal, o que pode aumentar as complicações obstétricas durante o parto e, em consequência, a possibilidade de ocorrer uma cesárea.

A
obesidade também aumenta o risco de morte materna. No Reino Unido, por exemplo, estatísticas recentes mostram que metade das mulheres que faleceram por causa de doenças na gravidez ou no parto eram obesas.

Segundo o relatório, o risco é entre quatro e cinco vezes maior, tanto para a mãe quanto para a criança. Gestantes com excesso de peso têm maior probabilidade de dar à luz a bebês com peso acima da média.
 
Prevenção

Se a mulher está acima do peso e pretende engravidar, pode tomar uma medida preventiva neste sentido. Controlar o ganho de peso na gravidez é um ato de responsabilidade.

E, algumas vezes, isso não significa apenas manter uma dieta equilibrada. É preciso lembrar que a obesidade é multifatorial, ou seja, não tem apenas uma causa. Questões como herança genética, idade da mãe, condições sócioeconômicas (que interferem na qualidade da alimentação), alterações clínicas já existentes (diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas) e questões comportamentais (beber, fumar), além de condições climáticas, que alteram o funcionamento do metabolismo, também devem ser consideradas no tratamento do sobrepeso e obesidade.
 
Disfunção hormonal

O peso acima do ideal interfere também no ciclo hormonal da mulher e é um fator prejudicial à fertilidade. Se uma mulher tem gordura corporal em excesso, seu corpo também produz uma maior quantidade de estrógeno e começa a reagir como se estivesse controlando a reprodução, limitando as chances de gravidez.

Muitas mulheres enfrentam dificuldades para engravidar relacionadas aos problemas desencadeados pela obesidade, como o diabetes e a Síndrome dos Ovários Policísticos, que é outro exemplo de disfunção hormonal. A mulher que apresenta ovários policísticos produz uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos.

O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação. A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação.


A recomendação geral para uma paciente obesa que deseja engravidar é a de que ela precisa primeiro tentar emagrecer. Às vezes, somente através da perda de peso, as dificuldades para engravidar podem ser revertidas, porque a obesidade gera uma resistência do organismo à insulina e essa resistência produz o aumento da produção de andrógenos, os hormônios masculinos.

De acordo com uma pesquisa da universidade de Harvard, essas crianças também correm mais risco de se tornar obesas na primeira infância.

Outro estudo dos Instituto Nacional de Saúde dos EUA mostra que a obesidade da mãe eleva em média 15% o risco de ter um bebê portador de problema no coração. Quanto maior a obesidade da mãe, maior o risco.
 
Fonte: Portal Minha Vida

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Veja seis alimentos que diminuem o colesterol

A prática regular de exercícios também ajuda a diminuir as taxas

 

O colesterol alto pode ser considerado o vilão de uma vida saudável. Taxas elevadas aumentam os riscos de desenvolver arterioesclerose, doença silenciosa que leva ao entupimento das artérias e pode culminar em infartos e até acidentes vasculares cerebrais (AVC).

 

De acordo com a nutróloga Liliane Oppermman, “é preciso investir em alimentos ricos em fibras, que têm a capacidade de absorver o colesterol. Recomenda-se o consumo de 30 gramas diárias de vegetais folhosos, frutas com casca cereais integrais são suficientes para evitar a elevação do colesterol e também ajudar a diminuir as taxas”. A seguir, saiba quais alimentos são mais eficazes na diminuição do colesterol:
 

Aveia
“A aveia é rica em um nutriente chamado betaglucana, capaz de regular a síntese (formação) de colesterol. As fibras solúveis presentes no alimento exercem uma importante função de carregar parte do colesterol no intestino, reduzindo sua absorção. Recomendo o consumo de duas colheres de sopa de farelo de aveia por dia”, diz a nutricionista Lucianna Jardim.

Chá mate

Segundo Lucianna Jardim, “o chá mate é rico em uma substância chamada saponina, que auxilia na redução da absorção do colesterol no intestino. Recomenda-se a ingestão de três xícaras de chá por dia”.

Romã
“O suco de romã possui substâncias antioxidantes, como flavonóides, ácidos fenólicos e ácido elágico. Estudos têm demonstrado efeitos benéficos sobre a pressão arterial, câncer e diminuição do colesterol ruim. Recomendamos fazer suco com as sementes de romã ou utilizar as sementes na salada”, explica a nutricionista. 

Salmão
Segundo Lucianna, “o ômega-3 presente no salmão auxilia na redução do colesterol ruim (LDL) e aumenta os níveis do colesterol bom e protetor do sistema cardiovascular (HDL). Recomendo a ingestão de 100 gramas por dia, seis vezes por semana”.

Cebola
“Além de temperar os pratos, a cebola alimento tem potencial antioxidante, que protege o sistema circulatório, regulando a pressão arterial. Também possui bom conteúdo de fibras, que auxiliam na redução do colesterol sanguíneo. Recomendamos consumir em torno de 100g por dia”, orienta a nutricionista.

Azeite de oliva extra virgem
“O azeite de oliva extra virgem é rico em gorduras monoinsaturadas que auxiliam na redução do colesterol total e ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL). O alimento também possui propriedades importantes para regular a pressão arterial e prevenir doenças cardiovasculares. A dose recomendada é de duas colheres de sopa de azeite extra virgem por dia”, explica a nutricionista Lucianna Jardim.

Dicas extras
Segundo Lucianna Jardim, “para prevenir o colesterol alto é preciso evitar o consumo de carne vermelha gorda, como picanha e cupim, leite integral, camarão, molhos gordurosos, doces e frituras em geral”. De acordo com a endocrinologista Carolina Mantelli, “a prática regular de exercícios físicos é comprovadamente eficaz na redução da taxa total e elevação do bom colesterol. Pratique, pelo menos, 30 minutos de exercícios aeróbicos de intensidade moderada, de três a quatro vezes na semana”. A médica ressalta que, em alguns casos, pode ser necessário o uso de medicamentos. 

Fonte: G1

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Balão Intragástrico pode ser uma boa opção para quem deseja perder peso, sem cirurgia.

Especialista garante que é preciso intervir antes que o obeso apresente doenças graves e possa ser submetido a um método bem menos invasivo que as cirurgias.
A obesidade, em ritmo crescente e acelerado tem deixado de ser uma questão apenas estética e se tornado um problema social e de saúde pública. Devido a essa nova realidade surge a cada dia no mercado soluções com promessas milagrosas, que vão desde dietas da moda, uso de medicamentos e até cirurgias.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma epidemia da doença. Metade da população de 25% dos países mais industrializados, por exemplo, tem sobrepeso. Também, as crianças se tornam obesas. No Brasil, há mais pessoas obesas do que com peso excessivamente baixo.
O médico cirurgião, endoscopista e especialista em gastroenterologia Bruno Sander, lembra que a obesidade causa doenças como hipertensão arterial, irregularidade menstrual, diabetes, incontinência urinária, problemas cardiovasculares e outros problemas, podendo levar inclusive ao óbito. “O conceito atual, é que se intervenha antes que o obeso apresente as doenças citadas e possa ser submetido a um método bem menos invasivo que as cirurgias bariátricas”.
O que a maioria das pessoas desconhece é que no meio termo dessas alternativas existe a opção do uso do Balão Intragástrico, um procedimento médico, aprovado pela Anvisa, não cirúrgico.
De acordo com o especialista, o procedimento é rápido, com custo médico acessível e sem efeitos colaterais a médio e longo prazo. “Os resultados são quase tão eficazes quanto os apresentados pelos diversos tipos de cirurgias, mas sem as complicações e problemas posteriores. A maioria dos pacientes chega a perder, em média, de 06 a 08 quilos já no primeiro mês”, afirma.
Ele esclarece que o método é de rápida execução e feito no próprio consultório. “O paciente é sedado e via endoscopia é introduzido um balão de silicone no estômago, em poucos minutos é preenchido com soro fisiológico e azul de metileno. Ao ocupar boa parte do estômago da pessoa, gera uma saciedade precoce, promovendo o emagrecimento rápido, seguro, sem efeitos colaterais”, garante Sander.
Uma solução que aos poucos, por todos os benefícios apresentados tem chamado a atenção das pessoas. Após ter usado o Balão Intragástrico e ter alcançado o resultado que esperava, o médico acredita promover qualidade de vida aos seus pacientes. “Temos conseguido resultados espetaculares, com pacientes que chegam a perder mais de 50kg em seis meses de uso do Balão, mas o acompanhamento nutricional e psicológico são fundamentais”, ressalta.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Dr. Bruno Sander fala sobre Balão Intragástrico na Revista BHNews

Na última semana, o Dr. Bruno Sander participou do programa Revista BHNews e tirou todas as dúvidas dos telespectadores sobre Balão Intragástrico, confira:
 
 

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Use a criatividade na cozinha e ganhe saciedade comendo menos

 
Dá para substituir o trigo por farinha de banana e até preparar maionese de abacate
 
Atingir a sensação de saciedade, escolhendo os alimentos certos e na quantidade ideal, é o maior segredo das dietas que funcionam - afinal, a dificuldade não está em matar a fome depois de comer um prato de feijoada ou um sanduíche repleto de queijos e molhos, mas sim de se sentir satisfeito mesmo após um prato leve e rico em nutrientes.

As fibras encabeçam o ranking dos alimentos que mais saciam, seguidas de proteínas, gorduras e carboidratos. "Mastigar bem os alimentos e montar pratos visualmente atraentes também contribuem para que o cérebro alcance a saciedade", afirma o nutricionista Israel Adolfo, especialista em nutrição esportiva. No caso especial das
fibras, vale lembrar que elas precisam ser mastigadas mais vezes e, ao formar um bolo durante a digestão, aceleram a liberação do hormônio da saciedade, o colecistocinina. Mas as dicas não param aí.

Existem truques eficientes também na hora do preparo dos alimentos e na decisão do que merece destaque na refeição. Se você quer montar um cardápio campeão na hora de matar a fome, sem calorias demais e sabor de menos, aproveite as dicas a seguir.

Cenoura no molho de tomate

Para tirar a acidez do molho de tomate, use uma cenoura crua ralada para substituir o açúcar. O nutrólogo da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), Roberto Navarro, explica que a cenoura é um legume rico em betacaroteno, que se converte em vitamina A e é ótimo para a visão. "O sabor adocicado deste legume permite que o molho de tomate fique ainda mais saudável", afirma. Além disso, as fibras da cenoura favorecem a sua digestão.                    

Macarrão de linhaça

Que tal trocar o macarrão de trigo refinado, que tem alto índice glicêmico, por macarrão de fibra de linhaça? Além de ser muito saboroso, proporciona mais saúde. O nutrólogo Roberto Navarro afirma que a fibra de linhaça diminui a velocidade de absorção de gordura pelo organismo. "A linhaça tem betaglucano, componente que regula a imunidade, protege contra o câncer de intestino e controla o colesterol", afirma. Para finalizar, o nutrólogo alerta que o trigo refinado estimula a liberação de insulina, hormônio relacionado à sensação de fome.

Bolo de banana verde

O bolo feito com amido de banana verde é mais uma opção para substituir o trigo refinado. O nutrólogo Roberto Navarro conta que o amido de banana verde tem absorção mais lenta e, assim, não estimula tanto a liberação de insulina. "É uma boa opção para quem está de dieta ou tem diabetes", diz. O produto pode ser encontrado em casas de produtos naturais.

Pele falsa do frango

Para fugir da gordura e do colesterol presentes na pele do frango, o ideal é retirá-la. E tem como fazer isso sem torcer o nariz porque a ave fica seca ou sem gosto. O frango permanece suculento se você pincelar a superfície com gemas de ovos. "O ovo é um alimento funcional e somente 30% do colesterol dele é absorvido pelo organismo, além de contar com dois antioxidantes, a luteína e a zeaxantina", afirma o nutrólogo Roberto Navarro.

Arroz de couve-flor

A parte branca da couve-flor pode substituir o arroz o branco. A nutricionista e personal diet da Nutri & Consult, Daniela Cyrulin, assegura que esse vegetal é rico em fibras e, por isso, proporciona a saciedade. O ideal é cozinhar a couve-flor no vapor até que ela fique al dente e, depois disso, picar o máximo possível ? para aumentar a semelhança com o arroz. Acrescente um pouco de manteiga se quiser.

Hambúrguer com cenoura e abobrinha

O hambúrguer feito com a adição de cenoura e abobrinha traz mais fibras e vitaminas, que estão ausentes na carne. "A cenoura tem betacaroteno e a abobrinha, potássio", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. Então, acrescente abobrinha e cenoura raladas à carne de hambúrguer e, para dar liga use pão integral molhado na água ou no leite de amêndoa. Faça o hambúrguer grelhado ou no forno.

Maionese de abacate

A maionese de abacate é uma opção inusitada, saborosa e nutritiva. O nutricionista Roberto Navarro explica que o óleo de abacate possui gordura monossaturada e antioxidante, o glutationa - que, na natureza, só encontrado no abacate."Os antioxidantes previnem o envelhecimento das células, inclusive as cerebrais", diz o médico. A consultora Sueli Rutkowski, autora da receita e do livro Dicas Incríveis (Editora Master Books, 160 páginas) garante que o preparo é simples e idêntico ao da maionese comum. "Basta substituir o ovo por abacate e o óleo por uma quantidade bem menor de azeite", afirma.
 
Fonte: Portal Minha Vida