sexta-feira, 21 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
A força do mau hábito
Pesquisa revela que quase 80% dos mineiros não se exercitam no tempo livre. Sedentarismo, associado ao álcool, tabaco, MÁ ALIMENTAÇÃO e falta de exames rotineiros, contribui para que quase um terço da população sofra de doenças crônicas.
Físicos dizem que toda ação provoca uma reação. A saúde dos mineiros não foge a esse princípio, como mostra o levantamento “Hábitos de vida saudável”, que compõe a Pesquisa por Amostra de Domicílios (PAD), divulgado ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP). Um quadro composto por má alimentação, bebida alcóolica e cigarro, além da falta de atividade física e de exames preventivos, tem como consequência imediata o acometimento de quase um terço da população (29%) por doenças crônicas, desde a hipertensão arterial, diabetes, cardiopatias até depressão.
Segundo o estudo, 78,7% dos mineiros não praticavam em 2011 exercícios físicos em seu tempo livre e apenas 13,9% o faziam suficientemente, ou seja, conforme parâmetros da Organização Mundial de Saúde (OMS). A carne vermelha, rica em gordura, fazia parte do cardápio diário de 23,9% dos mineiros, que ainda não sabem montar um prato tão nutritivo quanto recomendam os especialistas. Quase um terço (31,7%) da população consome menos de cinco porções de frutas, legumes e verduras por dia, e mais da metade (45,9%) não tira a “gordurinha” da carne durante as refeições.
Ao lado da refeição pesada, a bebida alcóolica. Um quarto dos mineiros acima de 14 anos admitiram beber regularmente e 13,5% deles assumiram ser fumantes, hábito associado a pelo menos 50 tipos de doenças. Os exames preventivos também não estão em dia. Segundo a pesquisa, 43,9% dos entrevistados não fizeram exames de glicose e colesterol nos 12 meses anteriores ao levantamento e 22,7% não mediram a pressão arterial. “Minas é o único estado que tem um estudo dessa profundidade e o relatório vai basear a elaboração de políticas públicas para atacar os problemas identificados”, disse a pesquisadora da Fundação João Pinheiro Mirela Castro.
Na avaliação do cardiologista Evandro Guimarães, integrante do Comitê de Prevenção da Sociedade Mineira de Cardiologia, a pesquisa revela uma falta de vontade das pessoas de mudar seus hábitos. “As pessoas têm informação, mas a grande maioria acha que não vale a pena fazer sacrifícios e que nunca vai acontecer nada com ela. O problema é que grande parte dessas doenças cardiovasculares são silenciosas e os hábitos de vida saudáveis estão intimamente relacionados a elas”, afirma o médico.
Segundo ele, a recomendação é fazer exames preventivos uma vez por ano. “Quando há histórico familiar de doenças cardíacas e diabetes, o primeiro exame de colesterol e glicose deve ser aos 10 anos. No caso da hipertensão, pediatras já começam a fazer aos 2 anos”, afirma Guimarães.
Dieta preocupante
Para a assessora técnica do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Estado de Minas Gerais (Consea-MG) Daniella Perdigão, os índices de gordura no prato do mineiro estão preocupantes. “A maior parte da população hoje tem sobrepeso. A gente é muito do que come. Se não pararmos para pensar na saúde, amanhã as doenças estarão aí para nos mostrar isso”, alerta. Mas uma grande parte da população não tem tomado o devido cuidado ao se alimentar. O consumo regular de frutas, legumes e verduras caiu de 2009, data da última pesquisa, para cá: passou de 74,1% para 68,3% da população acima de 14 anos. “Muitas crianças não são acostumadas a comer legumes e as pessoas a cada dia comem mais fora de casa, em fast foods. Há uma campanha que preconiza o consumo de pelo menos cinco porções de verduras, frutas e legumes por dia”, afirma Daniella.
Gerente de um restaurante na Savassi, Juceliane Matos, de 35 anos, reconhece que não consegue se livrar de alguns maus hábitos. Com 1,54m e 135 quilos, ela assume ter um único vício: a comida. “Está na cara, né? Como arroz, feijão, não como nada de salada. Gosto muito de massa e não pratico exercício físico nenhum”, descreve. Como consequência, a gerente diz já ter problema de pressão alta. Ainda assim, ela resiste a fazer controle médico. “Só vou (ao médico) quando o bicho pega, mesmo”, reconhece.
Fonte: Jornal Estado de Minas
terça-feira, 11 de dezembro de 2012
Beber cerveja não deixa barriga saliente, afirmam especialistas
Tomar até duas latas de
cerveja não é o suficiente para engordar e ficar com uma barriguinha saliente. É
o que destaca a revista Popular Science Brasil de dezembro. A quantidade de duas
doses da bebida é considerada segura pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
"Quando os homens engordam, o aumento fica concentrado no abdome; soma-se a isso
o fato da cerveja fermentar e distender a região abdominal por alguns minutos.
Essa junção de elementos criou o mito de que cerveja dá barriga", afirmou
endocrinologista Wilmar Accursio à publicação.
Além disso, a revista destaca
que, segundo estudos, pessoas que consomem grande quantidade de cerveja (mais de
duas latas por dia) ganham mais peso pelo excesso da bebida e não acumulam a
gordura necessariamente no abdome. "O padrão de acúmulo em determinada região do
corpo é mais ligado a fatores genéticos do que a ingestão de bebida", explicou o
gastroenterologista Bruno Queiroz para a revista.
No entanto é preciso observar
bem os acompanhamentos da bebida, que muitas vezes são os reais vilões do abdome
sequinho. "Escolha petiscos mais saudáveis, como mix de castanhas,
espetinhos de tofu com legumes, queijo branco, tomate cereja ou kani kama, pode
ser uma boa saída para driblar os salgadinhos gordurosos", indicou a
nutricionista clínica e esportiva Myrla Merlo.
Outro alimento indicado pela
nutricionista Camila Leonel, ouvida pela publicação, são as brusquetas com
tomate, azeite, orégano e recheio de vegetais e queijos leves. "Se tiver apenas
salgadinhos, tenha bom senso na quantidade; afinal, batata, mandioca, polenta,
camarão, peixe e linguiça são petiscos fritos e devem ser evitados",
afirmou.
Nutritiva
A publicação afirma que a
cerveja é a terceira bebida mais consumida no mundo, atrás apenas da água e do
chá, e tem vitaminas do complexo B, como a B12, B9 e B6, e o levedo, indicado
para dietas de emagrecimento por ter quantidades elevadas de proteína, ferro e
outros minerais.
Além de equilibrar e regenerar
a flora intestinal, segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja
(Sindicerv), a bebida possui 400cal/litro e em termo de proteína equivale ao
consumo de 100 g de carne, 700 ml de leite integral ou seis ovos
cozidos.
Confira a
entrevista completa do Dr. Bruno Sander na edição de dezembro da Revista Popular Science Brasil, já nas
bancas!
quarta-feira, 5 de dezembro de 2012
A luta contra a obesidade e o prejuízo à saúde e sociedade
Inimiga da boa saúde, a obesidade pode causar problemas cardiovasculares, artrose, complicações no fígado e diabete tipo 2
Sim, a humanidade está tornando-se obesa. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que já temos cerca de 700 milhões de obesos no mundo. É confirmado, também, pelos centros de pesquisa que a obesidade é a 2ª. maior causa do câncer, perdendo apenas para o cigarro. No Brasil, as pessoas com sobrepeso já correspondem a cerca de 16% da população, mas em muitos países, como nos EUA, esse índice já supera a casa dos 30%.
Inimiga da boa saúde, a obesidade pode causar problemas cardiovasculares, artrose, complicações no fígado e diabete tipo 2. Segundo o Sistema único de Saúde (SUS), a obesidade já provocou custos da ordem de R$ 11 milhões (em internações e atendimento ambulatorial) só no primeiro semestre deste ano. A atração exercida por comidas bonitas – e calóricas, o estímulo ao sistema nervoso, como um meio de recompensa e prazer, provocada pela dopamina. Rotina estressante, correria, refeições feitas fora de casa durante toda a semana, hábitos que valorizam os “vilões” do cardápio. Na verdade, uma combinação de fatores que levam ao ganho de peso. Alimentos ricos em sódio (que atrai as moléculas de água e provoca o aumento de sangue nas artérias), excesso de açúcar - o que entre outros males, podem causar muito mal ao fígado. Hoje já existem estudos mais precisos sobre uso de adoçantes, alimentos diets e lights, o consumo exagerado de refrigerantes, as farinhas brancas, os caminhos que conduzem à saciedade.
“O fato é que o equilíbrio continua sendo a escolha inteligente e fazer bom uso das informações que dispomos atualmente também. Atividades físicas regulares, exames de rotina e uma orientação nutricional que vá de encontro ao seu biotipo e suas necessidades, a ajuda de um profissional que desenvolva uma alimentação com opções, onde prazer e saúde possam ser combinados de forma a gerar uma qualidade de vida é fundamental. Combinar sabor e saúde pode ser a chave de se prevenir muitos problemas”, orienta Daniela Campi, nutricionista.
“O fato é que o equilíbrio continua sendo a escolha inteligente e fazer bom uso das informações que dispomos atualmente também. Atividades físicas regulares, exames de rotina e uma orientação nutricional que vá de encontro ao seu biotipo e suas necessidades, a ajuda de um profissional que desenvolva uma alimentação com opções, onde prazer e saúde possam ser combinados de forma a gerar uma qualidade de vida é fundamental. Combinar sabor e saúde pode ser a chave de se prevenir muitos problemas”, orienta Daniela Campi, nutricionista.
Fonte: Portal Exame
sexta-feira, 30 de novembro de 2012
Paciente perde 18kg em apenas 1 mês de tratamento com o uso do Balão Intragástrico
Há exatos
30 dias, o paciente Dieslei Alexandre, de 25 anos, iniciou o tratamento para
perda de peso com o uso do Balão Intragástrico e em apenas um mês ele já
conseguiu emagrecer 18kg. “Iniciei o tratamento pesando 160 kg e hoje estou com
142 kg. No inicio, minha expectativa era perder 40 kg, mas com esse resultado estabeleci
uma nova meta e quero perder agora 60 kg”, confessou.
Para
auxiliar na perda de peso, Dieslei está fazendo um acompanhamento nutricional e
praticando atividade física regularmente, para conseguir emagrecer de maneira
saudável. “Recomendo que a primeira consulta com a nutricionista seja feita
logo após a decisão de usar o balão, assim o paciente pode se preparar tanto
mentalmente, quanto para prover os alimentos necessários para sua nova dieta. Com
relação à atividade física eu iniciei com pequenas caminhas de 50 minutos por
dia e três vezes por semana”, lembrou.
O
paciente conta que foi bastante objetivo em relação à decisão de optar por esse
método, já que quando soube do Balão Intragástrico pesquisou durante alguns
meses sobre o assunto e chegou a conclusão que seria o melhor procedimento para
o seu caso, mesmo sem ter tentado outros métodos antes. “Considero o balão menos
incisivo, de riscos baixos, permitindo assim uma vida normal, que possibilita o
autocontrole adquirido com o uso do balão e um tratamento nutricional. Outro fator
decisivo para mim, é que o indivíduo não se torna um "operado", isto
permite prática de exercícios, o que vai contribuir e muito para não flacidez
da pele, ocasionada pela perca de peso, e garante também uma vida nova e não
apenas uma solução para obesidade”, ressaltou Dislei.
Ele
confessa que durante os três primeiros dias, sentiu certo desconforto, como foi
alertado pelo médico Bruno Sander, antes de colocar o balão, mas garante que o
tratamento está sendo ótimo e agradece toda a equipe da Clínica Sander pela
competência.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo
Entre os dias 24 e 28 de novembro o médico cirurgião especialista em gastroenterologia, Bruno Sander, participa da XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo, em Fortaleza, Ceará.
A XI Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD) reforça a força e união das três grandes áreas da Gastroenterologia – a Clínica, representada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a Endoscopia, liderada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e a Cirurgia capitaneada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).
Colegas de todo o país estarão reunidos no maior e mais novo Centro de Convenções de nosso país para juntos, de maneira ética e crítica, rever e atualizar os principais temas de nossa especialidade.
Serão 5 dias de trocas de experiências, de transmissão e recebimento de novos conhecimentos.
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Obesidade é um fator importante para o desenvolvimento do diabetes
Especialista ressalta que a relação obesidade e
diabetes é uma muito perigosa.
A
obesidade é um fator importante para o desenvolvimento do diabetes,
principalmente do tipo 2, que também é conhecido como diabetes
do adulto. Ele corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre geralmente em
pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Porém, têm aparecido cada vez mais
em jovens também, em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e stress
da vida urbana.
O médico cirurgião e especialista
em gastroenterologia Bruno Sander ressalta que a relação obesidade e diabetes é
uma muito perigosa. “O aumento da massa gordurosa, principalmente abdominal
(visceral) está ligada à resistência à insulina, ou seja, à maior dificuldade
da insulina colocar a glicose para dentro das células”.
O problema se agrava se o
paciente tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, pois neste
caso o pâncreas é mais suscetível à deficiência na produção de insulina. “Por
isso, ao cuidar do peso as chances de desenvolver essa doença diminuem
consideravelmente”, reforçou Sander.
Para saber se uma pessoa está acima do peso basta
fazer um cálculo simples e verificar o Índice de Massa Corporal (IMC)
dividindo-se o peso pela sua altura e multiplicada por ela mesma (Peso/altura²).
Se o resultado for maior que 25 caracteriza sobrepeso e e for maior que 27 já é
indicado o uso do balão intragástrico.
“Nunca é demais afirmar a
importância de mudança de estilo de vida, mas o surgimento do balão
intragástrico tornou-se um coadjuvante no tratamento da obesidade. Trata-se de
uma ferramenta de grande ajuda por sua segurança e eficiência no tratamento da
obesidade, e consequentemente melhora e controle da diabetes”.
O especialista considera lamentável
a dificuldade que a maioria das pessoas encontra para melhorar os hábitos de
vida. Segundo ele, mudanças consistentes na alimentação e atividade física
moderada é a melhor solução para prevenir, tratar e afastar o fantasma da
obesidade. “A dieta hipocalórica é fundamental, sendo que quem tem diabetes
deve restringir ainda mais os carboidratos rapidamente absorvíveis, como o
açúcar, doces, e frutas com pouca fibra”, afirma.
Por ser pouco
sintomática o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem
diagnóstico e tratamento o que favorece a ocorrência de suas complicações no
coração e no cérebro. “A obesidade predispõe o organismo a uma série de
doenças como a hipertensão e alterações do colesterol. Por isso, ela deve ser
prevenida e tratada. Emagrecer é fundamental no sucesso do tratamento do
diabetes”.
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Jovem deve tentar mudar os hábitos antes de recorrer à cirurgia bariátrica
Recomendação unânime de médicos é deixar a cirurgia para último caso.
Adolescentes devem tentar dieta e exercícios por, no mínimo, 2 anos antes.
Adolescentes devem tentar dieta e exercícios por, no mínimo, 2 anos antes.
O Ministério da Saúde diminuiu a idade mínima recomendada para fazer a cirurgia bariátrica, de redução de estômago, pelo Sistema Único de Saúde (SUS) de 18 para 16 anos.
Essa mudança se tornou importante porque disponibilizou mais um recurso para os adolescentes que sofrem com excesso de peso.
No entanto, a recomendação unânime dos médicos é de que a cirurgia deve ser a última opção do jovem com obesidade. Ele deve tentar por pelo menos dois anos esgotar todas as outras possibilidades de vencer o peso com a mudança de hábitos, reeducação alimentar e exercícios físicos. Em alguns casos, são utilizados também medicamentos, sempre orientados por um médico, ou o balão gástrico como opções anteriores à operação.
Passado esse período de tentativa, o paciente pode procurar um médico para se informar sobre a cirurgia bariátrica. É importante ressaltar, no entanto, que no sistema particular de saúde não há restrição de idade para a operação e que a maioria das cirurgias no Brasil são feitas em clínicas particulares.
O primeiro passo é que o paciente se convença totalmente de que aquele procedimento é a alternativa correta para sua saúde, ciente dos riscos e possíveis conseqüências. Além disso, a indicação também considera se ele tem IMC maior que 40 ou maior que 35 com problemas associados, como hipertensão, colesterol alterado e diabetes (veja como calcular seu IMC clicando aqui).
Alguns médicos dizem também que operar cedo pode ajudar a prevenir o bullying nessa fase da vida, além de dar ao paciente a possibilidade de aproveitar momentos importantes da adolescência. Para que a técnica seja bem sucedida, é importante que a família do adolescente esteja totalmente sincronizada e consciente para ajudar na recuperação e mudança no estilo de vida do jovem.
Caso não haja esse apoio familiar, é possível que o adolescente volte para o peso que tinha antes da cirurgia. Em geral, isso acontece porque ele não se compromete com o tratamento e não segue o novo estilo de vida; segundo os médicos, 1 a cada 10 pacientes operados volta ao peso anterior no período de 10 anos.
É importante que os pais e parentes prestem atenção na alimentação dos filhos após a operação. Sorvete, leite condensado puro e alimentos batidos no liquidificados são “vilões” da dieta pós-bariátrica e podem fazer mal à saúde, além de serem extremamente calóricos.
Ao contrário do que se pensa, a alimentação pós-cirurgia não é pobre; o paciente come em poucas quantidades, seis vezes ao dia. O procedimento também diminui a proteína animal do organismo, o que torna ainda mais necessário repor essa quantidade e evitar doces, bolachas e também bebidas alcoólicas.
Além da redução de estômago, o SUS também passou a oferecer a cirurgia plástica reparadora do abdômen do paciente operado, para retirar as sobras de pele que ficam após a bariátrica.
Fonte: G1
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Acidente Vascular Cerebral - AVC
Às vezes
chamado de "derrame", um Acidente Vascular Cerebral (AVC) é uma
interrupção do fornecimento de sangue para qualquer parte do cérebro.
O AVC
acontece quando o fluxo de sangue para uma parte do cérebro é interrompido
porque um vaso sanguíneo no cérebro está bloqueado ou se rompe.
Se a circulação do
sangue for interrompida por mais do que alguns segundos, o cérebro não consegue
obter sangue e oxigênio. As células cerebrais podem morrer, causando danos
permanentes.
RISCOS DE
AVC
A pressão
arterial alta é o principal fator de risco para AVCs. Também aumentam o risco
de AVC:
- Fibrilação atrial
- Histórico familiar de AVC
- Idade avançada
Determinados
medicamentos aumentam a probabilidade de ocorrência de coágulos de sangue, e,
portanto, as chances de um AVC. Pílulas anticoncepcionais podem aumentar as
chances de ocorrência de coágulos de sangue, especialmente em mulheres que
fumam e têm mais de 35 anos.
Homens
têm mais AVC do que mulheres. No entanto, as mulheres têm um risco maior de AVC
durante a gestação e nas semanas imediatamente após a gestação.
O risco
de hemorragia no cérebro pode ser intensificado, o qual aumenta a probabilidade
de ocorrência de um AVC devido a:
- Uso de álcool
- Distúrbios hemorrágicos
- Uso de drogas
- Obesidade
- Lesões na cabeça
Sintomas
Os
sintomas de AVC dependem da parte do cérebro que é lesada. Em alguns casos, uma
pessoa pode nem mesmo estar ciente de que teve um derrame.
Os
sintomas geralmente se desenvolvem repentinamente e sem aviso, ou eles podem
ocorrer ocasionalmente por um ou dois dias. Os sintomas geralmente são mais
graves quando o AVC ocorre pela primeira vez, mas eles podem ficar piores aos
poucos.
Pode
ocorrer uma dor de cabeça, especialmente se o AVC for causado por hemorragia no
cérebro. A dor de cabeça:
- Começa repentinamente e pode ser forte
- Ocorre quando você está deitado
- Acorda você do sono
- Piora quando você muda de posição ou se curva, estica ou tosse
Outros
sintomas dependem da gravidade do AVC e de qual parte do cérebro é afetada. Os
sintomas podem incluir:
- Mudança na agilidade (inclusive sonolência, inconsciência e coma)
- Mudanças na audição
- Mudanças no paladar
- Lentidão
- Confusão ou perda de memória
- Dificuldade para deglutir
- Dificuldade para escrever ou ler
- Tontura ou sensação anormal de movimento (vertigem)
- Falta de controle sobre a bexiga ou intestinos
- Perda de equilíbrio
- Perda de coordenação
- Fraqueza nos músculos da face, do braço ou da perna (geralmente apenas em um lado)
- Dormência ou formigamento em um lado do corpo
- Alterações de personalidade, humor ou emocionais
- Problemas com visão, inclusive visão reduzida, visão dupla ou perda total da visão
- Alterações na sensação do toque e na capacidade de sentir dor, pressão, temperaturas diferentes ou outros estímulos
- Dificuldade para falar ou compreender outros que estão falando
- Dificuldade para caminhar
Tratamento
Um AVC é
uma emergência médica. O
tratamento imediato pode salvar vidas e reduzir a incapacidade. Procure cuidado
médico imediato nos primeiros sinais.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
Excesso de peso dificulta a gravidez
A obesidade também aumenta o risco de morte materna
É muito difundida entre as mulheres, hoje, a necessidade de controlar o peso antes e durante a gravidez, para preservar a sua saúde e a do bebê.
Uma revisão de diversos estudos já feitos sobre o tema, publicada recentemente no jornal americano Nursing for Women's Health, mostra que os bebês de mulheres que engravidaram obesas correm mais risco de sofrer más formações, assim como de se tornarem obesos na vida adulta também.
Além disso, estas gestantes teriam mais chances de apresentar diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e hemorragia no pós-parto. O excesso de peso também potencializa alguns desconfortos comuns na gravidez, como dificuldades para respirar e andar.
Isso porque há um maior esforço cardiovascular para suportar os quilos a mais. O peso do abdômen também causa dores nas costas e nas pernas, aumentando a sensação de cansaço.
Uma revisão de diversos estudos já feitos sobre o tema, publicada recentemente no jornal americano Nursing for Women's Health, mostra que os bebês de mulheres que engravidaram obesas correm mais risco de sofrer más formações, assim como de se tornarem obesos na vida adulta também.
Além disso, estas gestantes teriam mais chances de apresentar diabetes gestacional, hipertensão, pré-eclâmpsia e hemorragia no pós-parto. O excesso de peso também potencializa alguns desconfortos comuns na gravidez, como dificuldades para respirar e andar.
Isso porque há um maior esforço cardiovascular para suportar os quilos a mais. O peso do abdômen também causa dores nas costas e nas pernas, aumentando a sensação de cansaço.
Risco para a mamãe e o bebê
A média do peso dos bebês de mulheres obesas é maior do que o normal, o que pode aumentar as complicações obstétricas durante o parto e, em consequência, a possibilidade de ocorrer uma cesárea.
A obesidade também aumenta o risco de morte materna. No Reino Unido, por exemplo, estatísticas recentes mostram que metade das mulheres que faleceram por causa de doenças na gravidez ou no parto eram obesas.
Segundo o relatório, o risco é entre quatro e cinco vezes maior, tanto para a mãe quanto para a criança. Gestantes com excesso de peso têm maior probabilidade de dar à luz a bebês com peso acima da média.
A média do peso dos bebês de mulheres obesas é maior do que o normal, o que pode aumentar as complicações obstétricas durante o parto e, em consequência, a possibilidade de ocorrer uma cesárea.
A obesidade também aumenta o risco de morte materna. No Reino Unido, por exemplo, estatísticas recentes mostram que metade das mulheres que faleceram por causa de doenças na gravidez ou no parto eram obesas.
Segundo o relatório, o risco é entre quatro e cinco vezes maior, tanto para a mãe quanto para a criança. Gestantes com excesso de peso têm maior probabilidade de dar à luz a bebês com peso acima da média.
Prevenção
Se a mulher está acima do peso e pretende engravidar, pode tomar uma medida preventiva neste sentido. Controlar o ganho de peso na gravidez é um ato de responsabilidade.
E, algumas vezes, isso não significa apenas manter uma dieta equilibrada. É preciso lembrar que a obesidade é multifatorial, ou seja, não tem apenas uma causa. Questões como herança genética, idade da mãe, condições sócioeconômicas (que interferem na qualidade da alimentação), alterações clínicas já existentes (diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas) e questões comportamentais (beber, fumar), além de condições climáticas, que alteram o funcionamento do metabolismo, também devem ser consideradas no tratamento do sobrepeso e obesidade.
Se a mulher está acima do peso e pretende engravidar, pode tomar uma medida preventiva neste sentido. Controlar o ganho de peso na gravidez é um ato de responsabilidade.
E, algumas vezes, isso não significa apenas manter uma dieta equilibrada. É preciso lembrar que a obesidade é multifatorial, ou seja, não tem apenas uma causa. Questões como herança genética, idade da mãe, condições sócioeconômicas (que interferem na qualidade da alimentação), alterações clínicas já existentes (diabetes, hipertensão e outras doenças crônicas) e questões comportamentais (beber, fumar), além de condições climáticas, que alteram o funcionamento do metabolismo, também devem ser consideradas no tratamento do sobrepeso e obesidade.
Disfunção hormonal
O peso acima do ideal interfere também no ciclo hormonal da mulher e é um fator prejudicial à fertilidade. Se uma mulher tem gordura corporal em excesso, seu corpo também produz uma maior quantidade de estrógeno e começa a reagir como se estivesse controlando a reprodução, limitando as chances de gravidez.
Muitas mulheres enfrentam dificuldades para engravidar relacionadas aos problemas desencadeados pela obesidade, como o diabetes e a Síndrome dos Ovários Policísticos, que é outro exemplo de disfunção hormonal. A mulher que apresenta ovários policísticos produz uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos.
O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação. A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação.
O peso acima do ideal interfere também no ciclo hormonal da mulher e é um fator prejudicial à fertilidade. Se uma mulher tem gordura corporal em excesso, seu corpo também produz uma maior quantidade de estrógeno e começa a reagir como se estivesse controlando a reprodução, limitando as chances de gravidez.
Muitas mulheres enfrentam dificuldades para engravidar relacionadas aos problemas desencadeados pela obesidade, como o diabetes e a Síndrome dos Ovários Policísticos, que é outro exemplo de disfunção hormonal. A mulher que apresenta ovários policísticos produz uma quantidade maior de hormônios masculinos, os andrógenos.
O principal problema que este desequilíbrio hormonal provoca está relacionado com a ovulação. A testosterona produzida pela mulher interfere nesse mecanismo e, ao mesmo tempo, aumenta a possibilidade da incidência de cistos, porque eles resultam de um defeito na ação dos hormônios do ovário, impedindo a ovulação.
A recomendação geral para uma paciente obesa que deseja engravidar é a de que ela precisa primeiro tentar emagrecer. Às vezes, somente através da perda de peso, as dificuldades para engravidar podem ser revertidas, porque a obesidade gera uma resistência do organismo à insulina e essa resistência produz o aumento da produção de andrógenos, os hormônios masculinos.
De acordo com uma pesquisa da universidade de Harvard, essas crianças também correm mais risco de se tornar obesas na primeira infância.
Outro estudo dos Instituto Nacional de Saúde dos EUA mostra que a obesidade da mãe eleva em média 15% o risco de ter um bebê portador de problema no coração. Quanto maior a obesidade da mãe, maior o risco.
Fonte: Portal Minha Vida
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
Veja seis alimentos que diminuem o colesterol
A prática regular de exercícios também ajuda a diminuir as taxas
O colesterol alto pode ser considerado o vilão de uma vida saudável. Taxas elevadas aumentam os riscos de desenvolver arterioesclerose, doença silenciosa que leva ao entupimento das artérias e pode culminar em infartos e até acidentes vasculares cerebrais (AVC).
De acordo com a nutróloga Liliane Oppermman, “é preciso investir em
alimentos ricos em fibras, que têm a capacidade de absorver o
colesterol. Recomenda-se o consumo de 30 gramas diárias de vegetais
folhosos, frutas com casca cereais integrais são suficientes para evitar
a elevação do colesterol e também ajudar a diminuir as taxas”. A
seguir, saiba quais alimentos são mais eficazes na diminuição do
colesterol:
Aveia
“A aveia é rica em um
nutriente chamado betaglucana, capaz de regular a síntese (formação) de
colesterol. As fibras solúveis presentes no alimento exercem uma
importante função de carregar parte do colesterol no intestino,
reduzindo sua absorção. Recomendo o consumo de duas colheres de sopa de
farelo de aveia por dia”, diz a nutricionista Lucianna Jardim.
Chá mate
Segundo Lucianna Jardim,
“o chá mate é rico em uma substância chamada saponina, que auxilia na
redução da absorção do colesterol no intestino. Recomenda-se a ingestão
de três xícaras de chá por dia”.
Romã
“O suco de romã possui
substâncias antioxidantes, como flavonóides, ácidos fenólicos e ácido
elágico. Estudos têm demonstrado efeitos benéficos sobre a pressão
arterial, câncer e diminuição do colesterol ruim. Recomendamos fazer
suco com as sementes de romã ou utilizar as sementes na salada”, explica
a nutricionista.
Salmão
Segundo Lucianna, “o
ômega-3 presente no salmão auxilia na redução do colesterol ruim (LDL) e
aumenta os níveis do colesterol bom e protetor do sistema cardiovascular (HDL). Recomendo a ingestão de 100 gramas por dia, seis vezes por semana”.
Cebola
“Além de temperar os
pratos, a cebola alimento tem potencial antioxidante, que protege o
sistema circulatório, regulando a pressão arterial. Também possui bom
conteúdo de fibras, que auxiliam na redução do colesterol sanguíneo.
Recomendamos consumir em torno de 100g por dia”, orienta a
nutricionista.
Azeite de oliva extra virgem
“O azeite de oliva extra
virgem é rico em gorduras monoinsaturadas que auxiliam na redução do
colesterol total e ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL). O
alimento também possui propriedades importantes para regular a pressão
arterial e prevenir doenças cardiovasculares. A dose recomendada é de
duas colheres de sopa de azeite extra virgem por dia”, explica a
nutricionista Lucianna Jardim.
Dicas extras
Segundo Lucianna Jardim,
“para prevenir o colesterol alto é preciso evitar o consumo de carne
vermelha gorda, como picanha e cupim, leite integral, camarão, molhos
gordurosos, doces e frituras em geral”. De acordo com a endocrinologista
Carolina Mantelli, “a prática regular de exercícios físicos é
comprovadamente eficaz na redução da taxa
total e elevação do bom colesterol. Pratique, pelo menos, 30 minutos de
exercícios aeróbicos de intensidade moderada, de três a quatro vezes na
semana”. A médica ressalta que, em alguns casos, pode ser necessário o
uso de medicamentos.
Fonte: G1
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Balão Intragástrico pode ser uma boa opção para quem deseja perder peso, sem cirurgia.
Especialista
garante que é preciso intervir antes que o obeso apresente doenças graves e
possa ser submetido a um método bem menos invasivo que as cirurgias.
A obesidade,
em ritmo crescente e acelerado tem deixado de ser uma questão apenas estética e
se tornado um problema social e de saúde pública. Devido a essa nova realidade
surge a cada dia no mercado soluções com promessas milagrosas, que vão desde
dietas da moda, uso de medicamentos e até cirurgias.
Segundo
a Organização Mundial da Saúde (OMS), há uma epidemia da doença. Metade da
população de 25% dos países mais industrializados, por exemplo, tem sobrepeso.
Também, as crianças se tornam obesas. No Brasil, há mais pessoas obesas do que
com peso excessivamente baixo.
O
médico cirurgião, endoscopista e especialista em gastroenterologia Bruno
Sander, lembra que a obesidade causa doenças como hipertensão arterial,
irregularidade menstrual, diabetes, incontinência urinária, problemas
cardiovasculares e outros problemas, podendo levar inclusive ao óbito. “O
conceito atual, é que se intervenha antes que o obeso apresente as doenças
citadas e possa ser submetido a um método bem menos invasivo que as cirurgias bariátricas”.
O
que a maioria das pessoas desconhece é que no meio termo dessas alternativas
existe a opção do uso do Balão Intragástrico, um procedimento médico, aprovado
pela Anvisa, não cirúrgico.
De
acordo com o especialista, o procedimento é rápido, com custo médico acessível
e sem efeitos colaterais a médio e longo prazo. “Os resultados são quase tão
eficazes quanto os apresentados pelos diversos tipos de cirurgias, mas sem as
complicações e problemas posteriores. A maioria dos pacientes chega a perder,
em média, de 06 a 08 quilos já no primeiro mês”, afirma.
Ele
esclarece que o método é de rápida execução e feito no próprio consultório. “O
paciente é sedado e via endoscopia é introduzido um balão de silicone no
estômago, em poucos minutos é preenchido com soro fisiológico e azul de metileno.
Ao ocupar boa parte do estômago da pessoa, gera uma saciedade precoce, promovendo
o emagrecimento rápido, seguro, sem efeitos colaterais”, garante Sander.
Uma
solução que aos poucos, por todos os benefícios apresentados tem chamado a
atenção das pessoas. Após ter usado o Balão Intragástrico e ter alcançado o
resultado que esperava, o médico acredita promover qualidade de vida aos seus
pacientes. “Temos conseguido resultados espetaculares, com pacientes que chegam
a perder mais de 50kg em seis meses de uso do Balão, mas o acompanhamento
nutricional e psicológico são fundamentais”, ressalta.
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Dr. Bruno Sander fala sobre Balão Intragástrico na Revista BHNews
Na última semana, o Dr. Bruno Sander participou do programa Revista BHNews e tirou todas as dúvidas dos telespectadores sobre Balão Intragástrico, confira:
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
quarta-feira, 10 de outubro de 2012
Use a criatividade na cozinha e ganhe saciedade comendo menos
Dá para substituir o trigo por farinha de banana e até preparar maionese de abacate
Atingir a sensação de saciedade, escolhendo os alimentos certos e na quantidade ideal, é o maior segredo das dietas que funcionam - afinal, a dificuldade não está em matar a fome depois de comer um prato de feijoada ou um sanduíche repleto de queijos e molhos, mas sim de se sentir satisfeito mesmo após um prato leve e rico em nutrientes.
As fibras encabeçam o ranking dos alimentos que mais saciam, seguidas de proteínas, gorduras e carboidratos. "Mastigar bem os alimentos e montar pratos visualmente atraentes também contribuem para que o cérebro alcance a saciedade", afirma o nutricionista Israel Adolfo, especialista em nutrição esportiva. No caso especial das fibras, vale lembrar que elas precisam ser mastigadas mais vezes e, ao formar um bolo durante a digestão, aceleram a liberação do hormônio da saciedade, o colecistocinina. Mas as dicas não param aí.
Existem truques eficientes também na hora do preparo dos alimentos e na decisão do que merece destaque na refeição. Se você quer montar um cardápio campeão na hora de matar a fome, sem calorias demais e sabor de menos, aproveite as dicas a seguir.
As fibras encabeçam o ranking dos alimentos que mais saciam, seguidas de proteínas, gorduras e carboidratos. "Mastigar bem os alimentos e montar pratos visualmente atraentes também contribuem para que o cérebro alcance a saciedade", afirma o nutricionista Israel Adolfo, especialista em nutrição esportiva. No caso especial das fibras, vale lembrar que elas precisam ser mastigadas mais vezes e, ao formar um bolo durante a digestão, aceleram a liberação do hormônio da saciedade, o colecistocinina. Mas as dicas não param aí.
Existem truques eficientes também na hora do preparo dos alimentos e na decisão do que merece destaque na refeição. Se você quer montar um cardápio campeão na hora de matar a fome, sem calorias demais e sabor de menos, aproveite as dicas a seguir.
Cenoura no molho de tomate
Para tirar a acidez do molho de tomate, use uma cenoura crua ralada para substituir o açúcar. O nutrólogo da Abran (Associação Brasileira de Nutrologia), Roberto Navarro, explica que a cenoura é um legume rico em betacaroteno, que se converte em vitamina A e é ótimo para a visão. "O sabor adocicado deste legume permite que o molho de tomate fique ainda mais saudável", afirma. Além disso, as fibras da cenoura favorecem a sua digestão.
Macarrão de linhaça
Que tal trocar o macarrão de trigo refinado, que tem alto índice glicêmico, por macarrão de fibra de linhaça? Além de ser muito saboroso, proporciona mais saúde. O nutrólogo Roberto Navarro afirma que a fibra de linhaça diminui a velocidade de absorção de gordura pelo organismo. "A linhaça tem betaglucano, componente que regula a imunidade, protege contra o câncer de intestino e controla o colesterol", afirma. Para finalizar, o nutrólogo alerta que o trigo refinado estimula a liberação de insulina, hormônio relacionado à sensação de fome.
Bolo de banana verde
O bolo feito com amido de banana verde é mais uma opção para substituir o trigo refinado. O nutrólogo Roberto Navarro conta que o amido de banana verde tem absorção mais lenta e, assim, não estimula tanto a liberação de insulina. "É uma boa opção para quem está de dieta ou tem diabetes", diz. O produto pode ser encontrado em casas de produtos naturais.
Pele falsa do frango
Para fugir da gordura e do colesterol presentes na pele do frango, o ideal é retirá-la. E tem como fazer isso sem torcer o nariz porque a ave fica seca ou sem gosto. O frango permanece suculento se você pincelar a superfície com gemas de ovos. "O ovo é um alimento funcional e somente 30% do colesterol dele é absorvido pelo organismo, além de contar com dois antioxidantes, a luteína e a zeaxantina", afirma o nutrólogo Roberto Navarro.
Arroz de couve-flor
A parte branca da couve-flor pode substituir o arroz o branco. A nutricionista e personal diet da Nutri & Consult, Daniela Cyrulin, assegura que esse vegetal é rico em fibras e, por isso, proporciona a saciedade. O ideal é cozinhar a couve-flor no vapor até que ela fique al dente e, depois disso, picar o máximo possível ? para aumentar a semelhança com o arroz. Acrescente um pouco de manteiga se quiser.
Hambúrguer com cenoura e abobrinha
O hambúrguer feito com a adição de cenoura e abobrinha traz mais fibras e vitaminas, que estão ausentes na carne. "A cenoura tem betacaroteno e a abobrinha, potássio", explica a nutricionista Daniela Cyrulin. Então, acrescente abobrinha e cenoura raladas à carne de hambúrguer e, para dar liga use pão integral molhado na água ou no leite de amêndoa. Faça o hambúrguer grelhado ou no forno.
Maionese de abacate
A maionese de abacate é uma opção inusitada, saborosa e nutritiva. O nutricionista Roberto Navarro explica que o óleo de abacate possui gordura monossaturada e antioxidante, o glutationa - que, na natureza, só encontrado no abacate."Os antioxidantes previnem o envelhecimento das células, inclusive as cerebrais", diz o médico. A consultora Sueli Rutkowski, autora da receita e do livro Dicas Incríveis (Editora Master Books, 160 páginas) garante que o preparo é simples e idêntico ao da maionese comum. "Basta substituir o ovo por abacate e o óleo por uma quantidade bem menor de azeite", afirma.
Fonte: Portal Minha Vida
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