terça-feira, 26 de junho de 2012

Balão Intragástrico ajuda pacientes diabéticos a perder peso

Especialista fala sobre o uso do balão intragástrico por pacientes diabéticos e seus benefícios para a saúde e qualidade de vida
A gordura corporal ou massa gorda é muito ruim para os pacientes diabetes e quem deseja tratar a obesidade ou preveni-la. Com a diminuição dessa gordura, a utilização de insulina pelas células torna-se mais eficaz. Por isso, o uso do Balão Intragástrico é indicado para os diabéticos, desde que tenham o índice de massa corporal (IMC) maior que 27.
O gastroenterologista, especialista em Balão Intragástrico, Dr. Bruno Sander, explica que assim como em outros pacientes, com a perda de peso ocorre um controle mais fácil dos índices glicêmicos, redução das doenças e morbidades associadas ao diabetes, além de em alguns casos, até mesmo o controle total da doença.
Ao contrário dos outros procedimentos para a obesidade, o balão é colocado através da endoscopia digestiva alta (método não cirúrgico). “Trata-se de um procedimento ambulatorial no qual o paciente recebe uma leve sedação e é realizada uma endoscopia digestiva para acompanhar o posicionamento do dele dentro do estômago e seu preenchimento”, esclarece o médico.
O tratamento dura em média seis meses, mas pode-se deixar um pouco mais, dependendo da necessidade individual de cada paciente. A retirada é realizada através de endoscopia, onde o balão é esvaziado no interior do estômago e retirado com instrumentos especiais através do esôfago, ou seja, o caminho inverso ao da colocação.
Ele alerta que durante todo o período que o paciente diabético estiver usando o Balão, é preciso manter um acompanhamento com um endocrinologista e fazer exames regulares de glicemia. “Também é fundamental o acompanhamento nutricional, mesmo antes de colocar de iniciar o tratamento. Além do apoio psicológico para otimizar a perda de peso, auxiliar na mudança dos hábitos alimentos e, principalmente, na manutenção do peso perdido após o procedimento”, diz.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Saiba mais sobre estomatite


A inflamação causa aftas doloridas na boca, língua e gengivas e pode ser evitada com boa alimentação e higiene

De repente você sente sua boca sensível com pequenas aftas pela língua, gengiva e ou por dentro da bochecha. É muito provável que você esteja com uma inflamação conhecida como estomatite. O médico especialista em gastroenterologia, Bruno Sander, explica que “a estomatite é uma inflamação do revestimento mucoso de qualquer uma das estruturas da cavidade oral (boca) e orofaringe, que pode envolver a região das bochechas, gengivas, língua, lábios, garganta, ou assoalho da boca.”

Os sintomas mais comuns são justamente o surgimento de diversas feridas na região da boca. Sander explica que existem três tipos delas: as úlceras herpetiformes, que são pequenas e duram de uma a duas semanas; as úlceras aftóides menores, que duram de 7 a 10 dias e as úlceras aftóides maiores, que são mais severas e duram de seis semanas até vários meses. Quando a doença se apresenta em crianças, elas podem ter também febre e irritabilidade.

O médico Clínico Geral, Renato Igino dos Santos, explica que existem diversas causas para a inflamação e elas podem ter origem viral (vírus Herpes simples HSV-1 ou Coxsakie) ou aparecerem por conta de algum problema como má higiene bucal ou deficiência de algumas vitaminas e minerais na dieta do paciente. O uso de cigarros e a ingestão bebidas alcoólicas também podem contribuir para o aparecimento da estomatite.

A estomatite também pode aparecer como um alerta quando, por exemplo, o indivíduo apresenta uma situação de baixa imunidade, neste caso, crianças e idosos devem ser observados. Próteses mal colocadas ou queimaduras causadas por alimentos ou bebidas também podem desencadear o processo inflamatório. Sander alerta para a busca de um diagnóstico preciso. “Por conta de a doença apresentar diversas causas, cada caso apresenta um quadro específico e o tratamento deve levar isso em consideração”, explica.

Santos explica que o tratamento da estomatite envolve o uso de substâncias como analgésicos, anti-inflamatórios, antissépticos bucais e antitérmicos, mas é muito importante observar a alimentação do paciente, já que o ato de comer fica certamente comprometido. “A hidratação deve ser um ponto observado por conta da dificuldade para a deglutição. Os alimentos podem ser pastosos para amenizar o trauma de engolir alimentos crocantes ou duros. É bom evitar alimentos ácidos como laranja, abacaxi, tomate, morango, kiwi e limão ou alimentos muito temperados”, explica.

A doença geralmente é reincidente, ou seja, o mesmo paciente pode voltar a apresentar a inflamação. Em boa parte dos casos ela não é transmissível, porém quando sua origem é por conta dos vírus Herpes ou Coxsakie é preciso tomar cuidado com a transmissão da doença.

Para prevenir a estomatite é bom tomar nota das boas práticas de higiene, como lavar as mãos constantemente e prover uma boa higiene bocal. Evitar o cigarro e a ingestão do álcool e evitar traumas bucais, como mordidas, queimaduras e próteses mal adaptadas também podem servir como um bom escudo.

Fonte: Entrevista do Dr. Bruno Sander para o Portal Dicas de Mulher.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Balão Intragástrico potencializa a perda de peso sem cirurgia

Especialista explica que, associado a um acompanhamento nutricional, físico e psicológico, o método ajuda a combater o sobrepeso no tempo certo e com saúde
            Dados do Ministério da Saúde, divulgados neste ano, mostram que mais da metade dos homens e quase 45% das mulheres brasileiras estão com sobrepeso, sendo que o número de obesos no país, já passa de 15% da população.
Quem faz parte dessa estatística vive em busca de métodos emagrecedores, porém não são todos que conseguem alcançar o peso ideal sem sofrer, mais cedo ou mais tarde, o “efeito sanfona”.  “Tudo isso acontece quando o paciente não muda os hábitos alimentares e comportamentais durante a sua rotina”, explicou o gastroenterologista, Dr. Bruno Sander.
Segundo o especialista, quem deseja potencializar a perda de peso, pode recorrer ao uso do Balão Intragástrico. Ele é aprovado pela ANVISA e atua como um bolo alimentar artificial, além de aumentar a saciedade precoce.
Introduzido no estômago e retirado via endoscopia, o balão é feito de silicone e possui uma válvula lisa e um cateter de introdução. “Ao chegar ao estômago, o balão é preenchido com um volume entre 400 e 700 ml de solução salina e azul. Recomendado por no máximo seis meses, o procedimento é simples, não exige afastamento das atividades diárias e o paciente pode comer de tudo, tendo uma vida normal, se seguir as orientações médicas”, explicou o especialista.
O médico reforça que o resultado só será totalmente satisfatório, se o paciente realizar um acompanhamento nutricional, físico e psicológico, isso vai ajudá-lo a emagrecer no tempo certo e com saúde. “Quando terminar o tratamento, o corpo deverá se adaptar a nova rotina de alimentação e, o mais importante, com um peso e absorção de nutrientes ideais para uma boa qualidade de vida”, afirma.