Especialista
explica que, associado a um acompanhamento nutricional, físico e psicológico, o
método ajuda a combater o sobrepeso no tempo certo e com saúde
Dados do Ministério da Saúde,
divulgados neste ano, mostram que mais da metade
dos homens e quase 45% das mulheres brasileiras estão com sobrepeso, sendo que o número de obesos no país, já passa de 15% da população.
Quem faz parte dessa
estatística vive em busca de métodos emagrecedores, porém
não são todos que conseguem alcançar o peso ideal sem sofrer, mais cedo ou mais
tarde, o “efeito sanfona”. “Tudo isso
acontece quando o paciente não muda os hábitos alimentares e comportamentais durante
a sua rotina”, explicou o gastroenterologista, Dr. Bruno Sander.
Segundo o
especialista, quem deseja potencializar a perda de peso, pode recorrer ao uso
do Balão Intragástrico. Ele é aprovado pela ANVISA e
atua como um bolo alimentar artificial, além de aumentar a saciedade precoce.
Introduzido no estômago
e retirado via endoscopia, o balão é feito de silicone e possui uma válvula
lisa e um cateter de introdução. “Ao chegar ao estômago, o balão é preenchido
com um volume entre 400 e 700 ml de solução salina e azul. Recomendado por no
máximo seis meses, o procedimento é simples, não exige
afastamento das atividades diárias e o paciente pode comer de tudo,
tendo uma vida normal, se seguir as orientações médicas”, explicou o especialista.
O médico reforça que o resultado só será totalmente satisfatório, se o paciente
realizar um acompanhamento nutricional, físico e psicológico, isso vai
ajudá-lo a emagrecer no tempo certo e com saúde. “Quando terminar o tratamento,
o corpo deverá se adaptar a nova rotina de alimentação e, o mais importante,
com um peso e absorção de nutrientes ideais para uma boa qualidade de vida”,
afirma.
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