sexta-feira, 31 de maio de 2013

31 de maio – Dia Mundial de Combate ao Tabaco


Especialista esclarece uma dúvida comum de quem tem o hábito de fumar, se ao parar com o vício irá engordar.

A maior preocupação do fumante está relacionada ao ganho de peso que pode ocorrer com a cessação do tabagismo. Esse argumento faz com que muitos desistam da tentativa de se tornar um ex-fumante. Mas será que isso é um mito ou verdade?

O especialista em tratamento para obesidade com o uso do Balão Intragástrico, Bruno Sander, explica que o paciente, às vezes, devido à ausência da nicotina fica ansioso passando a comer mais e com isso ganho peso. “Fumantes costumam morrer mais cedo e mais magros. Também é comum ver pessoas que engordaram após largar o cigarro ou que dizem continuar a fumar para não ganhar peso. Fumar não implica  em emagrecer, mas muitas pessoas dizem que não param de fumar por medo de ganhar peso”.

O médico conta que já há estudos que levantam a possibilidade de desenvolver tratamentos com base na nicotina para ajudar pessoas a pararem de fumar e, ao mesmo tempo, evitar a obesidade e outros distúrbios. “Pesquisadores descobriram que a nicotina ativa um conjunto específico de circuitos nervosos centrais e que aumentam sua atividade, ou seja, a nicotina ativa células que sinalizam ao corpo que o indivíduo já comeu o suficiente”, esclareceu.

Os malefícios do cigarro para o corpo são muitos, com o aparecimento de diversas doenças desde um infarto a cânceres de pulmão, boca, laringe, esôfago e outros. Para que o ex-fumante não tenha medo de começar a ganhar a peso depois que abandonar o cigarro, o especialista recomenda um acompanhamento nutricional e até mesmo psicológico, caso seja necessário.


Além disso, os benefícios que o organismo ganha quando uma pessoa para de fumar são inúmeros. “Após um ano sem fumar, o risco de uma doença cardíaca cai pela metade. Após cinco anos diminuem as chances de uma úlcera ou câncer de pulmão em 50% e o risco de ter um derrame é igual ao de uma pessoa não fumante. 15 anos depois sem fumar, a possibilidade de sofrer um infarto será igual ao de uma pessoa que nunca fumou e outras doenças também chegam a esse patamar”, garante Sander. 

terça-feira, 28 de maio de 2013

Endoscopia: tire nove dúvidas sobre o exame que detecta refluxo e gastrite


Ele deve ser feito por profissional especializado e paciente deve estar acompanhado

Dor de estômago, refluxo e azia são alguns sintomas que não dão trégua a algumas pessoas. Apesar de a causa normalmente ser uma alimentação inadequada, esses podem ser sinais de doenças mais graves, como gastrite, inflamações ou mesmo tumores. O exame que identifica essas doenças é a endoscopia gástrica alta, um procedimento que analisa a mucosa do esôfago, estômago e primeira parte do intestino delgado. Ele é feito usando um tubo sensível (endoscópio) que possui na ponta um chip, responsável por capturar as imagens do sistema digestivo, como uma câmera. O exame é oferecido pelo SUS e também pode ser feito em clínicas particulares. Quer saber mais sobre a endoscopia? Confira o que dizem os especialistas: 

Como a endoscopia funciona?

Em primeiro lugar, é aplicado um sedativo intravenoso e, dependendo da sua escolha ou do médico, é feita também uma anestesia local na garganta, a base de xilocaína. "Essa anestesia é borrifada pela cavidade bucal com um spray, para impedir tosse ou engasgos", diz o especialista Sérgio Bizinelli. Um protetor de boca também poderá ser inserido para proteger seus dentes do endoscópio. Depois que os sedativos fizerem efeito, o endoscópio é inserido, por meio do esôfago, no estômago e no duodeno. O chip captura as imagens e as passa para uma máquina processadora, que exibe as imagens por uma tela em tempo real. "O revestimento do duodeno, esófago, estômago e superior é examinado e biópsias podem ser retiradas com o endoscópio, se necessário", afirma o endoscopista Sérgio. Por conta da sedação, o paciente não sente nenhuma dor e nem se lembra do procedimento. 

Qual é o profissional habilitado a fazer esse exame?

Médicos gastroenterologistas e, preferencialmente, com título em Endoscopia ou certificado de área de atuação em Endoscopia Digestiva.

É necessário estar acompanhado para fazer o exame?

"É importante que o paciente esteja acompanhado, pois a sedação o deixará impossibilitado de discernir determinadas atitudes ou se locomover sozinho", explica o gastroenterologista Décio Chinzon. Além disso, é obrigatório o paciente menor de 18 anos estar acompanhado de um responsável.

É preciso tomar algum cuidado no dia anterior?

"O essencial é manter um jejum absoluto durante 8h a 12h horas antes do teste e assinar um termo de consentimento", explica o gastroenterologista Sérgio. Em alguns casos, o médico pode orientar o paciente a cessar o uso de medicamentos que diluem o sangue, como aspirinas, dias antes do exame. "Esses tipos de pormenores, como uso de medicamentos e doenças pré-existentes, são resolvidos caso a caso com o médico", completa Décio Chinzon.

Posso sair do hospital e fazer minhas atividades normalmente?

"Por conta da sedação, o paciente não estará hábil a realizar qualquer atividade que exija muita concentração, como trabalhar ou dirigir", explica o gastroenterologista Décio. Sendo assim, o ideal é que ele saia do hospital e fique em repouso, até o efeito do sedativo cessar completamente. Além disso, o anestésico local deixa o paciente com dificuldades para engolir, e ele também pode sentir o estômago inchado por conta do ar que foi colocado em seu corpo através do endoscópio - mas esses últimos sintomas tendem a desaparecer pouco tempo depois do exame.

Ele apresenta algum risco?

As chances de erros ou riscos são mínimas. "No entanto, pode ocorrer o sangramento no local onde é realizada a biópsia", afirma o gastroenterologista Sérgio. "Outro risco em potencial inclui uma reação alérgica aos sedativos utilizados, e uma pequena chance de haver perfuração no estômago, duodeno ou esôfago", completa. Pessoas que tem reação aos medicamentos usados no exame podem sofrer com dificuldade em respirar, transpiração excessiva, pressão arterial baixa, bradicardia e espasmos da laringe.

Ele pode indicar quais doenças?

O esôfago, estômago e duodeno devem apresentar uma cor rosada e textura suave e uniforme. Não deve haver nenhum sangramento, tumores, úlceras ou inflamação - qualquer alteração dessa ordem será analisada. A endoscopia gástrica alta pode indicar uma série de patologias, como doença celíaca, esofagite, gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, estreitamento do esôfago, tumores e câncer no esôfago, estômago ou duodeno, úlceras gástricas e úlceras duodenais. O exame também é indicado para a pesquisa do Helicobacter pylori, bactéria responsável pela maioria das úlceras e muitos casos de inflamação do estômago (gastrite crônica).

O exame pode ser usado para o acompanhamento de alguma doença?

Sim, tudo dependerá da decisão do médico. "Qualquer doença relacionada aos órgãos do sistema digestivo, como gastrite crônica ou Doença de Crohn, podem ter o tratamento acompanhado com endoscopias", explica o gastroenterologista Décio. Além disso, a endoscopia também pode ser feita para tratar uma doença - é a chamada endoscopia terapêutica. "Nesse caso, o médico usa as imagens geradas pelo exame para fazer a retirada de um pólipo, por exemplo, eliminando o problema." 

Tem alguma contraindicação?

Não existem contraindicações muito severas para a endoscopia, mas alguns cuidados a mais devem ser tomados em pessoas que tem problemas cardíacos, respiratórios ou neurológicos, além de pacientes com alergia a medicações. Se você estiver em qualquer uma dessas situações, deve avisar o médico antes de marcar o exame. "Gestantes no primeiro trimestre de gravidez também têm ressalvas para esse tipo de exame, pois as medicações utilizadas podem interferir na formação do tubo neural do bebê", afirma Sérgio Bizinelli. 
Fonte: Portal Minha Vida

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Mitos e verdades sobre o café



Nutricionista tira as principais dúvidas sobre uma das bebidas mais consumidas no Brasil
café já foi pauta de muitas discussões: alguns acreditam que a bebida faz mal à saúde, enquanto outros defendem que o cafezinho é muito benéfico. Para desvendar os mitos sobre o café, a nutricionista Mariana Ribeiro tira algumas dúvidas.
Café faz mal para a saúde?
A nutricionista explica que o café só faz mal se for ingerido em excesso. “Exceto pela azia, dores de estômago e da insônia que o café pode causar em pessoas sensíveis, ou quando ingerido em doses mais altas, não há evidências científicas que demonstrem que ele faz mal à saúde. A grande questão em relação ao seu consumo está no aumento do mau colesterol (LDL), que ocorre por conta do café não filtrado. Ou seja, o famoso expresso pode ter esse efeito negativo”, aponta Mariana.
Ela ainda revela que um estudo realizado na Finlândia, onde o consumo per capita de café é um dos maiores do mundo, registrou um grande aumento do LDL na população por conta do alto consumo de café não filtrado. Portanto, é sempre bom evitar tomar o cafezinho em excesso.
Quais são os benefícios do café?
Mariana explica que o café é considerado uma bebida nutracêutica, isto é, mais rico em minerais do que asbebidas isotônicas. “Poderoso estimulante do sistema nervoso central, ao ser ingerido em quantidade adequada, a cafeína reduz a sonolência, a apatia e a fadiga, além de favorecer a atividade intelectual do indivíduo, aumentando a capacidade de atenção, concentração e memória. Porém, isso pode variar de pessoa para pessoa”, afirma.
O café ainda ajuda a combater a depressão, desde que seja consumido com moderação. “Vale ressaltar que não deve ser adicionado açúcar à bebida para não conferir calorias desnecessárias. O ideal é consumi-lo puro ou com adoçante”, diz a nutricionista.
E mais: de acordo com a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), o grão de café é rico em sais minerais como potássio, magnésio, cálcio, sódio, ferro, manganês, zinco, cobre e cromo. “O grão possui também uma quantidade considerável de lipídios (10% a 20%), açúcares (35% a 55%) e aminoácidos (2%), substâncias importantes como fontes de energia”, informa Mariana.
Quantas vezes por dia é recomendável tomar café?
A quantidade diária deve ficar em torno de quatro xícaras de café por dia. “Porém, as características individuais devem ser levadas em consideração, tais como propensão a enxaquecas, gastrites e dificuldades no sono”, diz a nutricionista.
O café piora a gastrite?
A nutricionista diz que não existe comprovação científica de que café provoque gastrite ou úlcera gástrica. Entretanto, o café aumenta a secreção ácida gástrica e por isso a sua ingestão deve ser evitada por quem sofre com esse problema.
Café engorda?
O café só engorda se a pessoa adicionar muito açúcar na bebida e repetir o processo várias vezes ao dia. “Se for consumido puro ou com adoçante, o café é inofensivo no que se refere ao ganho de peso. Porém, um copo de cafezinho de 50 ml com açúcar tem aproximadamente 33 kcal. Ao final de um dia inteiro, as calorias contabilizadas podem ser muitas”, revela a especialista.
Pode tomar café de noite?
O café pode ser um incômodo à noite para a maioria das pessoas, mas para toda regra existe exceção. “Por conta de seus efeitos estimulantes do sistema nervoso central, a ingestão de café no período noturno pode tirar o sono. Para quem tem dificuldades de dormir, o ideal é evitar o cafezinho à noite. Há pessoas, entretanto, que tomam o seu café após o jantar regularmente e dormem muito bem. É importante ressaltar que a sensibilidade à cafeína é algo individual. Algumas pessoas são mais propensas aos seus efeitos do que outras”, conta a nutricionista.
Café pode piorar os problemas de saúde?
“Pessoas que possuem doenças como gastrite, doença do refluxo gastroesofágico, úlcera péptica, transtorno de ansiedade generalizada, palpitações devido a arritmias cardíacas, hipertensão arterial ou doença isquêmica do coração devem ter cuidado no consumo de café, pois ele pode agravar os sintomas ou a doença, principalmente se consumido em excesso. Por isso, toda pessoa que tenha qualquer doença cardíaca, gástrica ou outras, deve consumir café com moderação e preferencialmente após ouvir os conselhos de seu médico”, pontua Mariana.
O café pode tratar alguma doença?
“Alguns estudos indicam que consumo de café pode prevenir o Diabetes Melitus tipo 2, ajudar contra a depressão, e até prevenir alguns tipos de câncer. Contudo, mais estudos são necessários para que tais efeitos sejam comprovados”, revela a nutricionista.
Fonte - Portal Papo Feminino.

terça-feira, 21 de maio de 2013

Paciente alcança o peso que desejava com o uso do Balão Intragástrico


Paciente e funcionária da Clínica Sander conta que está muito feliz com o resultado do seu tratamento.

Há quase seis meses a técnica em enfermagem da própria Clínica Sander, Sofia Eugênia de Souza Oliveira, de 20 anos, tomou uma das decisões mais importantes e definitivas da sua vida. Disposta a ter mais qualidade de vida e saúde ela optou pelo método do Balão Intragástrico para perder peso.

Pesando hoje 15 quilos a menos, Sofia se sente feliz e realizada por ter conseguido atingir a sua meta com o tratamento. "Foi a melhor coisa que fiz. Antes de conseguir emagrecer eu tinha uma autoestima baixa, estava sem ânimo até para sair de casa e já apresentava um cansaço muito grande por causa do sobrepeso. Hoje estou muito feliz com o meu corpo".

Ela conta que nos primeiros dias do tratamento sentiu um pouco de mal estar, mas que com o auxílio de medicamentos logo voltou a se sentir e alimentar melhor. "Indico o método para todos que me procuram, por ser um procedimento rápido, simples e eficaz", afirmou.

Para ajudar a atingir sua meta e manter o resultado do tratamento após a retirada do balão, a técnica em enfermagem conta que buscou orientação nutricional e que fez uma reeducação alimentar, o que ajudou bastante.

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Dr. Bruno Sander é convidado para participar do DDW 2013, em Orlando.

     

        O médico cirurgião Bruno Sander, especialista em gastroenterologia e tratamento para obesidade com uso do Balão Intragástrico estará presente no DDW 2013, em Orlando, na Flórida (EUA), como convidado internacional, por ser membro da ASGE (American Society for Gastrointestinal Endoscopy).

      O evento ocorre entre os dias 18 e 21 de maio, com a participação de diversos especialistas e discussões sobre gastroenterologia, endoscopia, entre outros assuntos.

Saiba mais, acesse: www.ddw.org

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Gengibre: raiz emagrecedora e anti-inflamatória



Alimento termogênico, vegetal favorece o sistema digestivo, respiratório e circulatório

O gengibre apresenta uma substância chamada gingerol, dotada de propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. O gingerol é responsável pelo sabor picante do gengibre.
As propriedades terapêuticas do gengibre se devem à ação conjunta de várias substâncias, principalmente encontradas no óleo essencial do gengibre, rico nos componentes medicinais cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona.
O gengibre também é rico em substâncias termogênicas que ativam o metabolismo do organismo e potencializam a queima de gordura corporal. 
A raiz é composta por vitamina B6, assim como nos minerais potássio, magnésio e cobre, mas tais propriedades se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário da planta. Como trata-se de uma especiaria, bastam pequenas quantidades do gengibre no chá ou preparações culinárias para aromatizar as preparações. 

Benefícios do gengibre

O gengibre é referência quando se fala em problemas estomacais, pois combate enjoos, gases, indigestão, náuseas causadas pelo tratamento do câncer e perda de apetite. Também auxilia na digestão de alimentos gordurosos. Não é à toa que uma substância presente na raiz do gengibre é usada na fabricação de medicamentos laxantes, antigases e antiácidos.
A raiz também é bastante utilizada para combater o mau hálitocólica menstrual e até ressaca. Graças ao poder anti-inflamatório, o gengibre ainda é usado para aliviar dores decorrentes da artrite, dores musculares, infecções do trato respiratório, tosse e bronquite. A planta integra a formulação de xaropes por causa de sua ação anti-inflamatória e antibiótica.
O óleo extraído do vegetal é apontado como eficaz no tratamento de queimaduras. Além disso, o gengibre desempenha um importante papel na dieta, pois estimula olfato e paladar, contribuindo com a diminuição do uso do sal para temperar os alimentos. O chá, por sua vez, aumenta o consumo de líquidos, favorecendo a hidratação e ajudando a eliminar as toxinas.

Por que o gengibre ajuda a emagrecer

Todas as atividades realizadas pelo corpo consomem energia. Isso inclui o processo digestivo, que pode ser usado a seu favor para emagrecer quando o que está em questão são os alimentos termogênicos, como o gengibre. Esses alimentos são capazes de aumentar o gasto calórico do organismo durante a digestão e o processo metabólico.
Quanto mais difícil for a digestão do alimento, maior será o seu poder termogênico. As substâncias termogênicas contidas no gengibre têm a capacidade de aumentar a temperatura corporal, acelerando o metabolismo e aumentando a queima de gordura. A termogênese é um processo regulado pelo sistema nervoso e interferências neste sistema podem favorecer o emagrecimento.
O gengibre pode aumentar o gasto calórico em mais de 10%. No entanto, sabe-se que não existem milagres quando o assunto é perder peso. Para que o consumo de gengibre com este objetivo mostre resultado, é necessário aliá-lo à dieta regrada e exercícios físicos.

Onde encontrar o gengibre

O gengibre pode ser encontrado em supermercados e lojas de produtos naturais.       

Como consumir o gengibre

O gengibre pode ser consumido cru, em conserva, como chá ou como óleo. Ele ainda é usado em alimentos e bebidas como agente aromatizante.
  • Chás: a infusão de pedaços frescos de gengibre é utilizada no tratamento de gripes, tosses e resfriados. Além de ser um relaxante eficaz, hidrata o corpo e ajuda a eliminar as toxinas, ajudando também no emagrecimento, devido à sua ação termogênica. O preparo consiste em deixar raízes, cascas ou talos de molho por cerca de 30 minutos e, após esse período, acrescentar água e levar o gengibre ao fogo por mais de 30 minutos
  • Na panela: o gengibre pode ser utilizado no preparo de pratos doces e salgados da culinária. Pode ser encontrado desidratado, fresco, em conserva ou cristalizado. Cuide para não substituir uma forma pela outra nas receitas, pois seus sabores são distintos
  • Sucos: tem ação anti-inflamatória, favorecendo a eliminação de toxinas do organismo. O suco gera mais disposição para o corpo, melhora a aparência da pele e o funcionamento do intestino. Para ficar mais saboroso, bata no liquidificador com abacaxi, hortelã ou raspas da casca do limão.
  • Pedaços: mastigar as lascas de gengibre, assim como chupar a bala, ajuda a aliviar a rouquidão e irritações na garganta, mas é preciso atenção, pois, elas somente mascaram a dor. O gengibre irá aliviar os sintomas até que o corpo se encarregue de curar a doença.

Contraindicações para o consumo de gengibre

A princípio, o consumo do gengibre é seguro para a maioria das pessoas. A ingestão da raiz por gestantes é controversa. Alguns especialistas defendem que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais do feto e até favorecer um aborto. Estudos sugerem, entretanto, que o risco de malformação em recém-nascidos de mulheres que faziam uso de gengibre não se mostrou mais elevado do que o normal.
A raiz também não tem relação com malformações ou partos prematuros. Mesmo assim, recomenda-se que o alimento seja evitado especialmente perto da data do parto, pois ele pode aumentar o risco de hemorragia. Não se sabe muito a respeito da segurança do consumo de gengibre no período de amamentação e, por isso, o ideal é que ele seja evitado.
O consumo de alimentos termogênicos, como o gengibre, não é recomendado para quem tem hipertireoidismo, visto que o metabolismo já está muito elevado, o que aumenta o risco de perda de massa muscular. Além disso, crianças e gestantes, pessoas com cardiopatias, enxaqueca, úlcera e alergias não devem abusar dos alimentos termogênicos, pois eles podem levar a aumento da pressão arterial, hipoglicemia, insônia, nervosismo e taquicardia.

Riscos do consumo de gengibre

O gengibre pode favorecer hemorragias e, por isso, deve ser evitado por pacientes com distúrbios hemorrágicos. Além disso, a raiz mostrou piora em quadros de doenças cardíacas, devendo ser banidas da dieta, neste caso. O vegetal ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser necessário o reajuste das doses de insulina por pessoas que sofram de diabetes.

Efeitos colaterais do consumo de gengibre

Há relatos de azia, diarreia e desconforto estomacal após o consumo de gengibre. Neste caso, ele deve ser excluído da dieta.

Interações com o gengibre

O gengibre retarda a coagulação sanguínea, sendo contraindicado para pacientes que já fazem usos de medicamentos anticoagulantes por aumentar o risco de hematomas e sangramentos. A raiz ainda diminui os níveis de glicose no sangue, podendo ser perigosa para quem toma medicamentos para controle do diabetes. Como eles já tem a função de reduzir o açúcar no sangue, o consumo do vegetal pode reduzir ainda mais a glicemia, oferecendo perigo de hipoglicemia ao paciente.
Também devem se precaver indivíduos que fazem uso de medicamentos para diminuição da hipertensão. A raiz age de forma a diminuir a pressão arterial, que pode ficar muito baixa com o uso concomitante do remédio, oferecendo riscos cardíacos ao paciente.

Quantidades recomendadas de gengibre

Embora não exista uma quantidade adequada de ingestão estabelecida, estudos sugerem que benefícios podem ser alcançados com o consumo de 2 a 4 g de gengibre por dia.
Para obter os benefícios termogênicos do gengibre, o ideal é o consumo diário, mas dentro de um limite estabelecido para que o aumento do metabolismo não se torne prejudicial. No caso do gengibre, é recomendada uma fatia média ou uma colher de café da forma em pó.
Fonte: Portal Minha Vida

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Alimentação adequada para evitar a gastrite


Esse e outros tipos de hábitos podem ajudar no combate às dores e queimação no estômago

Se você sente aquela terrível queimação, dores abdominais e dores no peito, é possível que você esteja com gastrite. Segundo o gastroenterologista Bruno Sander, a gastrite é uma patologia cada vez mais comum e acomete pacientes de todas as faixas etárias. Veja dicas do especialista e saiba como amenizar os sintomas.
Como descobrir se você está com gastrite
O médico afirma que geralmente o paciente reclama de dores abdominais – como queimação – e dores no peito. “Isso leva o médico a solicitar o exame de endoscopia digestiva alta, que, na maioria das vezes, demonstra áreas de irritação da mucosa gástrica”, revela.
Alimentação adequada evita problemas gástricos
O especialista conta que é preciso tomar muito cuidado com a alimentação. O correto é evitar alimentos de difícil digestão, principalmente à noite. “Deve-se evitar também alimentos muito condimentados, pois, em alguns pacientes, tais alimentos podem estimular o aumento da produção de suco gástrico”, explica Bruno.
Dê preferência a alimentos leves e saudáveis, como: mamão, brócolis, pão integral, batata, ovos, gelatina, iogurte, sucos naturais, água de coco.
Evite frituras, alimentos com alho, doces, limão, queijos gordurosos, fritura, frutas ácidas,pimenta, adoçante, ketchup, mostarda, chocolate, temperos fortes, café, refrigerante e bebidas quentes.
O médico afirma que o álcool e o cigarro também aumentam bastante os sintomas gástricos e devem ser evitados.
Outra dica essencial é evitar intervalos longos entre uma refeição e outra. “Nos casos de crise de dor, medicamentos à base de hidróxido de alumínio (engov e luftal, por exemplo) costumam aliviar momentaneamente os sintomas”, conta o médico. No entanto, a automedicação sempre é perigosa, pois pode mascarar problemas mais sérios.
Principais erros
O médico revela que o principal erro dos pacientes com gastrite é ficar sem se alimentar ao terem os sintomas. “O ideal é alimentar-se em pequenas quantidades para que o suco gástrico presente no estômago possa atuar sobre o alimento, diminuindo assim a sensação de queimação”, conta.
Outro erro comum é a automedicação, já que uma gastrite não desaparece de uma hora para outra. “Oriento a sempre procurarem um profissional capacitado quando os sintomas são recorrentes. Dessa forma, ele poderá realizar os exames e fazer o tratamento adequado”, complementa Bruno.
Problemas mais graves
Muitas pessoas acreditam que a gastrite pode levar a problemas bem mais graves, como o câncer gástrico. “Ao contrário do que prega a crença popular, a chance de um paciente com gastrite ou úlcera desenvolver um câncer gástrico é a mesma da população em geral. Portanto, a gastrite não é um ‘fator’ para o desenvolvimento de câncer gástrico”, finaliza o médico. No entanto, todo cuidado é pouco e, ao observar os sintomas de irritação gástrica, procure um médico.
Fonte: entrevista do Dr. Bruno Sander para o portal Papo Feminino.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Entenda o que é memória metabólica e como ela influencia no ganho e perda de peso



Especialista explica que se uma pessoa esteve acima do peso a vida inteira e recentemente se tornou um esportista, terá o metabolismo de um obeso por muito tempo, mesmo com a aparência de um atleta

A grande maioria das pessoas já conheceu alguém que come de tudo e permanece magro, um que engorda e emagrece sempre (efeito sanfona) e outro que tem um corpo ótimo, mesmo não mantendo uma dieta restritiva ou uma rotina de exercícios pesada. Mas, por que isso acontece?

O médico gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamentos para a obesidade, explica que isso corre devido à memória metabólica de cada pessoa. “O seu corpo está acostumado com a forma física que ele passou a maior parte da vida. Se você foi uma pessoa obesa a vida inteira e a cerca de um ano se tornou um praticante de atividade física regular e com um ótimo físico, você terá o metabolismo de um obeso por muito tempo, mesmo tendo a aparência de um atleta. Ou seja, qualquer descuido em um período de manutenção acarretará em um rápido acúmulo de gordura corporal, portanto o resultado deve ser consolidado”.

De acordo com o especialista, quando o organismo é submetido a períodos de stress metabólico, como, por exemplo, uma restrição de calorias, ele reduz a taxa metabólica basal ou de repouso e diminui o gasto energético. “Ele entende esse processo como uma agressão à taxa de gordura que ele sempre foi acostumado a ter e fará de tudo para que isso não aconteça”, esclareceu Sander.

Ele lembra que para o nosso organismo é muito mais fácil acumular gordura e perder músculos, já que a gordura é uma reserva energética e os músculos não. Portanto, se você passou grande parte da sua vida se alimentando mal e sem praticar atividade física, reverter esse processo exigirá muita paciência. “Seis meses levando um estilo de vida saudável não será o bastante para modificar o seu metabolismo”, ressalta.

Por isso, tanto o obeso quanto o magro que quer ganhar massa muscular não devem ver o alcance da meta como a linha de chegada e sim como o começo de um novo estilo de vida, que deverá ser mantido para sempre.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Proteína é vista como importante aliada no emagrecimento, diz estudo



Nutriente ganha destaque no prato de 43% das mulheres que não querem ganhar peso

Dieta da proteína, Dieta de Atkins, Dieta Dunkan, dieta de South Beach. Você provavelmente já ouviu falar de alguma delas ou conhece alguém que já tentou fazê-las. Segundo o International Food Information Council Foundation, 50% dos consumidores têm interesse em adicionar proteína à dieta e 37% acredita que o nutriente ajuda no emagrecimento. Em um novo estudo, realizado pela Universidade de Minnesota, nos Estados Unidos, e que estará na edição de maio/junho do periódico do The Journal of Nutrition Education and Behavior, pesquisadores relatam que há uma proporção relativamente alta de mulheres que adotam a prática de consumir mais proteína para prevenir o ganho de peso e emagrecer. 

O estudo avaliou 1.824 mulheres, com idades entre 40 e 60 anos, com três objetivos principais: descobrir suas impressões sobre fontes e necessidade de proteína, identificar a frequência do uso da prática de comer mais proteínas para prevenir o ganho de peso e, por fim, comparar o consumo de proteína relatado à frequência da prática de comer mais proteína para prevenir o ganho de peso. 

A maioria das mulheres identificou corretamente boas fontes de proteínas e soube indicar a necessidade diária de proteína recomendada. O hábito de comer mais proteína foi reportado por 43% das mulheres e por mais da metade das mulheres obesas como estratégia para prevenir o ganho de peso e emagrecer. Dois fatores que comprovaram a eficácia desse hábito das mulheres foram a quantidade de proteína consumida - que estava adequada - e a capacidade de gerenciar o próprio peso. 

De acordo com os pesquisadores, as participantes que disseram que perderam peso "comendo mais proteína" apresentavam um consumo de proteínas próximo ao sugerido pelo 2010 Dietary Guidelines Advisory Committee. Ainda de acordo com os responsáveis pelo estudo, a obesidade é uma doença cada vez mais comum, e identificar as práticas mais eficazes para manter e reduzir o peso é muito importante.

Fonte: Portal Minha Vida