sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O que engorda mais?


Você evita o sanduíche pensando que pode ser calórico demais. Olha para o lado e pede um suco de laranja. Ops, a opção não é a mais certeira para quem está brigando contra a balança — para começo de conversa, as duas escolhas têm a mesma dose de calorias. E o suco pode ser mais enganador… A informação veio da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, que recentemente divulgou os resultados de um estudo sobre a alimentação de 810 adultos entre 25 e 79 anos nos Estados Unidos.

Ao longo de um ano e meio, os voluntários foram acompanhados em duas etapas, com duração de seis meses cada uma. Na primeira, tiveram que retirar uma dose de bebida com açúcar por dia, fosse um suco ou um refrigerante. Na segunda, cortaram da ingestão diária uma porção de alimento sólido com o mesmo valor calórico do líquido.

Conclusão: a restrição de líquidos fez perder mais peso do que a de sólidos. Meio quilo contra 100 gramas no período. A razão é simples para a nutricionista Helena Novareti: "Quem faz dieta controla melhor o consumo de massas, carnes e petiscos". O abuso da bebida acaba acontecendo porque ela é digerida mais rapidamente e por isso a sensação de fome volta logo. No caso de itens sólidos, o que mais conta a seu favor é a mastigação. É durante esse processo que a sensação de saciedade já começa a ser produzida.

Um engano comum é pensar que substituir refrigerante ou suco industrializado por um suco de fruta natural irá resolver a questão da quantidade de calorias. Infelizmente, não vai. "Embora bem mais saudáveis, as frutas também têm seu açúcar, e, portanto, engordam. A dica para não exagerar é contabilizar os sucos naturais que você tomou dentro da recomendação de consumo de três frutas por dia", diz Helena. Um de laranja, por exemplo, já contém as três porções ( veja o infográfico "Quanto de fruta tem")

Para aqueles que estão pensando em optar pelas bebidas diet, light ou zero, atenção. "Elas possuem teores de adoçantes e conservantes muito elevados. E contêm fósforo, que compete com o cálcio, fazendo com que esse importante mantenedor dos ossos não seja absorvido", explica Adriana Passos, nutricionista.

A dica para refrescar-se sem culpa é dar preferência ao sumo de um limão ou maracujá misturado com um copo de água. Outra sugestão bem magrinha é mixar água aromatizada com uma fatia de abacaxi. Nesse caso, a variação das frutas ajuda a não enjoar dos sabores. E mais: se você alternar a bebida com a fruta in natura, garantirá ainda mais nutrientes. "É que, ao bater a fruta no liquidificador, as fibras, importantes no controle do peso, da glicose no sangue, do colesterol e do bom funcionamento intestinal, se perdem", esclarece a nutricionista Raquel Dammous.

Fonte: Saúde Abril

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dr. Sander na Semana Brasileira do Aparelho Digestivo


Dr. Bruno Sander estará na XII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), evento que congrega a as três grandes áreas da Gastroenterologia - a Clínica, representada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a Endoscopia, liderada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e a Cirurgia capitaneada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).

A SBAD será sediada no Centro de Convenções de Goiânia, de 24 a 27 de novembro. Serão quatro dias para a troca de experiências e atualização científica, com presença de renomados convidados internacionais e nacionais da especialidade.

Saiba mais em: http://www.sbad.org.br

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Efeito Sanfona: por que ocorre?


As nossas células de gordura são formadas ainda na infância e quando se come muito e de forma desequilibrada, estas células incham, se dividem e aumentam. Essas células não são perdidas quando engordamos, elas permanecem no nosso corpo.

O cérebro interpreta a eliminação de peso como uma ameaça à integridade do organismo e "queima" menos calorias, ou seja, o metabolismo se torna mais lento. É uma forma de preservação, para que o peso perdido possa voltar. É assim que ocorre o efeito sanfona.

Como o cérebro tende a manter o maior peso adquirido é preciso manter o mesmo peso por um tempo relevante para que o organismo se adapte a esse novo peso.

As pessoas devem se conscientizar que estar acima do peso é um problema sério e que deve ser tratado de forma equilibrada e consciente, respeitando o corpo e suas necessidades.

O efeito sanfona também causa sérios riscos à saúde. Como o enfraquecimento do sistema imunológico, doenças coronarianas, hipertensão, colesterol elevado e outras dislipidemias.

Para sair do efeito sanfona é importante deixar as dietas de lado e manter uma alimentação equilibrada para o resto da vida. As vantagens são inúmeras, desde que você mantenha a nutrição adequada das células, para que exerçam suas funções corretamente.

O lado ruim é que emagrecer com saúde leva mais tempo e requer maior disciplina e força de vontade já que o organismo precisa se adaptar à nova alimentação.

Alguns estudos relacionam o efeito sanfona com riscos para saúde, como um sistema imunológico mais prejudicado e risco para doenças coronarianas, hipertensão, colesterol elevado e outras dislipidemias. Para evitar tais doenças é fundamental ter bons hábitos alimentares e praticar atividade física regularmente. Assim, ocorre a manutenção do peso desejado, que se estende por toda a vida.

Fonte: Mais Equilíbrio

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Obesidade é grande vilã para o desenvolvimento do diabetes

Especialista alerta que a combinação obesidade e diabetes pode ser desastrosa


A obesidade é um fator preponderante para o desenvolvimento do diabetes, principalmente do tipo II, que também é conhecido como diabetes do adulto. Ele corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Porém, tem aparecido cada vez mais em jovens, também em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e o stress da vida urbana.

O médico cirurgião e especialista em gastroenterologia Bruno Sander ressalta que a relação obesidade e diabetes é muito perigosa. “O aumento da massa gordurosa, principalmente abdominal (visceral) está ligada à resistência à insulina, ou seja, à maior dificuldade da insulina colocar a glicose para dentro das células”.
 
O problema se agrava se o paciente tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, pois neste caso o pâncreas é mais suscetível à deficiência na produção de insulina. “Por isso, ao cuidar do peso as chances de desenvolver essa doença diminuem consideravelmente”, reforçou Sander.

Para saber se uma pessoa está acima do peso basta fazer um cálculo simples e verificar o Índice de Massa Corporal (IMC), dividindo-se o peso pela sua altura e multiplicada por ela mesma (peso/altura²). Se o resultado for maior que 25 caracteriza sobrepeso e se for maior que 27 já é indicado o uso do balão intragástrico. Para o gastroenterologia “nunca é demais afirmar a importância de mudança de estilo de vida, mas o surgimento do balão intragástrico tornou-se um coadjuvante no tratamento da obesidade. Trata-se de uma ferramenta de grande ajuda por sua segurança e eficiência no tratamento da obesidade, e consequentemente melhora e controle da diabetes”.
 
O especialista considera lamentável a dificuldade que a maioria das pessoas encontra para melhorar os hábitos de vida. Segundo ele, mudanças consistentes na alimentação e atividade física moderada é a melhor solução para prevenir, tratar e afastar o fantasma da obesidade. “A dieta hipocalórica é fundamental, sendo que quem tem diabetes deve restringir ainda mais os carboidratos rapidamente absorvíveis, como o açúcar, doces, e frutas com pouca fibra”, afirma.

Por ser pouco sintomático o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e tratamento, o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. “A obesidade predispõe o organismo a uma série de doenças como a hipertensão e alterações do colesterol. Por isso, ela deve ser prevenida e tratada. Emagrecer é fundamental no sucesso do tratamento do diabetes”, destaca o médico.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Obesidade infantil pode favorecer puberdade prematura em meninas

 
Pesquisa mostra que mamas estão se desenvolvendo mais cedo agora do que há 16 anos
 
As meninas dos Estados Unidos estão desenvolvendo seios cada vez mais novas, e a obesidade parece explicar em grande parte esse fenômeno. É o que sugere um novo estudo do Cincinnati Children's Hospital Medical Center (EUA) publicado dia 04 de novembro na revista Pediatrics. Os pesquisadores descobriram que, entre 2004 e 2011, as americanas normalmente começaram a desenvolver os seios em torno dos nove anos de idade. E aquelas que estavam acima do peso ou obesas começaram mais cedo - geralmente quando com cerca de oito anos.

Os resultados são baseados em 1.200 meninas de três cidades norte-americanas. Segundo os autores, as meninas negras desenvolviam os seios antes das hispânicas, brancas e asiáticas. A equipe comparou esses resultados com um estudo feito em 1997 analisando os mesmos pontos e descobriu que as meninas, principalmente as brancas, foram claramente amadurecendo mais cedo nos últimos anos - 21% delas tinha começado a desenvolver seios antes de 9 anos de idade, contra 11% no estudo anterior, por exemplo. As meninas negras pareciam estar se desenvolvendo mais cedo também: eram 22% com desenvolvimento iniciado antes de oito anos entre 2004 e 2011, contra 15% em 1997. A partir dos dados coletados, verificou-se que o aumento do peso corporal foi responsável por grande parte da diferença entre os dois estudos.

É possível também que outros fatores estejam influenciando esse desenvolvimento, incluindo produtos químicos ambientais que podem prejudicar a atividade hormonal, como alguns pesticidas. Falta de exercício na infância e dietas pobres em fibras e ricas em carnes e laticínios também têm sido suspeitas de contribuir para a puberdade precoce. Mas nenhuma dessas suposições ainda foi comprovada.

Por que as pessoas devem se preocupar com o fato de a puberdade estar chegando mais cedo? Segundo os pesquisadores, estudos constataram que meninas que amadurecem mais cedo estão mais propensas a ter mais problemas com baixa autoestima e depressão. Além disso, a puberdade precoce tem sido ligada a riscos para a saúde em longo prazo, como menstruação precoce e risco aumentado de câncer de mama. E a obesidade infantil por si só também tem consequências, afirmam os cientistas. De acordo com a equipe, a mensagem que fica é para os pais, que devem prestar mais atenção na dieta de seus filhos e incentivar a prática de exercícios desde os primeiros anos de vida.
 
Fonte: Portal Minha Vida

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Oficina de Balão Intragástrico da SOBED reúne profissionais de várias regiões do País

Dr. Bruno Sander ao lado de especialistas do país inteiro.
 
O diretor clínico da Clínica Sander, Dr. Bruno Sander, participa de curso no Hospital Sírio Libanês, ao lado de especialistas de todo o país.
 
Realizada em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro, a Oficina de Balão Intragástrico reuniu médicos do Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A parte teórica aconteceu no Hospital Nove de Julho e as palestras foram ministradas por: Manoel dos Passos Galvão Neto, Ricardo Anuar Dib, Leonardo Vanzato e pela equipe multidisciplinar da Allergan.

A parte prática da oficina, que tem como objetivo oferecer uma experiência completa aos associados, foi realizada no Hospital Ipiranga – Centro de Treinamento da SOBED - e contou com o acompanhamento de Ricardo Anuar Dib, Jimi Scarparo, Manoel dos Passos Galvão Neto, Eduardo Grecco e Gerônimo Franco.
De acordo com o coordenador, Ricardo Anuar Dib, trata-se de uma imersão na atividade de colocação e retirada de balão intragástrico. "O programa contempla desde o que é a obesidade, como funciona o balão, a abordagem do paciente, preparação e orientação pré e pós-colocação, retirada, treinamento'hands on' e o procedimento de passagem do balão realizado em pacientes”, completa.
“A proposta é fazer com que os profissionais conheçam os procedimentos e saibam executá-los”, conclui Dib. A oficina contou com o apoio da Fujinom Fujifilm e Allergan.  

Fonte: Sobed

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Jovens com obesidade são mais receptivos à propaganda de fast food

 
Estudo mostra que pode haver uma relação entre publicidade e aumento de peso
 
Um novo estudo do Norris Cotton Cancer Center do Dartmouth-Hitchcock Medical Center (EUA) afirma que adolescentes e adultos mais jovens com obesidade podem ser mais receptivos a anúncios de TV sobre fast food do que aqueles que não são obesos. O trabalho foi publicado na edição de novembro do American Journal of Preventive Medicine.

A pesquisa incluiu 2.541 participantes, entre 15 e 23 anos, que viram um conjunto aleatório de quadros de anúncios de fast food com marcas removidas. Após essa sessão, eles foram questionados sobre quais anúncios assistiram, se eles gostaram e se poderiam citar a marca. Com base em suas respostas, os adolescentes e jovens receberam uma pontuação que reflete a sua receptividade aos anúncios de alimentos. Aqueles com pontuações mais altas eram mais propensos a ter obesidade do que aqueles com menor pontuação.

Os autores afirmam que não foi possível determinar o que vem primeiro - ser receptivo a anúncios de fast food ou a obesidade - e afirmaram que mais pesquisas são necessárias para entender melhor a relação entre a publicidade de alimentos e o risco de obesidade. Segundo os cientistas, os resultados abrem portas para uma melhor compreensão das influências que levam à obesidade juvenil e que quanto mais se sabe sobre como o marketing influencia os adolescentes e adultos jovens, mais capazes são os pais e profissionais de saúde em ajudar os jovens a fazer boas escolhas.

 
Fonte: Minha Vida