Pesquisa mostra que mamas estão se desenvolvendo mais cedo agora do que há 16 anos
As meninas dos Estados Unidos estão desenvolvendo seios cada vez mais novas, e a obesidade parece explicar em grande parte esse fenômeno. É o que sugere um novo estudo do Cincinnati Children's Hospital Medical Center (EUA) publicado dia 04 de novembro na revista Pediatrics. Os pesquisadores descobriram que, entre 2004 e 2011, as americanas normalmente começaram a desenvolver os seios em torno dos nove anos de idade. E aquelas que estavam acima do peso ou obesas começaram mais cedo - geralmente quando com cerca de oito anos.
Os resultados são baseados em 1.200 meninas de três cidades norte-americanas. Segundo os autores, as meninas negras desenvolviam os seios antes das hispânicas, brancas e asiáticas. A equipe comparou esses resultados com um estudo feito em 1997 analisando os mesmos pontos e descobriu que as meninas, principalmente as brancas, foram claramente amadurecendo mais cedo nos últimos anos - 21% delas tinha começado a desenvolver seios antes de 9 anos de idade, contra 11% no estudo anterior, por exemplo. As meninas negras pareciam estar se desenvolvendo mais cedo também: eram 22% com desenvolvimento iniciado antes de oito anos entre 2004 e 2011, contra 15% em 1997. A partir dos dados coletados, verificou-se que o aumento do peso corporal foi responsável por grande parte da diferença entre os dois estudos.
É possível também que outros fatores estejam influenciando esse desenvolvimento, incluindo produtos químicos ambientais que podem prejudicar a atividade hormonal, como alguns pesticidas. Falta de exercício na infância e dietas pobres em fibras e ricas em carnes e laticínios também têm sido suspeitas de contribuir para a puberdade precoce. Mas nenhuma dessas suposições ainda foi comprovada.
Por que as pessoas devem se preocupar com o fato de a puberdade estar chegando mais cedo? Segundo os pesquisadores, estudos constataram que meninas que amadurecem mais cedo estão mais propensas a ter mais problemas com baixa autoestima e depressão. Além disso, a puberdade precoce tem sido ligada a riscos para a saúde em longo prazo, como menstruação precoce e risco aumentado de câncer de mama. E a obesidade infantil por si só também tem consequências, afirmam os cientistas. De acordo com a equipe, a mensagem que fica é para os pais, que devem prestar mais atenção na dieta de seus filhos e incentivar a prática de exercícios desde os primeiros anos de vida.
Os resultados são baseados em 1.200 meninas de três cidades norte-americanas. Segundo os autores, as meninas negras desenvolviam os seios antes das hispânicas, brancas e asiáticas. A equipe comparou esses resultados com um estudo feito em 1997 analisando os mesmos pontos e descobriu que as meninas, principalmente as brancas, foram claramente amadurecendo mais cedo nos últimos anos - 21% delas tinha começado a desenvolver seios antes de 9 anos de idade, contra 11% no estudo anterior, por exemplo. As meninas negras pareciam estar se desenvolvendo mais cedo também: eram 22% com desenvolvimento iniciado antes de oito anos entre 2004 e 2011, contra 15% em 1997. A partir dos dados coletados, verificou-se que o aumento do peso corporal foi responsável por grande parte da diferença entre os dois estudos.
É possível também que outros fatores estejam influenciando esse desenvolvimento, incluindo produtos químicos ambientais que podem prejudicar a atividade hormonal, como alguns pesticidas. Falta de exercício na infância e dietas pobres em fibras e ricas em carnes e laticínios também têm sido suspeitas de contribuir para a puberdade precoce. Mas nenhuma dessas suposições ainda foi comprovada.
Por que as pessoas devem se preocupar com o fato de a puberdade estar chegando mais cedo? Segundo os pesquisadores, estudos constataram que meninas que amadurecem mais cedo estão mais propensas a ter mais problemas com baixa autoestima e depressão. Além disso, a puberdade precoce tem sido ligada a riscos para a saúde em longo prazo, como menstruação precoce e risco aumentado de câncer de mama. E a obesidade infantil por si só também tem consequências, afirmam os cientistas. De acordo com a equipe, a mensagem que fica é para os pais, que devem prestar mais atenção na dieta de seus filhos e incentivar a prática de exercícios desde os primeiros anos de vida.
Fonte: Portal Minha Vida
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