segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Balão Intragástrico: opção rápida e segura para a perda de peso, sem cirurgia!

 
Especialista esclarece todas as dúvidas sobre o procedimento e fala dos seus benefícios
 
A colocação de um balão de silicone no estômago, para ajudar no emagrecimento, ainda é uma técnica pouco conhecida. Porém, de acordo com especialistas, pode ser uma boa alternativa para quem não teve sucesso com dietas, atividade física e remédios.
 
Quem está acima do peso e deseja emagrecer, com certeza já tentou inúmeras maneiras visando obter sucesso, desde dietas das mais diversas e mirabolantes, como inscrições na academia várias vezes, sem esquecer, claro, os remédios e as fórmulas milagrosas que, no entanto, só trouxeram desencanto e quilos extras. Qualquer novidade na área soa como a salvação para mandar o excesso de peso para a lata do lixo. A notícia ruim é que, infelizmente, na realidade não é bem assim que as coisas acontecem.

 
De acordo com o Dr. Bruno Sander, Cirurgião Geral e especialista em Gastroenterologia clínica e endoscopia, geralmente quem está acima do peso até consegue eliminar o excesso em algum momento. O problema é que o que se perde em volume volta com muita facilidade. "Estudos já publicados mostram que 90% dos pacientes, que foram acompanhados com dieta, exercícios e remédios, recuperaram 100% da gordura perdida já no primeiro ano após o emagrecimento", adverte.

 
É na contramão dessa triste realidade que chegou ao Brasil, em 2000, a técnica do Balão Intragástrico. "A nossa intenção é facilitar o emagrecimento de quem já tentou tudo para combater o sobrepeso e não conseguiu. Ele ocupa até 60% do volume do estômago, o que reduz bastante a vontade de comer", afirma o especialista.

 
Embora o procedimento responda por apenas 4 mil das 30 mil cirurgias bariátricas realizadas anualmente no Brasil, em média, ele é indicado para uma boa parcela da população, cerca de 30%, considerada com sobrepeso. “Outra vantagem do balão é criar condições que facilitem o emagrecimento para quem, por exemplo, precisa perder alguns quilos antes de se submeter a uma cirurgia bariátrica", explica o médico.

 
"Temos acompanhado pacientes que fizeram o procedimento há cinco anos e chegamos à conclusão de que, um ano depois de retirar o balão, eles recuperam no máximo 12% dos quilos eliminados. Isso pode ser minimizado se o paciente tiver um acompanhamento médico, nutricional e psicológico", afirma Sander.

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