quinta-feira, 27 de junho de 2013

Como o balão intragástrico pode auxiliar no tratamento do diabetes tipo 2


   
Hoje é o Dia Internacional do Diabético e nesse mês o médico gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamento para obesidade com uso do Balão Intragástrico, participou do programa Tarde Viva, pela Rádio América e tirou todas as dúvidas dos ouvintes sobre o Diabetes Tipo 2.

Durante a entrevista ele citou o uso do Balão Intragástrico como método para combater a obesidade e melhorar a qualidade de vida desses pacientes, confira! 

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Balão Intragástrico pode ajudar no controle do diabetes


 
A próxima quinta-feira, 27 de junho, é dedicada ao Internacional do Diabético e o Dr. Bruno Sander explica a importância do controle e da perda de peso para esses pacientes.

A gordura corporal ou massa gorda é muito ruim para os pacientes diabéticos, já que compromete a absorção da insulina pelas células. Por isso, é tão importante para esses pacientes o controle e a perda de peso. “Além de conseguir manter mais facilmente os índices glicêmicos, assim é possível reduzir várias doenças e morbidades associadas ao diabetes e até o controle total da doença”, garantiu o médico gastroenterologista Bruno Sander.
Entre os tratamentos disponíveis para a perda de peso, o especialista indica o uso do Balão Intragástrico, que pode ser usado pelos pacientes diabéticos, desde que tenham o índice de massa corporal (IMC) maior que 27. “Ao contrário dos outros procedimentos para a obesidade, o Balão é colocado através da endoscopia e é um método não cirúrgico”, ressaltou o médico.
De acordo com ele, trata-se de um procedimento ambulatorial no qual o paciente recebe uma leve sedação e é realizada uma endoscopia digestiva para acompanhar o posicionamento dele dentro do estômago e seu preenchimento. Ainda segundo o especialista, o tratamento dura em média seis meses, mas pode-se deixar um pouco mais, dependendo da necessidade individual de cada paciente.
A retirada também é realizada através de endoscopia. “O Balão é esvaziado no interior do estômago e retirado com instrumentos especiais através do esôfago, ou seja, o caminho inverso ao da colocação”, explicou Sander.
Ele alerta que durante todo o período que o paciente diabético estiver usando o Balão, é preciso manter um acompanhamento com um endocrinologista e fazer exames regulares de glicemia. “Também é fundamental o acompanhamento nutricional, mesmo antes de colocar de iniciar o tratamento. Além do apoio psicológico para otimizar o emagrecimento, auxiliar na mudança dos hábitos alimentos e, principalmente, na manutenção do peso perdido após o procedimento”, diz.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dr. Bruno Sander tira todas as dúvidas sobre o Balão Intragástrico

     
Na última semana, o médico gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamento para obesidade participou do programa De Tudo um Pouco, pela Rede Super e tirou todas as dúvidas sobre o uso do Balão Intragástrico, confira!
 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Tributação pode ser aliada no combate à obesidade

Pesquisa realizada na FEA de Ribeirão Preto propõe sobretaxa para produtos gordurosos e subsídio aos alimentos saudáveis

Prateleira com salgadinhos em supermercado: pesquisador se baseou na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do IBGE

Pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP propõe tributar alimentos de acordo com seu teor de gordura saturada, utilizando a receita arrecadada para subsidiar o consumo de alimentos saudáveis.
 
A medida pode auxiliar na redução dos alarmantes índices de obesidade no Brasil, diminuindo o consumo de ácidos graxos saturados em 29.8% para homens, entre 19 e 59 anos, e em 35.7% para mulheres, entre 19 e 59 anos. A proposta é uma das conclusões da dissertação de mestrado do economista Rodrigo Leifert, realizada na FEARP, sob orientação do professor Cláudio Ribeiro de Lucinda.
 
Para estimar a demanda por alimentos consumidos em casa no Brasil e a tendência de substituição de alimentos engordativos com a introdução do tributo, o pesquisador se baseou na Pesquisa de Orçamento Familiar (POF) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e classificou os alimentos em grupos, de acordo com o teor de gordura saturada.
Grupos com maior teor de gordura saturada como óleos e gorduras (óleo de soja, gordura vegetal e azeite), carnes industrializadas (nuggets, hambúrguer, salsicha, linguiça e presunto), laticínios (leite, manteiga, margarina e queijos) e açúcares (açúcar refiando, açúcar cristal, chocolates, doces e sorvetes) seriam sobretaxados, enquanto cereais, frutas, legumes e vegetais e tubérculos receberiam subsídios para redução de preço.
 
“O estudo é uma primeira sugestão de política pública para o combate à obesidade. O tema é inovador, polêmico e exigirá outros estudos para a introdução de modelos tributários que incentivem mudanças na alimentação do brasileiro”, destaca Leifert. Segundo ele, a função da pesquisa é entender os efeitos da tributação sobre alimentos na substituição de consumo de opções engordativas por saudáveis.
 
A introdução de impostos específicos, com o objetivo de limitar o consumo de alimentos com efeitos nocivos ao peso, já vem sendo aplicada em outros países. A Dinamarca criou, em 2011, um imposto sobre alimentos ricos em gorduras saturadas. No mesmo ano, a França aprovou um tributo sobre bebidas com adição de açúcar. Propostas semelhantes estão sendo discutidas na Finlândia, Suécia e Reino Unido.
 
Fonte: Exame

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Você sabe o que trata um gastroenterologista?

Dr. Bruno Sander, médico cirurgião e gastroenterologista. 
 
    Muitas pessoas se confundem e não sabem realmente qual o papel de um gastroenterologista. Por isso, o médico cirurgião Bruno Sander, explica qual a função dessa especialidade, porque a escolheu e a importância de cuidar do aparelho digestivo. 
 
Qual a função de um gastroenterologista? 
B.S - Diagnosticar e tratar as doenças que envolvem o aparelho digestivo.
 
O que levou você a escolher essa especialidade medica para atuar?
B.S - Sempre tive grande interesse na área clínica e cirúrgica que envolve o aparelho digestivo, seu funcionamento, doenças e funcionalidade, principalmente relacionado a tratamentos para a obesidade.
 
Para você quais são os desafios dessa profissão?
B.S - A falta de profissionais médicos qualificados e a deficiência de materiais e acesso aos métodos diagnósticos e terapêuticos.
 
Quais são as principais causas de doenças gástricas?
B.s - Hábitos alimentares pouco saudáveis, tabagismo, álcool, sedentarismo e o consumo excessivo de medicamentos associado a falta de uma rotina alimentar específica.
 
O que deve ser feito para a melhora do sistema digestivo?
B.S - Melhorar os hábitos alimentares e evitar alimentos muito condimentados e de difícil digestão.
 
Qual a importância de manter uma boa alimentação e da pratica de atividade física para manter a saúde do nosso aparelho digestivo?
B.S - Com a mudança destes hábitos alimentares e comportamentais, normalmente existe uma melhora acentuada intestinal e na perda de peso, melhorando a qualidade de vida do paciente.

sábado, 8 de junho de 2013

Riscos de doenças ligadas à obesidade são herdados de avó

Estudo foi realizado com camundongos fêmeas com obesidade moderada
 
Cientistas descobrem `salto de geração´ de problemas de saúde em ratos
 
Um estudo realizado por cientistas britânicos descobriu que os netos podem herdar de suas avós problemas de saúde ligados à obesidade, como cardiopatias e diabetes, mesmo que suas mães não apresentem indícios de tais doenças. As informações são da rede britânica de notícias BBC.

A obesidade é um problema que afeta vários países. No Reino Unido, por exemplo, a proporção de pessoas obesas em relação à população total já é a maior de toda a história. Derrame (nome popular do Acidente Vascular Cerebral – AVC) e diversos tipos de câncer estão entre os riscos dos problemas de saúde associados ao ganho de peso, segundo dizem os especialistas.

A obesidade moderada ocorre quando o indivíduo tem Índice de Massa Corporal (IMC) entre 30 e 34,9. O IMC é calculado dividindo o peso pela altura elevada ao quadrado.

Primeira geração. O estudo, da Universidade de Edimburgo, na Escócia, foi realizado com camundongos fêmeas com obesidade moderada, alimentados com uma dieta rica em gordura e açúcar antes e durante a gravidez.

Os cientistas concluíram que os riscos da obesidade eram passados para a segunda geração da prole, ao passo que não constataram nenhum dos efeitos negativos do sobrepeso na primeira geração dos filhotes.

Eles não souberam, no entanto, esclarecer os motivos pelos quais isso acontece. Entre as hipóteses, estão as diferenças no ganho de peso ou a alimentação com um determinado tipo de comida durante a gravidez.

Avanços. Os pesquisadores envolvidos acrescentam que ainda estão estudando os efeitos da pesquisa em humanos. Segundo eles, os experimentos são desafiadores, mas possíveis.

De acordo com Amanda Drake, da Universidade de Edimburgo, “dado o aumento da obesidade no mundo, é vital entender como as gerações futuras podem ser afetadas por isso”.

“Estudos realizados futuramente podem analisar essas tendências em humanos, mas precisariam levar em conta fatores genéticos, ambientais, sociais e culturais”, afirmou a especialista à rede BBC.

O estudo, publicado na revista científica “Endocrinology”, foi financiado por uma instituição de caridade que se volta para pesquisas sobre a saúde das grávidas.
Fortificação óssea da criança começa já no útero da mãe

Nova York, EUA. Crianças nascidas de mães que obtêm mais vitaminas da alimentação desenvolvem ossos mais fortes, mesmo depois de anos, de acordo com um novo estudo.

A pesquisa publicada no periódico “The American Journal of Clinical Nutrition” acompanhou cerca de 3.000 mulheres durante a gravidez e, em seguida, analisou se sua alimentação estava ligada à massa óssea de seus filhos após algum tempo. Os cientistas tiveram acesso ao registro do que as mulheres comiam a cada dia e mediram as concentrações de vitaminas no sangue. Então, quando as crianças estavam com cerca de 6 anos de idade, os pesquisadores realizaram exames de imagem para avaliar sua massa óssea.

O estudo descobriu que as crianças cujas mães consumiram mais proteína, fósforo e vitamina B12 durante a gravidez tinham uma maior massa óssea e maior conteúdo mineral ósseo.
 
Fonte: Jornal O Tempo

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Você sabe o que é disbiose intestinal?

 
Conheça as causas, sintomas e tratamento dessa doença, que favorece o aparecimento de inúmeras doenças e ganho de peso.
Seu intestino é preso, irregular ou solto demais?  Então vale a pena descobrir o que é a disbiose intestinal. O intestino é um imenso filtro capaz de favorecer ou impedir a entrada de determinados nutrientes e, até mesmo, de substâncias que podem ou não ser prejudiciais à saúde. Se a parede do intestino está em bom estado, os nutrientes são bem absorvidos e as toxinas presentes nas fezes não conseguem penetrar na corrente sanguínea. O contrário acontece quando suas paredes estão prejudicadas e a flora bacteriana está em desequilíbrio, gerando ou facilitando o aparecimento de doenças. 
Quando esta flora é abalada, o organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação portal. É a disbiose intestinal, transtorno no qual as bactérias da flora normal ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado, já que a capacidade de defesa orgânica diminui.
Segundo o gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamentos para obesidade, essa situação altera a mucosa intestinal, provocando aumento da permeabilidade a açúcares intactos e diminuição na seletividade na absorção de outras substâncias, como toxinas, bactérias, proteínas ou peptídeos não digeridos que ativam o sistema imunológico e o levam à fadiga.
 “A disbiose pode também ser causa ou coadjuvante no desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, bem como pancreatites, obstipação (a famosa "prisão de ventre"). Além de diarréia, alergias e intolerâncias alimentares, infecção vaginal recorrente, fibromialgia, mudança de humor, fadiga, síntrome do cólon irritável, câncer e por aí vai”, completou o especialista.
Situações como uso de medicamentos (antibióticos principalmente), estresse, uso de laxantes, infecções, dieta inadequada, constipação intestinal, podem fazer com que haja um desequilíbrio desta população bacteriana. “Os principais sintomas são a distensão abdominal, queimação e flatulência logo após a refeição, indigestão, diarreia, constipação, restos alimentares mal digeridos nas fezes, língua branca e mau hálito”, disse Sander.
Tratamento
De acordo com o médico, o tratamento é feito principalmente através da alimentação. “No início, devem-se retirar todos os alimentos possivelmente alergênicos e substituí-los por uma alimentação adequada, além do uso de probióticos”.
Ele alerta que ao perceber alguns desses sintomas é preciso passar por uma avaliação médica ou procurar um nutricionista para esclarecer dúvidas e montar um plano alimentar adequado.