segunda-feira, 3 de junho de 2013

Você sabe o que é disbiose intestinal?

 
Conheça as causas, sintomas e tratamento dessa doença, que favorece o aparecimento de inúmeras doenças e ganho de peso.
Seu intestino é preso, irregular ou solto demais?  Então vale a pena descobrir o que é a disbiose intestinal. O intestino é um imenso filtro capaz de favorecer ou impedir a entrada de determinados nutrientes e, até mesmo, de substâncias que podem ou não ser prejudiciais à saúde. Se a parede do intestino está em bom estado, os nutrientes são bem absorvidos e as toxinas presentes nas fezes não conseguem penetrar na corrente sanguínea. O contrário acontece quando suas paredes estão prejudicadas e a flora bacteriana está em desequilíbrio, gerando ou facilitando o aparecimento de doenças. 
Quando esta flora é abalada, o organismo fica sujeito à passagem de toxinas para a circulação portal. É a disbiose intestinal, transtorno no qual as bactérias da flora normal ficam em minoria e o organismo torna-se debilitado, já que a capacidade de defesa orgânica diminui.
Segundo o gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamentos para obesidade, essa situação altera a mucosa intestinal, provocando aumento da permeabilidade a açúcares intactos e diminuição na seletividade na absorção de outras substâncias, como toxinas, bactérias, proteínas ou peptídeos não digeridos que ativam o sistema imunológico e o levam à fadiga.
 “A disbiose pode também ser causa ou coadjuvante no desenvolvimento de doenças crônicas degenerativas como obesidade, diabetes, hipertensão arterial, bem como pancreatites, obstipação (a famosa "prisão de ventre"). Além de diarréia, alergias e intolerâncias alimentares, infecção vaginal recorrente, fibromialgia, mudança de humor, fadiga, síntrome do cólon irritável, câncer e por aí vai”, completou o especialista.
Situações como uso de medicamentos (antibióticos principalmente), estresse, uso de laxantes, infecções, dieta inadequada, constipação intestinal, podem fazer com que haja um desequilíbrio desta população bacteriana. “Os principais sintomas são a distensão abdominal, queimação e flatulência logo após a refeição, indigestão, diarreia, constipação, restos alimentares mal digeridos nas fezes, língua branca e mau hálito”, disse Sander.
Tratamento
De acordo com o médico, o tratamento é feito principalmente através da alimentação. “No início, devem-se retirar todos os alimentos possivelmente alergênicos e substituí-los por uma alimentação adequada, além do uso de probióticos”.
Ele alerta que ao perceber alguns desses sintomas é preciso passar por uma avaliação médica ou procurar um nutricionista para esclarecer dúvidas e montar um plano alimentar adequado.

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