quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Evitar exageros nas festas de final de ano é o melhor caminho para prevenir problemas gástricos

Intoxicação alimentar e alcoólica estão entre os problemas de saúde mais comuns nesta época do ano
 

Com a chegada das comemorações de final de ano, é preciso ficar atento à alimentação, já que é grande a oferta e as opções de comidas saborosas nesta época e muitas vezes há um exagero no consumo de alimentos. Segundo uma pesquisa do Ministério da Saúde, janeiro é o mês com maior ocorrência de doenças de origem alimentar.
 
O médico gastroenterologista Bruno Sander explica que deve-se observar bem os lugares onde serão feitas as refeições, como quiosques de praia, restaurantes e lanchonetes. “Os problemas gástricos e estomacais mais comuns nesse período são a intoxicação alimentar e alcoólica, gastroenterite e ressacas”.
 
Como prevenir
Para prevenir esses problemas, o médico ressalta a importância de beber bastante líquido para minimizar os riscos de desidratação, ingerir alimentos de fácil digestão como carboidratos e, quando necessário, usar medicamentos sintomáticos. “Quando os sintomas persistirem sem melhoras por mais de 48 horas ou se houver diminuição do estado geral do paciente busque um médico ou uma unidade de pronto-atendimento. Lembrando que com as crianças deve-se ter um cuidado redobrado”, destaca Sander.

Além disso, ele ressalta que é preciso evitar os excessos e usar o bom senso, já que engordar também está entre as consequências do consumo desenfreado. “Não será agradável nem para você, nem para seus acompanhantes, passarem o Natal ou o Réveillon com gastroenterite ou ressaca”.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Comer em excesso no final de ano desregula seu organismo

 
Horas de sono a menos e mudanças bruscas na rotina são atitudes que costumam desregular o relógio biológico das pessoas. Agora, mais um hábito entrou para essa lista: os exageros de fim de ano. Pelo menos é o que afirma uma pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, e publicada na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".

O estudo mostrou como ratos de laboratório que eram alimentados durante suas horas regulares de sono ajustaram seus relógios alimentares com o tempo e começaram a acordar antes e a ficar ansiosos pelo seu novo horário. Mas os ratos sem uma proteína chamada PKCy, continuavam a dormir normalmente. Isso pode desvendar novas explicações sobre o diabetes e a obesidade, que caracterizariam um relógio alimentar dessincronizado.

"Entender o mecanismo molecular de como comer na "hora errada" do dia dessincroniza os relógios em nosso corpo pode facilitar o desenvolvimento de melhores tratamentos para distúrbios associados à síndrome da fome noturna ao trabalho por turnos e ao jet lag", afirma Louis Ptacek, professor de neurobiologia da Universidade.

O relógio biológico é tão complexo quanto um relógio comum, composto por múltiplos genes que interagem para ligar e desligar orquestralmente para manter seu metabolismo durante o dia.

O relógio alimentar trabalha em paralelo com o ritmo circadiano, que controla os processos biológicos do corpo de acordo com as 24 horas do dia, dia e noite. É ele o responsável pelo consumo de alimentos, pela absorção de nutrientes e sua dispersão pela corrente sanguínea.

Assim, antes mesmo de nos alimentarmos, este relógio liga certos genes, que fazem, por exemplo, com que sentemos fome perto da hora do almoço. Mas esse relógio pode ser reajustado se mudarmos os padrões de alimentação, como aumentar a quantidade de comida como o horário das refeições. Por isso, cuidado com o exagero e a hora em que se alimenta no final de ano, o impacto pode ocorrer por todo o novo ano.

Fonte: Uol Ciência

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Paciente perde 26 quilos com o uso do balão intragástrico


Mesmo depois de retirar o balão, dona de casa engravida e volta ao mesmo peso em apenas 20 dias, graças à reeducação alimentar e mudança de hábitos que conseguiu com o auxílio do balão intragástrico.


Há exatamente dois anos, a dona de casa Lorenza Maria Silva de Pinho, de 34 anos, dava início a uma nova fase da sua vida. Em dezembro de 2011, ela pesava 78kg e depois de tentar várias dietas, optou pelo método do balão intragástrico para conseguir emagrecer, após assistir uma entrevista do médico Bruno Sander sobre o assunto.

Em apenas cinco meses, a dona de casa alcançou seu objetivo com o tratamento e em abril de 2012, retirou o balão pesando 26kg a menos. “Não tive nenhum mal estar ou dificuldade de adaptação com o balão. Além disso, a atenção que recebi durante todo o meu tratamento, pela equipe da clínica, foi fundamental para alcançar esse resultado”, garantiu.
 
Lorenza conta que desde o início da terapia, buscou fazer um acompanhamento nutricional e psicológico, além de inserir a prática de atividade física na sua rotina. “Depois de colocar o balão, passei a fazer esportes quatro vezes por semana e ainda hoje pratico musculação e treino aeróbico”.
 
Exemplo de força de vontade e determinação
Quando optou pelo tratamento a paciente já era mãe de três filhos e depois de retirar o balão ela teve uma nova gestação. Mas, a sua reeducação alimentar foi tão bem sucedida que durante a gravidez a dona de casa ganhou apenas 8 kg e 20 dias depois de ganhar o bebê já tinha voltado ao peso atual, 52kg.
“Indico o tratamento para todas as pessoas que precisam perder peso e possuem alguma dificuldade para isso. Sinto-me melhor e mais feliz, hoje, com 34 anos, do que quando tinha 20”, afirmou.

                                      Lorenza e o Dr. Bruno Sander em Workshop sobre o Balão


quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Repercussão do 1º Workshop de Pacientes Usuários de Balão Intragástrico da Clínica Sander

O 1º Workshop de Pacientes Usuários de Balão Intragástrico da Clínica Sander, promovido ontem, na Associação Médica de Minas Gerais, foi um sucesso. O encontro contou com a presença de vários pacientes que já realizaram o procedimento e outros que ainda estão em tratamento.

Durante o bate-papo os pacientes trocaram experiências e tiraram dúvidas com os especialistas que estavam presentes no evento, entre eles o médico Bruno Sander, a nutricionista Renata Rodrigues, a psicóloga Halina Rezende e a fisioterapeuta Carolina Barcelos.




A Clínica Sander agradece a todos pela presença!

O próximo encontro será em janeiro, fiquem atentos!

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

'Gordinho saudável' é um mito

Excesso de gordura ainda traz riscos à saúde, mesmo quando níveis de colesterol, pressão arterial
e açúcar são normais



Defendida por uma corrente de endocrinologistas e nutricionistas, a ideia de que um indivíduo com sobrepeso possa ser um "gordinho saudável" não passa de um mito, segundo uma nova pesquisa.

O estudo, conduzido por cientistas canadenses com mais de 60 mil pessoas, mostrou que o excesso de gordura ainda traz riscos à saúde, mesmo quando os níveis de colesterol, pressão arterial e açúcar são normais.

Divulgada na publicação científica "Annals of Internal Medicine", a pesquisa analisou resultados de mais de 1 mil outros estudos publicados sobre o tema.

Os pesquisadores do Hospital Mount Sinai, em Toronto, terminaram por contradizer a máxima de que o excesso de peso não implicaria necessariamente em riscos para a saúde desde que os indivíduos se mantivessem saudáveis de outras maneiras.

Mito
O levantamento concluiu que pacientes com sobrepeso cujo coração foi monitorado por mais de 10 anos não apresentaram qualquer melhora na saúde.

Os cientistas argumentam que os "gordinhos", apesar de metabolicamente saudáveis, têm, provavelmente, fatores de risco subjacentes que pioram com o tempo.

Responsável pelo estudo, Ravi Retnakaran disse à BBC: "Nossos resultados realmente colocam em dúvida a existência desse conceito de obesidade saudável".

"Os dados sugerem que tanto os pacientes que são obesos e metabolicamente doentes quanto os que são obesos, mas metabolicamente saudáveis, têm risco elevado de morte por doenças cardiovasculares. Nesse sentido, a 'obesidade saudável' pode ser considerada um mito."

A Fundação Britânica do Coração diz que a obesidade é um conhecido fator de risco para doenças cardiovasculares e as pesquisas mostram que não há nível saudável de obesidade.

Para a enfermeira chefe de doenças cardíacas Doireann Maddock, "mesmo se os níveis de pressão arterial, colesterol e açúcar no sangue estiverem normais, a obesidade ainda pode colocar o coração em risco".

Ela destaca a necessidade de uma mudança no estilo de vida em detrimento de uma preocupação exagerada com os fatores de risco individuais.

"Além de acompanhar seu peso, se você parar de fumar, começar uma atividade física regular e mantiver a pressão arterial e o nível de colesterol a um nível saudável, você pode fazer uma diferença na redução de seu risco de doença cardíaca."

"Se você está preocupado com seu peso e quer saber mais sobre as mudanças que você deve fazer , marque uma visita com o seu médico."

Fonte: G1

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

O que engorda mais?


Você evita o sanduíche pensando que pode ser calórico demais. Olha para o lado e pede um suco de laranja. Ops, a opção não é a mais certeira para quem está brigando contra a balança — para começo de conversa, as duas escolhas têm a mesma dose de calorias. E o suco pode ser mais enganador… A informação veio da Faculdade de Medicina Johns Hopkins, que recentemente divulgou os resultados de um estudo sobre a alimentação de 810 adultos entre 25 e 79 anos nos Estados Unidos.

Ao longo de um ano e meio, os voluntários foram acompanhados em duas etapas, com duração de seis meses cada uma. Na primeira, tiveram que retirar uma dose de bebida com açúcar por dia, fosse um suco ou um refrigerante. Na segunda, cortaram da ingestão diária uma porção de alimento sólido com o mesmo valor calórico do líquido.

Conclusão: a restrição de líquidos fez perder mais peso do que a de sólidos. Meio quilo contra 100 gramas no período. A razão é simples para a nutricionista Helena Novareti: "Quem faz dieta controla melhor o consumo de massas, carnes e petiscos". O abuso da bebida acaba acontecendo porque ela é digerida mais rapidamente e por isso a sensação de fome volta logo. No caso de itens sólidos, o que mais conta a seu favor é a mastigação. É durante esse processo que a sensação de saciedade já começa a ser produzida.

Um engano comum é pensar que substituir refrigerante ou suco industrializado por um suco de fruta natural irá resolver a questão da quantidade de calorias. Infelizmente, não vai. "Embora bem mais saudáveis, as frutas também têm seu açúcar, e, portanto, engordam. A dica para não exagerar é contabilizar os sucos naturais que você tomou dentro da recomendação de consumo de três frutas por dia", diz Helena. Um de laranja, por exemplo, já contém as três porções ( veja o infográfico "Quanto de fruta tem")

Para aqueles que estão pensando em optar pelas bebidas diet, light ou zero, atenção. "Elas possuem teores de adoçantes e conservantes muito elevados. E contêm fósforo, que compete com o cálcio, fazendo com que esse importante mantenedor dos ossos não seja absorvido", explica Adriana Passos, nutricionista.

A dica para refrescar-se sem culpa é dar preferência ao sumo de um limão ou maracujá misturado com um copo de água. Outra sugestão bem magrinha é mixar água aromatizada com uma fatia de abacaxi. Nesse caso, a variação das frutas ajuda a não enjoar dos sabores. E mais: se você alternar a bebida com a fruta in natura, garantirá ainda mais nutrientes. "É que, ao bater a fruta no liquidificador, as fibras, importantes no controle do peso, da glicose no sangue, do colesterol e do bom funcionamento intestinal, se perdem", esclarece a nutricionista Raquel Dammous.

Fonte: Saúde Abril

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Dr. Sander na Semana Brasileira do Aparelho Digestivo


Dr. Bruno Sander estará na XII Semana Brasileira do Aparelho Digestivo (SBAD), evento que congrega a as três grandes áreas da Gastroenterologia - a Clínica, representada pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG), a Endoscopia, liderada pela Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) e a Cirurgia capitaneada pelo Colégio Brasileiro de Cirurgia Digestiva (CBCD).

A SBAD será sediada no Centro de Convenções de Goiânia, de 24 a 27 de novembro. Serão quatro dias para a troca de experiências e atualização científica, com presença de renomados convidados internacionais e nacionais da especialidade.

Saiba mais em: http://www.sbad.org.br

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Efeito Sanfona: por que ocorre?


As nossas células de gordura são formadas ainda na infância e quando se come muito e de forma desequilibrada, estas células incham, se dividem e aumentam. Essas células não são perdidas quando engordamos, elas permanecem no nosso corpo.

O cérebro interpreta a eliminação de peso como uma ameaça à integridade do organismo e "queima" menos calorias, ou seja, o metabolismo se torna mais lento. É uma forma de preservação, para que o peso perdido possa voltar. É assim que ocorre o efeito sanfona.

Como o cérebro tende a manter o maior peso adquirido é preciso manter o mesmo peso por um tempo relevante para que o organismo se adapte a esse novo peso.

As pessoas devem se conscientizar que estar acima do peso é um problema sério e que deve ser tratado de forma equilibrada e consciente, respeitando o corpo e suas necessidades.

O efeito sanfona também causa sérios riscos à saúde. Como o enfraquecimento do sistema imunológico, doenças coronarianas, hipertensão, colesterol elevado e outras dislipidemias.

Para sair do efeito sanfona é importante deixar as dietas de lado e manter uma alimentação equilibrada para o resto da vida. As vantagens são inúmeras, desde que você mantenha a nutrição adequada das células, para que exerçam suas funções corretamente.

O lado ruim é que emagrecer com saúde leva mais tempo e requer maior disciplina e força de vontade já que o organismo precisa se adaptar à nova alimentação.

Alguns estudos relacionam o efeito sanfona com riscos para saúde, como um sistema imunológico mais prejudicado e risco para doenças coronarianas, hipertensão, colesterol elevado e outras dislipidemias. Para evitar tais doenças é fundamental ter bons hábitos alimentares e praticar atividade física regularmente. Assim, ocorre a manutenção do peso desejado, que se estende por toda a vida.

Fonte: Mais Equilíbrio

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Obesidade é grande vilã para o desenvolvimento do diabetes

Especialista alerta que a combinação obesidade e diabetes pode ser desastrosa


A obesidade é um fator preponderante para o desenvolvimento do diabetes, principalmente do tipo II, que também é conhecido como diabetes do adulto. Ele corresponde a 90% dos casos da doença e ocorre geralmente em pessoas obesas com mais de 40 anos de idade. Porém, tem aparecido cada vez mais em jovens, também em virtude de maus hábitos alimentares, sedentarismo e o stress da vida urbana.

O médico cirurgião e especialista em gastroenterologia Bruno Sander ressalta que a relação obesidade e diabetes é muito perigosa. “O aumento da massa gordurosa, principalmente abdominal (visceral) está ligada à resistência à insulina, ou seja, à maior dificuldade da insulina colocar a glicose para dentro das células”.
 
O problema se agrava se o paciente tiver predisposição genética para desenvolver diabetes, pois neste caso o pâncreas é mais suscetível à deficiência na produção de insulina. “Por isso, ao cuidar do peso as chances de desenvolver essa doença diminuem consideravelmente”, reforçou Sander.

Para saber se uma pessoa está acima do peso basta fazer um cálculo simples e verificar o Índice de Massa Corporal (IMC), dividindo-se o peso pela sua altura e multiplicada por ela mesma (peso/altura²). Se o resultado for maior que 25 caracteriza sobrepeso e se for maior que 27 já é indicado o uso do balão intragástrico. Para o gastroenterologia “nunca é demais afirmar a importância de mudança de estilo de vida, mas o surgimento do balão intragástrico tornou-se um coadjuvante no tratamento da obesidade. Trata-se de uma ferramenta de grande ajuda por sua segurança e eficiência no tratamento da obesidade, e consequentemente melhora e controle da diabetes”.
 
O especialista considera lamentável a dificuldade que a maioria das pessoas encontra para melhorar os hábitos de vida. Segundo ele, mudanças consistentes na alimentação e atividade física moderada é a melhor solução para prevenir, tratar e afastar o fantasma da obesidade. “A dieta hipocalórica é fundamental, sendo que quem tem diabetes deve restringir ainda mais os carboidratos rapidamente absorvíveis, como o açúcar, doces, e frutas com pouca fibra”, afirma.

Por ser pouco sintomático o diabetes na maioria das vezes permanece por muitos anos sem diagnóstico e tratamento, o que favorece a ocorrência de suas complicações no coração e no cérebro. “A obesidade predispõe o organismo a uma série de doenças como a hipertensão e alterações do colesterol. Por isso, ela deve ser prevenida e tratada. Emagrecer é fundamental no sucesso do tratamento do diabetes”, destaca o médico.

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Obesidade infantil pode favorecer puberdade prematura em meninas

 
Pesquisa mostra que mamas estão se desenvolvendo mais cedo agora do que há 16 anos
 
As meninas dos Estados Unidos estão desenvolvendo seios cada vez mais novas, e a obesidade parece explicar em grande parte esse fenômeno. É o que sugere um novo estudo do Cincinnati Children's Hospital Medical Center (EUA) publicado dia 04 de novembro na revista Pediatrics. Os pesquisadores descobriram que, entre 2004 e 2011, as americanas normalmente começaram a desenvolver os seios em torno dos nove anos de idade. E aquelas que estavam acima do peso ou obesas começaram mais cedo - geralmente quando com cerca de oito anos.

Os resultados são baseados em 1.200 meninas de três cidades norte-americanas. Segundo os autores, as meninas negras desenvolviam os seios antes das hispânicas, brancas e asiáticas. A equipe comparou esses resultados com um estudo feito em 1997 analisando os mesmos pontos e descobriu que as meninas, principalmente as brancas, foram claramente amadurecendo mais cedo nos últimos anos - 21% delas tinha começado a desenvolver seios antes de 9 anos de idade, contra 11% no estudo anterior, por exemplo. As meninas negras pareciam estar se desenvolvendo mais cedo também: eram 22% com desenvolvimento iniciado antes de oito anos entre 2004 e 2011, contra 15% em 1997. A partir dos dados coletados, verificou-se que o aumento do peso corporal foi responsável por grande parte da diferença entre os dois estudos.

É possível também que outros fatores estejam influenciando esse desenvolvimento, incluindo produtos químicos ambientais que podem prejudicar a atividade hormonal, como alguns pesticidas. Falta de exercício na infância e dietas pobres em fibras e ricas em carnes e laticínios também têm sido suspeitas de contribuir para a puberdade precoce. Mas nenhuma dessas suposições ainda foi comprovada.

Por que as pessoas devem se preocupar com o fato de a puberdade estar chegando mais cedo? Segundo os pesquisadores, estudos constataram que meninas que amadurecem mais cedo estão mais propensas a ter mais problemas com baixa autoestima e depressão. Além disso, a puberdade precoce tem sido ligada a riscos para a saúde em longo prazo, como menstruação precoce e risco aumentado de câncer de mama. E a obesidade infantil por si só também tem consequências, afirmam os cientistas. De acordo com a equipe, a mensagem que fica é para os pais, que devem prestar mais atenção na dieta de seus filhos e incentivar a prática de exercícios desde os primeiros anos de vida.
 
Fonte: Portal Minha Vida

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Oficina de Balão Intragástrico da SOBED reúne profissionais de várias regiões do País

Dr. Bruno Sander ao lado de especialistas do país inteiro.
 
O diretor clínico da Clínica Sander, Dr. Bruno Sander, participa de curso no Hospital Sírio Libanês, ao lado de especialistas de todo o país.
 
Realizada em São Paulo, nos dias 25 e 26 de outubro, a Oficina de Balão Intragástrico reuniu médicos do Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. A parte teórica aconteceu no Hospital Nove de Julho e as palestras foram ministradas por: Manoel dos Passos Galvão Neto, Ricardo Anuar Dib, Leonardo Vanzato e pela equipe multidisciplinar da Allergan.

A parte prática da oficina, que tem como objetivo oferecer uma experiência completa aos associados, foi realizada no Hospital Ipiranga – Centro de Treinamento da SOBED - e contou com o acompanhamento de Ricardo Anuar Dib, Jimi Scarparo, Manoel dos Passos Galvão Neto, Eduardo Grecco e Gerônimo Franco.
De acordo com o coordenador, Ricardo Anuar Dib, trata-se de uma imersão na atividade de colocação e retirada de balão intragástrico. "O programa contempla desde o que é a obesidade, como funciona o balão, a abordagem do paciente, preparação e orientação pré e pós-colocação, retirada, treinamento'hands on' e o procedimento de passagem do balão realizado em pacientes”, completa.
“A proposta é fazer com que os profissionais conheçam os procedimentos e saibam executá-los”, conclui Dib. A oficina contou com o apoio da Fujinom Fujifilm e Allergan.  

Fonte: Sobed

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Jovens com obesidade são mais receptivos à propaganda de fast food

 
Estudo mostra que pode haver uma relação entre publicidade e aumento de peso
 
Um novo estudo do Norris Cotton Cancer Center do Dartmouth-Hitchcock Medical Center (EUA) afirma que adolescentes e adultos mais jovens com obesidade podem ser mais receptivos a anúncios de TV sobre fast food do que aqueles que não são obesos. O trabalho foi publicado na edição de novembro do American Journal of Preventive Medicine.

A pesquisa incluiu 2.541 participantes, entre 15 e 23 anos, que viram um conjunto aleatório de quadros de anúncios de fast food com marcas removidas. Após essa sessão, eles foram questionados sobre quais anúncios assistiram, se eles gostaram e se poderiam citar a marca. Com base em suas respostas, os adolescentes e jovens receberam uma pontuação que reflete a sua receptividade aos anúncios de alimentos. Aqueles com pontuações mais altas eram mais propensos a ter obesidade do que aqueles com menor pontuação.

Os autores afirmam que não foi possível determinar o que vem primeiro - ser receptivo a anúncios de fast food ou a obesidade - e afirmaram que mais pesquisas são necessárias para entender melhor a relação entre a publicidade de alimentos e o risco de obesidade. Segundo os cientistas, os resultados abrem portas para uma melhor compreensão das influências que levam à obesidade juvenil e que quanto mais se sabe sobre como o marketing influencia os adolescentes e adultos jovens, mais capazes são os pais e profissionais de saúde em ajudar os jovens a fazer boas escolhas.

 
Fonte: Minha Vida

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Paciente perde 17 kg em apenas três meses com o Balão Intragástrico

 
Há pouco mais de três meses, a cabelereira Ana Carolina de Oliveira, de 36 anos, dava início a uma nova etapa da sua vida. Disposta a eliminar 23 kg, ela optou pelo uso do Balão Intragástrico para perder peso, depois que ficou conhecendo o método por meio de uma cliente que teve excelentes resultados com o tratamento. “Eu precisava de uma alternativa e um incentivo para mudar meus hábitos, sair do sedentarismo e fazer uma reeducação alimentar. O balão têm ajudado muito”.
O ritmo acelerado de trabalho, o stress e a ansiedade fizeram com que a cabelereira ganhasse alguns quilos a mais nos últimos anos. Quando começou o tratamento em julho desse ano, ela pesava 99 kg e em apenas três meses, já conseguiu eliminar 17 kg. “Meu objetivo é chegar aos 76. A cada mês percebo mais facilidade em perder peso devido a minha mudança de hábitos. Nas últimas três semanas cheguei a emagrecer 8 kg”.
Desde o início do tratamento, ela iniciou um acompanhamento nutricional rigoroso e começou a praticar atividade física. “Antes de colocar o balão eu estava completamente sedentária. Hoje, cuido da minha alimentação e pratico corrida três vezes por semana, além de fazer treino aeróbico”.
Ana conta ainda, que não teve nenhuma dificuldade com o método. “Meu organismo teve uma ótima adaptação ao balão desde o início do tratamento e não tive mal estar. Estou muito feliz com os meus resultados”.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Saiba como conseguir mudar seus hábitos

 
Comportamentos podem ser mudados quando prestamos atenção às nossas ações
 
Nossos dias são repletos de muitas atividades. E boa parte delas são repetições de ações que executamos há anos. Fazemos muitas coisas iguais todos os dias: acordar, tomar banho, comer, nos vestir, etc. Seguimos um padrão de comportamento e com isso determinamos nossas ações. Boa parte do que fazemos no nosso dia a dia são hábitos e configuram nossa rotina diária. 
 
Hábitos são comportamentos que assimilamos através da repetição de uma ação e assim criamos um processo de aprendizado e internalização do conceito. Com o passar do tempo, deixamos de agir de forma consciente e essas ações repetitivas se tornam automáticas e inconscientes. 
 
Você pode lembrar-se agora de muitos e muitos aprendizados que hoje são parte de você nas suas ações. Por exemplo, o caminhar, falar e até mesmo o dirigir. No começo de qualquer processo novo, as pessoas precisam de muita atenção e concentração para conseguir ter o resultado desejado. Com o passar do tempo, o aprendizado se torna sabido e conhecido, com isso, o conceito fica internalizado. 
 
Quando um comportamento que antes era novo e exigia muito esforço passa a ser incorporado se tornando um hábito, deixa o cérebro livre para observar e pensar outras coisas, deixando espaço para o novo. Assim a mente se mantém viva, em pleno movimento. 
 

A força da repetição

Alguns hábitos foram criados de forma consciente por nós mesmos para nos proporcionar bem-estar. Mas outros, infelizmente, precisamos de atitude para mudar o que está ruim, como, por exemplo, comer além da conta ou ser sedentário. Excesso de comida só faz mal, e não praticar atividade física é um descuido grande com o próprio corpo. 
 
Se as pessoas estão atentas ao que estão fazendo, podem mudar isso, se assim for necessário, adquirindo hábitos saudáveis. Caso contrário, manterão uma repetição que poderá não ser nem um pouco saudável. 
 
Você já parou para pensar em seus hábitos? Quais são as atividades do seu dia a dia que você repete constantemente? Você faz isso por opção ou se sente sem escolha? Esta pergunta pode ajudá-lo a perceber muitas ações que você vem fazendo. Será que alguns dos seus comportamentos te prejudicam, ou quem sabe, até mesmo lhe fazem mal? Será que isso lhe impedindo de crescer e ter sucesso na vida? 
 

Afinal, como mudar um hábito?

Se você está disposto a mudar um comportamento seu, tenha em mente qual sua ação nova e quais resultados você espera daqui para frente. Porém, é importante que você analise bem a situação que vive antes de tomar uma atitude radical de mudança, sem preparo ou estratégia. Esse tipo de ação desorganizada é tão nociva quanto um mau hábito. 
 
A mudança de hábito pode ser feita em etapas, que dividi em perguntas:

1) Conscientização do problema: o que você quer mudar?
2) Quando você começou a ter esse tipo de comportamento?
3) Quais são os ganhos (ou recompensas) que você tem ao realizá-lo?
4) O que você perde por repetir constantemente esse tipo de hábito?

Depois, é o momento de pensar qual será o plano de ação para mudança. Veja alguns passos: 
  • Comece aos poucos (evito que a mudança seja considerada algo estressante e que necessite de muita energia sua para realização). Escolha um comportamento por vez e assimile o novo hábito de forma gradual. Uma boa dica é começar pequeno, escolher algo de um tamanho que não lhe cause desconforto e mudar devagar. Mais importante que a velocidade é a direção e o ritmo que você mantém para ter os resultados desejados
  • Tenha uma meta bem clara e objetiva. Quando mais você for especifico no que deseja mudar, maior a chance de sucesso duradouro
  • Seja auto-motivador: tenha estímulos que lhe motivem ao longo de sua jornada. Seja um bom treinador de você mesmo
  • Observe as pessoas que estão a sua volta que já sabem desenvolver o que você está buscando alcançar. Lembre-se que você pode aprender muito com essas pessoas. Aprenda a observar tudo a sua volta
  • pessoas de sucesso têm comportamentos que você deseja ter e também são pessoas de atitude. Aprenda a olhar com atenção o modo como fazem suas escolhas e agem perante a vida.
Fonte: Portal Minha Vida

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dr. Bruno Sander fala sobre o Balão Intragástrico, no Opinião Minas

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, metade da população dos países mais industrializados está acima do peso. No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, restringiu a venda de inibidores de apetite, a partir do ano de 2009. Desde então, muitas pessoas que não querem recorrer à cirurgia, buscam novos procedimentos para tentar emagrecer e fazer uma reeducação alimentar. Um dos mais procurados é o Balão Intragástrico, que o especialista Bruno Sander, explica em entrevista para o programa Opinião Minas, confira!
 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Balão Intragástrico Orbera™ após a gravidez pode auxiliar no emagrecimento com saúde

 

Após a gestação surge uma das maiores dificuldades para algumas novas mamães: perder peso. Retomar a forma que o corpo tinha antes da gravidez é uma das tarefas mais difíceis que algumas mulheres enfrentam, mas há meios de viabilizar o emagrecimento sem prejudicar o bebê, que por muito tempo depende dos nutrientes vindos do leite materno. O Balão Intragástrico Orbera™ (conhecido também como balão gástrico) pode auxiliar no processo de perda de peso através de um emagrecimento saudável, como tratamento de pessoas com IMC a partir de 27 kg/m².

“Durante a gestação, é comum algumas mulheres se descuidarem da alimentação, passando a comer em dobro e sem a observação sobre a qualidade nutricional dos alimentos, o que faz com que engordem mais do que deveriam. Aliado a isso, fatores como stress e ansiedade pós-parto, somados à falta de tempo com a chegada do bebê, torna o processo de emagrecimento mais difícil. Por este motivo, o balão intragástrico pode ser uma boa indicação, ao impulsionar o emagrecimento sem interferir no organismo da mamãe”, explica Liliam Francisco, nutricionista e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica.

O dispositivo inserido no estômago por endoscopia proporciona saciedade, uma maior chance de reeducação alimentar e consequente manutenção do peso por mais tempo. “A indicação não deve ser realizada antes do fim da amamentação, pois a saciedade que o balão intragástrico proporciona pode fazer com que a mãe consuma menor quantidade de alimentos que fornecem nutrientes importantes para ela e para o bebê nesta fase”, explica a endocrinologista Monica Palmanhani, membro da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Mas para as mulheres que por algum motivo não possam amamentar, o balão intragástrico pode ser indicado com cerca de um mês após o parto, seja ele normal ou cesariana.

A Dra. Monica completa com um aviso: “É importante que todas as mulheres se cuidem antes e durante a gestação, pois o excesso de peso pode trazer complicações durante esse período, como o diabetes gestacional e a hipertensão arterial, que também podem interferir na saúde do bebê”.

Fonte: Sistema Orbera

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Balão Intragástrico é a bola da vez para quem quer perder peso

Isabela Grecco, produtora de eventos e balonada.
 
Dr. Bruno Sander conta sobre sua experiência como balonado e do aumento crescente pela técnica do Balão Intragástrico, em entrevista para a revista Viver Brasil.
 
Ele se tornou popular com a proibição de medicações antiobesidade, retiradas pela Anvisa do mercado. Basta fazer uma busca online.  Blogs, discussões nas redes sociais, páginas inteiras em que os balonados – como são chamados aqueles que fizeram o procedimento de colocação do balão intragástrico, bola de silicone esférica com 400 ml a 700 ml de soro fisiológico colorida com azul de metileno – contam suas experiências com o objeto que ocupa 70% do estômago. A meta é emagrecer. Sem cortes e histórico de grandes complicações, o método ganha cada vez mais adeptos e uma pergunta – serve para todo mundo? Não, não serve. Apesar de o público apto para o balão ser bem amplo, há exceções e uma série de variáveis que exigem muito comprometimento, e acompanhamento, para dar certo. É preciso mudar hábitos alimentares, fazer exercícios físicos, ter apoio psicológico. É cada vez mais corriqueiro ver noivas que querem emagrecer e resolvem colocar o balão duas semanas antes do casamento e o tiram um dia antes da festa. 
 
Ou aquela pessoa que deseja ir a um evento especial e não está se sentindo bem com o seu corpo. Na discussão, especialistas se dividem. Há aqueles que não veem problemas no uso indiscriminado, enquanto outros advertem que ainda não há na literatura médica grandes estudos sobre a técnica. O fato é que, além do preço considerado alto – que varia entre oito mil a 10 mil reais –, o viés imediatista para o emagrecimento pode ser um tiro pela culatra. É preciso tratar o todo para ter chances reais de os quilos perdidos não voltarem nunca mais.
Essa é a meta da produtora de eventos Isabela Grecco, 30, que, depois do fim de um relacionamento, da perda do controle da balança e de problemas de hipertireoidismo, resolveu apostar no balão intragástrico como alternativa para o emagrecimento. Menos de 20 dias depois do procedimento, ela já comemora 7 kg a menos – a meta é perder 20. Diz que colocar o balão foi uma mudança radical na vida. De baladeira, a moça agora só sai à noite para o extremamente essencial. Parou de beber, e a comida passou a ser saudável. “Quem faz eventos tem uma rotina muito louca e, às vezes, não dá nem para fazer uma refeição saudável. A gente come o que aparece pela  frente. E isso leva a um descontrole”, conta. Os lanchinhos saudáveis e frutas passaram a ser companheiros de Isabela, que diz seguir rigorosamente o que a nutricionista tem pedido a ela. “Como, atualmente, 1/3 do que comia antes. E, posso garantir, fico muito satisfeita. Comia além do que precisava”.
 
A experiência com o balão tem sido tão positiva que Isabela resolveu criar um blog, o Agora Vai, com uma amiga, a cantora Ana Luiza Nolli Merrighi, 39. Nolli, como é chamada pelos amigos, foi a primeira a ter o desejo de tentar emagrecer com o balão. Falou com Isabella e as duas decidiram fazer o procedimento com dias de diferença. A cantora teve síndrome do pânico há um ano e meio. No processo, saiu de 68 quilos para 92 quilos. Ao contrário de outras épocas, em que engordar e emagrecer era corriqueiro e fácil, em sua vida, quando Nolli precisou perder peso, não conseguiu. “Ouvia falar do balão há algum tempo – minha tia e duas amigas colocaram e deu tudo certo. Corri atrás de informações, esclareci vários pontos com o meu médico e resolvi pelo procedimento”. Menos de um mês com o balão, a vida está em processo de adaptação. Ela define os três primeiros dias como horrorosos, salvos pela tríade isotônico, água de coco e picolé. Refluxo, náuseas e dores de estômago foram os principais sintomas. Agora, com acompanhamento psicológico, o passo é controlar a ansiedade e mudar a relação com o alimento. “Afinal, sou de uma família de italianos. Cresci em volta da mesa em que todos os eventos envolviam comida, bebidas e tudo mais”, diz.
 
A colocação do balão é um procedimento simples, que dura alguns minutos, e o paciente pode ou não estar sedado. Na prática, o balão gástrico é introduzido vazio, com uma câmera de endoscopia. Quando chega ao estômago, é preenchido com o soro e colorido com o corante azul, de metileno. Tudo para que, se ocorrer acidentes e ele for perfurado, o líquido faça a urina sair azul, dando o sinal de alerta. Já o desconforto sentido por Nolli tem razão de ser. Nos primeiros dias, o estômago sente o balão como um corpo estranho que precisa ser eliminado. As contrações do estômago provocam dor, náuseas, refluxos e vômitos. O desconforto é temporário e dura de três a 15 dias. Em média, o balão pode ficar no estômago de seis a oito meses. Tem que ter acompanhamento médico mensal, além de psicológico, nutricional e de preparo físico. Os ganhos podem ser compensadores, com perda acima de 10% do peso total e, dependendo do paciente, chegar a quase 40% de perda do peso total.
 
Paciente da Clínica Sander fala sobre o sucesso do seu tratamento
  
A retirada do balão é considerada pela maioria dos balonados como o teste definitivo para o tratamento. A dona de casa Ana Márcia Ferreira dos Santos, 31, passou de 76 kg para 107 kg com o nascimento do filho, há 12 anos. Colocou o balão em fevereiro deste ano e o retirou em julho. Perdeu 25 kg e gostaria de perder mais quatro. Com o balão, mudou seus hábitos alimentares. Sem ele, num rasgo de sinceridade, diz que antes comia besteiras todos os dias. Hoje limita-se aos finais de semana. Depois de julho, perdeu algum peso, mas acha que essas falhas contribuíram para que não alcançasse a meta. “Dei uma relaxada na minha alimentação. Agora estou fazendo a dieta da sopa para conseguir perder mais peso”, diz.
 
De médico a paciente
 
Especialista no procedimento endoscópico de introdução e retirada do balão intragástrico, o médico Bruno Sander resolveu, há dois anos, testar o procedimento em si. “Sempre briguei com a balança. Em novembro de 2011, estava com 126 kg. Foi um paciente que me falou: ‘doutor, por que o senhor não coloca também o balão?’. Minha desculpa rotineira era que não havia alguém em quem confiasse para fazer o procedimento. Até que conversei com meu preceptor de um curso no hospital Sírio Libanês e ele se dispôs a colocá-lo. Foi rapidinho. Com o balão, acompanhamento e exercícios, passei a pesar 85 kg”, conta.
 
O fato de o balão intragástrico se tornar um filão não preocupa o médico. Ele mesmo reconhece que meses como setembro, outubro e novembro são os mais procurados por aqueles que estão mirando as férias e o verão. O acompanhamento do paciente e a mudança de hábitos, em sua opinião, vão garantir os bons resultados. Há também várias pessoas que, mesmo com o índice de massa corpórea (IMC) abaixo de 27 – índice indicado para o balão intragástrico –, insistem em fazer o procedimento. “Não coloco, mas sempre tento explicar que ele não precisa de um balão para emagrecer, bastam mudanças de hábito”, diz. 
 
No caso de seus pacientes, Sander faz questão de marcar uma consulta mensalmente para acompanhar a alimentação e as atividades físicas. Não há nenhum exame para ver o posicionamento do balão, à exceção se o paciente reclamar de dores ou desconfortos anormais. Outra indicação é que, se o paciente perceber a urina azul, deve ligar para o médico imediatamente. Tudo porque, o balão pode passar do estômago para o intestino, obstruindo este último. A retirada, nesse caso, só com cirurgia. 
 
Leia a matéria completa acesse:
 
Fonte: Revista Viver Brasil - Outubro 2013

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Dr. Bruno Sander participa de congresso, em Berlim.

 
Até o dia 16 de outubro, o médico cirurgião e gastroenterologista Bruno Sander, especialista em tratamento de obesidade com o uso do Balão Intragástrico, participa do Congresso Europeu de Gastroenterologia (EGW), em Berlim. Durante a semana, o médico irá participar de aulas, apresentações e acompanhar casos clínicos com especialistas do mundo todo.  

terça-feira, 8 de outubro de 2013


Dr. Bruno Sander fala sobre a técnica do Balão Intragástrico para o tratamento da obesidade, no Jornal da Alterosa.


Na última sexta-feira, dia 4, o Jornal da Alterosa 1ª edição exibiu uma entrevista com o Dr. Bruno Sander sobre o uso do Balão Intragástrico para a perda de peso. A repórter Regiane Moreira entrevistou profissionais sobre o procedimento, conversou com a empresária Pollyanna Azevedo, que perdeu 25kg com a técnica e ainda a cantora Nolli que acabou de colocar o balão e tem narrado a experiência pela internet.
 
Acesse o link abaixo e assista o vídeo com a entrevista completa:
 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Balão intragástrico é o 'queridinho da vez' para quem quer emagrecer

 

Proibição da venda de inibidores de apetite pela Anvisa, aumento do índice de obesidade no país e complicações e riscos da cirurgia bariátrica influenciam opção de quem quer e precisa perder peso.

Apesar da Sociedade Brasileira de Endoscopia Digestiva (SOBED) não ter os números de quantos balões intragástricos são colocados no Brasil anualmente, a alta demanda é sentida pelos próprios médicos. Cirurgião geral, gastroentorologista, endoscopista e especialista em tratamento de obesidade com balão intragástrico, Bruno Sander afirma que a explosão da demanda foi sentida de um ano e meio para cá e coincide com a decisão da Anvisa de proibir os inibidores de apetite. “Desde 2009, a cada ano que se passa, a colocação do balão cresce 50% em relação ao ano anterior. Em 2012, eu colocava 25 balões por mês. Neste ano, são 35 a cada 30 dias”, revela.

Balão intragástrico: entenda o procedimento
Qualquer pessoa que tem o IMC maior que 27 pode fazer a colocação do balão intragástrico que fica 6 meses no estômago do paciente. Bruno Sander explica que é considerado obeso quem tem o IMC acima de 30. Grávidas e pacientes que já fizeram alguma cirurgia no estômago não podem passar pelo procedimento. “Se uma mulher engravidar com o balão, precisa retirá-lo imediatamente”, observa.

A colocação do balão intragástrico pode ser repetida quantas vezes o paciente quiser desde que respeitado um intervalo de dois meses. “É uma proposta de emagrecimento saudável, não há nada que agrida o organismo, é apenas um impulso mecânico para causar saciedade no paciente. É um paliativo”, explica Jimi Scarparo.

Crianças podem colocar o balão 
Crianças acima de 12 anos podem colocar o balão intragástrico desde que tenham um laudo psiquiátrico que comprove a maturidade do paciente para entender o procedimento e mudar o estilo de alimentação. É indispensável também o acompanhamento dos pais em todo o processo. “No caso de crianças e adolescentes, pai e mãe são diretamente responsáveis. Se os pais não colaborarem, o resultado não será satisfatório, é preciso uma mudança alimentar da família toda”, afirma Bruno. 
Nesses casos, Bruno enumera os fatores principais para realizar o procedimento: “a criança tem que querer perder peso; os pais têm que estar dispostos a mudar os hábitos alimentares e a obesidade”. Segundo ele, uma criança obesa tem 90% de chance de ser tornar um adulto obeso. “Isso pode gerar uma série de problemas de saúde”, explica. 

Pode estourar?
O balão é feito de silicone e preenchido com soro e corante azul. “Caso ele se rompa, a urina sai dessa cor. Isso não representa risco. O que precisa ser feito é a substituição”, explica Bruno Sander. O médico alerta, entretanto, que se o balão não for retirado e substituído existe um risco de o material descer para o intestino e obstruí-lo. “Isso é muito raro. A descrição da literatura médica aponta o rompimento em dois pacientes para cada mil”, diz. 

Ele conta que o Brasil registrou um caso desses em 2002. “O balão se rompeu, o paciente não procurou o médico porque já estava próximo à data de retirada e precisou passar por uma cirurgia”, explica. Nos raros casos em que o rompimento acontece, o produto é retirado também por endoscopia. 

Recuperação 
Os sete primeiros dias são considerados período de adaptação e o paciente pode ter vômitos e dor. “Pacientes relatam uma dor parecida com a cólica menstrual, dor em aperto, como se uma mão estivesse apertando e soltando o estômago”, explica. É importante dizer que o limiar de dor é individual e alguns pacientes podem achar o incômodo mais forte. 

Quando começar a se exercitar 
O paciente pode retornar ao trabalho entre três e cinco dias após colocar o balão. As atividades físicas são recomendadas 15 dias após o procedimento. 

Resultados 
Jimi Scarparo diz que ainda existem poucos estudos que avaliam a eficiência da colocação do balão intragástrico. “O índice médio de emagrecimento é 20% do peso total. Dos que emagrecem, 60% voltam a engordar”, afirma. Novamente, o especialista aponta a falta de empenho do paciente. “Aquele que não se propõe a mudar a vida e não consegue sustentar hábitos saudáveis vai engordar novamente”.

Bruno Sander diz que os pacientes que conseguem manter o peso perdido por até um ano após o procedimento, a porcentagem de ganho cai drasticamente e a tendência é manter. “A literatura médica mundial aponta que 20% dos pacientes ganham até metade do peso que perderam no primeiro ano após a colocada do balão e 80% tendem a ter um reganho de peso de até 10% do que perderam também no primeiro ano”.
Fonte: Site Saúde Plena - Portal UAI